De acordo com Favero e Ramalho (2012), o brincar inclusivo ...

Gabarito: B

Ao abordar o tema do brincar inclusivo, a questão busca avaliar o conhecimento sobre práticas pedagógicas que promovam a inclusão de todas as crianças, independente de suas habilidades ou deficiências. É fundamental que o educador esteja preparado para adaptar atividades, brincadeiras e materiais para que sejam acessíveis a todos os alunos. A inclusão é um princípio da educação moderna, que visa garantir que cada criança tenha oportunidades iguais de aprendizado e desenvolvimento.

Para justificar a alternativa B como a correta, vamos analisar por que as demais são incorretas:

• Alternativa A: O uso de cores fortes é reconhecido como uma prática inclusiva já que facilita a percepção visual para crianças com baixa visão e estimula o interesse de todas as crianças.
• Alternativa C: É correto afirmar que, ao lidar com crianças que necessitam de cadeiras de rodas, o educador deve buscar orientações com a família ou profissionais de saúde sobre como movê-las de maneira segura e adequada.
• Alternativa D: A modificação de regras ou acessórios para tornar as brincadeiras acessíveis é uma estratégia de inclusão que permite a participação de todos, promovendo o engajamento coletivo e a colaboração.

Em contrapartida, a alternativa B sugere que a intervenção do educador é desnecessária ao utilizar fantasias para auxiliar alunos com deficiência física. Isso está incorreto, pois o educador tem um papel fundamental em garantir que o auxílio seja fornecido para que todos participem de maneira plena e segura. A inclusão efetiva muitas vezes requer a adaptação de atividades e o apoio direto do educador para que as crianças com deficiências físicas possam se vestir ou se movimentar, garantindo assim igualdade de condições para o brincar.

Portanto, é essencial lembrar que a inclusão não acontece automaticamente; ela é construída através de ações conscientes e intencionais que reconhecem e atendem às necessidades individuais de cada aluno. O papel do educador é crucial neste processo, e a formação continuada e a sensibilidade para perceber e atender estas necessidades são fundamentais para a prática educativa inclusiva.