A hiperpirexia maligna pode ocorrer na interação medicamento...

Para resolver a questão sobre a interação medicamentosa que pode levar à hiperpirexia maligna, precisamos entender primeiro o que é essa condição e quais medicamentos podem interagir com o lítio para causá-la.

A hiperpirexia maligna é uma condição médica caracterizada por uma elevação extrema da temperatura corporal. Uma das causas pode ser a interação do lítio com certos medicamentos, particularmente aqueles que afetam o sistema nervoso central.

Alternativa Correta: A - inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAOs).

Os inibidores não-seletivos da monoaminoxidase podem interagir com o lítio e potencialmente levar à hiperpirexia maligna. Isso ocorre porque ambos os medicamentos podem aumentar os níveis de neurotransmissores no cérebro, o que pode resultar em uma reação adversa. Esta interação é bem documentada na literatura médica como uma preocupação séria.

Alternativas Incorretas:

B - Sibutramina: Embora a sibutramina influencie neurotransmissores, não é conhecida por causar hiperpirexia maligna quando combinada com lítio. Sua principal preocupação são efeitos cardiovasculares.

C - Iodeto de potássio: Este é um agente utilizado principalmente em tratamentos de distúrbios da tireoide e não interage de maneira significativa com o lítio para causar hiperpirexia maligna.

D - Relaxantes Musculares Periféricos: Esses medicamentos geralmente não interagem com o lítio para causar hiperpirexia maligna. Eles atuam em locais diferentes no corpo, principalmente nos músculos esqueléticos.

E - Clorpromazina: Embora a clorpromazina possa ter interações com o lítio, a hiperpirexia maligna não é uma das reações típicas dessa combinação. Outros efeitos colaterais são mais comuns, como sintomas extrapiramidais.

Ao estudar interações medicamentosas, é vital compreender não apenas a ação dos fármacos isoladamente, mas como eles podem afetar um ao outro quando combinados. Isso ajuda a garantir a segurança do paciente e evitar reações adversas graves.

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