Em nenhuma hipótese, a marcação numérica deve ser feita dire...
documentação.
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A alternativa correta para esta questão é: E - Errado.
A questão aborda o tema da marcação numérica e documentação museológica, um componente essencial na gestão de acervos em museus. A marcação numérica é a prática de atribuir um número único a cada objeto de um acervo para sua identificação e rastreamento. Este número é fundamental para a documentação, que inclui o registro das informações sobre o objeto, como sua origem, descrição, estado de conservação, e histórico de exposições.
O enunciado sugere que em nenhuma hipótese a marcação numérica deve ser feita diretamente na superfície de uma peça, o que é uma afirmação incorreta. Em museologia, existem técnicas e materiais específicos que permitem a marcação direta sobre a peça de forma segura, sem comprometer sua integridade. Essa prática é viável e, muitas vezes, necessária para garantir a identificação clara e permanente do objeto.
Para entender por que a resposta é Errado, é preciso considerar que, embora a preocupação com a conservação seja válida, os museólogos utilizam métodos que protegem o objeto de qualquer dano. Materiais como tintas e adesivos especiais, que não reagem quimicamente com a superfície do objeto, são utilizados para esse fim. Além disso, a marcação direta é preferida em alguns casos justamente para evitar a perda de identificação que pode ocorrer com etiquetas ou rótulos separáveis.
Por outro lado, um entendimento superficial sobre o assunto poderia levar alguém a concluir que jamais se deve marcar diretamente, devido às preocupações com a conservação. Contudo, tal abordagem ignora as práticas seguras já estabelecidas no campo da museologia, as quais permitem essa marcação com segurança.
Em resumo, a prática de marcação direta, quando realizada adequadamente, é uma parte aceita e segura da documentação museológica, razão pela qual a afirmativa do enunciado é Errada.
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Salvo nos casos em que já existam marcações correspondentes a inventários antigos e seja inviável ou desaconselhável acrescentar uma nova marcação (v.Números de Inventário Anteriores),o número de inventário deverá sempre ser inscrito na peça inventariada, simultaneamente a qualquer outra referência que lhe seja própria (como por exemplo a referência de escavação).
O local onde esta marcação é feita não deve interferir com a leitura e registro da peça, devendo escolher-se um local discreto,
se possível em superfície normalmente não visível (fundo externo dos vasos, reentrância do bordo, reverso de peças planas),
salvaguardando-se a não obliteração pela marcação de zonas especialmente significativas ou com previsível potencial
informativo (ex: motivos decorativos, superfícies activas de instrumentos, etc.)
(...)Certas peças, que não disponham de uma área suficiente para marcação, necessitarão de ser etiquetadas por outros meios.
Preferencialmente usar-se-ão etiquetas de papel acid free, inscritas a lápis ou a tinta da China, e fixas à peça por meio de um fio de algodão.
Fonte: http://www.matriznet.dgpc.pt/matriznet/Download/Normas/ARQ_NormasGerais.pdf
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