A produção sobre a avaliação em larga escala no país mostra-...
A produção sobre a avaliação em larga escala no país mostra-se não só escassa, mas polarizada entre a crítica da sua lógica economicista e a afirmação da necessidade de aprimorá-la e bem utilizá-la como ferramenta de regulação do Estado. Sem cair nessa polarização, Freitas (2007) oferece elementos para o professor pensar o Estado-avaliador brasileiro como síntese do Estado-regulador e do Estado-educador. O Estado-avaliador resultaria do empenho do Estado-educador em difundir determinados conhecimentos, valores e visões de mundo, signos e símbolos da cultura hegemônica. Na perspectiva da autora, no Brasil, isso se deu especialmente por meio
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A alternativa correta é a Alternativa A.
Para entender por que a alternativa A é a correta, é importante compreender a abordagem do autor Freitas (2007) sobre o papel do Estado-avaliador brasileiro. Freitas discute uma síntese entre o Estado-regulador e o Estado-educador, onde o Estado-avaliador atua não apenas na regulação, mas também na difusão de conhecimentos, valores e visões de mundo que refletem a cultura hegemônica.
Freitas destaca que, no Brasil, essa atuação do Estado-avaliador se dá especialmente através de:
- Parâmetros e diretrizes curriculares nacionais
- Controle editorial
- Novos modelos de gestão
- Mecanismos e práticas de controle e avaliação
Esses elementos são mencionados diretamente na alternativa A, o que a torna a resposta correta.
Alternativa B: Embora a importância das redes de informação e comunicação seja relevante, a alternativa não aborda diretamente os mecanismos específicos mencionados por Freitas, como a fixação de parâmetros e diretrizes curriculares nacionais.
Alternativa C: O foco aqui está no rearranjo institucional para um projeto de educação emancipadora. No entanto, Freitas trata da regulação e difusão de uma cultura hegemônica, não necessariamente de uma educação emancipadora.
Alternativa D: Esta alternativa foca na dimensão normativa e nos indicadores educacionais, o que é importante, mas não cobre todos os aspectos mencionados por Freitas (como os novos modelos de gestão e o controle editorial).
Alternativa E: A criação de indicadores educacionais é mencionada, mas não abrange a totalidade dos mecanismos discutidos por Freitas, como a fixação de parâmetros e diretrizes curriculares nacionais e os novos modelos de gestão.
Em resumo, a Alternativa A é a mais abrangente e coerente com a visão de Freitas sobre o Estado-avaliador brasileiro. Ela engloba todos os elementos cruciais mencionados no texto de Freitas.
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