Sobre as identidades que configuram o sujeito da Educação de...

A alternativa correta é a E. Vamos entender o motivo:

Alternativa E: Protagonistas de histórias reais e ricos em experiências vividas, os alunos jovens e adultos configuram tipos humanos diversos. São homens e mulheres que chegam à escola com crenças e valores já constituídos.

Essa alternativa reconhece a diversidade e riqueza de experiências que os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) trazem consigo. Na EJA, os alunos possuem trajetórias de vida distintas, com crenças e valores já formados, o que exige uma abordagem pedagógica que respeite e valorize essas experiências prévias.

Agora, vamos analisar as alternativas incorretas:

Alternativa A: Incorreta. A alternativa afirma que os alunos de EJA têm características muito parecidas. Isso não é verdadeiro, pois a EJA é marcada pela diversidade em termos de traços de vida, origens, idades, vivências profissionais, históricos escolares, ritmos de aprendizagem e estruturas de pensamento.

Alternativa B: Incorreta. Esta alternativa sugere que os adultos são mais rápidos em aprender e possuem mais experiência que os adolescentes, mas não necessariamente têm uma visão mais ampla ou criatividade. Essa generalização é problemática, pois não considera as variações individuais e pode levar a estereótipos inadequados.

Alternativa C: Incorreta. A alternativa corretamente identifica a necessidade de um tratamento peculiar, mas a expressão "já se desenvolveram" pode ser enganosa. O desenvolvimento é contínuo e não se encerra na fase adulta, sendo fundamental na EJA considerar as fases e necessidades específicas de cada aluno.

Alternativa D: Incorreta. A resposta confunde conceitos ao dizer que os alunos trazem dois tipos de saberes: cotidiano e sensível. Além disso, a descrição do "saber sensível" como sustentado pelos cinco sentidos e pouco valorizado na sala de aula é uma visão restrita que não abrange a totalidade dos saberes e experiências dos alunos da EJA.

A Educação de Jovens e Adultos valoriza a diversidade de experiências e saberes prévios dos alunos, exigindo um olhar atento e uma prática pedagógica que respeite e potencialize essas características.

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