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Ao discutir currículo, Tomaz Tadeu da Silva (1999) entende que as teorias críticas e pós-críticas
Gabarito comentado
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A alternativa E é a correta. Vamos analisar o motivo e entender por que as outras alternativas estão incorretas.
Tomaz Tadeu da Silva, ao discutir currículo, faz uma análise crítica sobre a seleção dos saberes e conteúdos educacionais. Segundo ele, as teorias críticas e pós-críticas articulam a seleção dos saberes e conteúdos com a promoção de certas identidades, que, por sua vez, revelam relações de poder em jogo na sociedade. Dessa maneira, ele enfatiza como o currículo não é neutro, mas está imbuído de valores e interesses específicos que refletem e perpetuam as relações de poder existentes.
Justificativa para a alternativa correta (E):
A alternativa E é correta porque reflete a visão de Tomaz Tadeu da Silva sobre a natureza política do currículo. Ele argumenta que o currículo é uma construção social que promove certas identidades e marginaliza outras, revelando as relações de poder vigentes na sociedade. Essa perspectiva é fundamental para as teorias críticas e pós-críticas, que buscam desvelar e transformar essas dinâmicas de poder na educação.
Análise das alternativas incorretas:
A - Esta alternativa fala sobre distinguir conteúdos tradicionais dos novos e valorizar os interesses dos estudantes. Embora importante, não captura a essência da análise crítica das teorias de Tomaz Tadeu da Silva sobre as relações de poder no currículo.
B - A alternativa sugere uma reorientação do currículo para atender às demandas do mercado de trabalho e promover a ascensão social. No entanto, essa ideia não se alinha com a visão crítica de Silva, que vê o currículo como uma ferramenta política e não apenas econômica.
C - Esta alternativa foca na promoção de um elevado nível de cultura em contraposição à cultura de massas. Embora relevante, não reflete diretamente a análise das relações de poder e identidade que Silva destaca em suas teorias críticas e pós-críticas.
D - Aqui, sugere-se uma crítica à existência de currículos e a proposição de modelos educativos libertários. Isso está mais alinhado com algumas vertentes radicais da educação, mas não com a abordagem específica de Tomaz Tadeu da Silva, que não propõe a abolição do currículo, mas sim a sua crítica e transformação.
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