Em nenhuma hipótese, a marcação numérica deve ser feita dire...

Próximas questões
Com base no mesmo assunto
Q282982 Museologia
Julgue os itens seguintes, referentes à marcação numérica e
documentação.
Em nenhuma hipótese, a marcação numérica deve ser feita diretamente na superfície de uma peça, visto que essa marcação pode acarretar danos e problemas de conservação.
Alternativas

Gabarito comentado

Confira o gabarito comentado por um dos nossos professores

A alternativa correta para esta questão é: E - Errado.

A questão aborda o tema da marcação numérica e documentação museológica, um componente essencial na gestão de acervos em museus. A marcação numérica é a prática de atribuir um número único a cada objeto de um acervo para sua identificação e rastreamento. Este número é fundamental para a documentação, que inclui o registro das informações sobre o objeto, como sua origem, descrição, estado de conservação, e histórico de exposições.

O enunciado sugere que em nenhuma hipótese a marcação numérica deve ser feita diretamente na superfície de uma peça, o que é uma afirmação incorreta. Em museologia, existem técnicas e materiais específicos que permitem a marcação direta sobre a peça de forma segura, sem comprometer sua integridade. Essa prática é viável e, muitas vezes, necessária para garantir a identificação clara e permanente do objeto.

Para entender por que a resposta é Errado, é preciso considerar que, embora a preocupação com a conservação seja válida, os museólogos utilizam métodos que protegem o objeto de qualquer dano. Materiais como tintas e adesivos especiais, que não reagem quimicamente com a superfície do objeto, são utilizados para esse fim. Além disso, a marcação direta é preferida em alguns casos justamente para evitar a perda de identificação que pode ocorrer com etiquetas ou rótulos separáveis.

Por outro lado, um entendimento superficial sobre o assunto poderia levar alguém a concluir que jamais se deve marcar diretamente, devido às preocupações com a conservação. Contudo, tal abordagem ignora as práticas seguras já estabelecidas no campo da museologia, as quais permitem essa marcação com segurança.

Em resumo, a prática de marcação direta, quando realizada adequadamente, é uma parte aceita e segura da documentação museológica, razão pela qual a afirmativa do enunciado é Errada.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

Clique para visualizar este gabarito

Visualize o gabarito desta questão clicando no botão abaixo

Comentários

Veja os comentários dos nossos alunos

Salvo nos casos em que já existam marcações correspondentes a inventários antigos e seja inviável ou desaconselhável acrescentar uma nova marcação (v.Números de Inventário Anteriores),o número de inventário deverá sempre ser inscrito na peça inventariada, simultaneamente a qualquer outra referência que lhe seja própria (como por exemplo a referência de escavação).

O local onde esta marcação é feita não deve interferir com a leitura e registro da peça, devendo escolher-se um local discreto,

se possível em superfície normalmente não visível (fundo externo dos vasos, reentrância do bordo, reverso de peças planas),

salvaguardando-se a não obliteração pela marcação de zonas especialmente significativas ou com previsível potencial

informativo (ex: motivos decorativos, superfícies activas de instrumentos, etc.)

(...)

Certas peças, que não disponham de uma área suficiente para marcação, necessitarão de ser etiquetadas por outros meios.

Preferencialmente usar-se-ão etiquetas de papel acid free, inscritas a lápis ou a tinta da China, e fixas à peça por meio de um fio de algodão.


Fonte: http://www.matriznet.dgpc.pt/matriznet/Download/Normas/ARQ_NormasGerais.pdf

Clique para visualizar este comentário

Visualize os comentários desta questão clicando no botão abaixo