A expressão "boas práticas de atenção ao parto e ao nascimen...
Gabarito comentado
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Alternativa correta: A
A alternativa A é a correta. Ela descreve como, durante a reunião de 1995 da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), foram estabelecidas categorias para as práticas obstétricas. Essas categorias são fundamentais para a implementação de políticas de saúde, como a Estratégia Rede Cegonha, que tem por objetivo melhorar a atenção ao parto e nascimento no Brasil.
Essas categorias são:
- Práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas: práticas que possuem evidências claras de benefício e segurança, devendo ser promovidas na atenção ao parto.
- Práticas claramente prejudiciais ou ineficazes e que devem ser eliminadas: práticas que demonstraram ser nocivas ou sem eficácia, devendo ser abolidas.
- Práticas sem evidências suficientes para apoiar uma recomendação clara: práticas que ainda carecem de estudos conclusivos para serem recomendadas ou não.
- Práticas frequentemente utilizadas de modo inadequado: práticas que são comumente mal aplicadas, demandando cautela e ajuste na sua utilização.
Vamos analisar as alternativas incorretas:
Alternativa B está incorreta porque, ao contrário do que afirma, a elaboração do plano de parto e a escolha da mulher pelo local do parto são consideradas práticas úteis e devem ser estimuladas. A assistência obstétrica deve respeitar as escolhas informadas da mulher, dentro dos parâmetros de segurança.
Alternativa C está parcialmente correta ao citar práticas frequentemente usadas de modo inadequado, mas a lista apresentada não está completa ou precisa. Por exemplo, o uso de ocitocina deve ser baseado em indicações específicas e não em qualquer momento antes do parto.
Alternativa D menciona práticas sem evidências suficientes, mas confunde com práticas que, na realidade, têm suportes variados na literatura. Algumas práticas citadas, como a pressão do fundo uterino e manobras para proteção do períneo, têm evidências e recomendações específicas.
Compreender essas distinções é crucial para qualquer profissional envolvido na atenção ao parto, garantindo práticas baseadas em evidências e focadas no bem-estar materno-infantil.
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