O sinal clínico que mais caracteriza a “Battered Child Syndr...
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Querido aluno, vamos entender melhor esta questão sobre o tema da "Síndrome da Criança Espancada" (Battered Child Syndrome).
Gabarito: alternativa E - o hematoma subperióstico.
A alternativa correta é a E porque o hematoma subperióstico é um sinal clínico fortemente associado à Síndrome da Criança Espancada. Este tipo de hematoma ocorre quando há um acúmulo de sangue entre o periósteo (membrana que reveste os ossos) e o osso, geralmente devido a traumas repetidos. É um indicativo de agressões contínuas e de alta energia, características de um padrão de maus-tratos.
Vamos analisar as demais alternativas para entender por que estão incorretas:
Alternativa A - o ferimento contuso: Embora ferimentos contusos possam ser comuns em casos de maus-tratos, eles não são específicos o suficiente para caracterizar a Síndrome da Criança Espancada. Esses ferimentos podem ocorrer em diversas situações, desde acidentes domésticos até quedas acidentais.
Alternativa B - a fratura dentária por introdução violenta de colheres na boca: Este é um tipo específico de lesão, mas não é comum ou característico da Síndrome da Criança Espancada. A fratura dentária pode ocorrer por vários motivos, não sendo exclusiva de maus-tratos.
Alternativa C - a queimadura: Queimaduras são lesões graves e podem ser um sinal de maus-tratos, mas, novamente, elas não são específicas para a Síndrome da Criança Espancada. Queimaduras podem resultar de acidentes domésticos também.
Alternativa D - a marca de mordida humana: Mordidas humanas podem ser um sinal de abuso físico, mas não são o sinal mais característico da Síndrome da Criança Espancada. Elas indicam agressão, mas não necessariamente a violência crônica e repetida que caracteriza essa síndrome.
Portanto, ao estudar a Síndrome da Criança Espancada, é fundamental focar em sinais clínicos que indiquem trauma repetitivo e contínuo, como o hematoma subperióstico, que é um marcador mais confiável de agressões frequentes e severas.
Dicas para o estudo: Enfatize sempre a identificação de lesões que mostram padrões de repetição e intensidade, pois estas são mais indicativas de maus-tratos crônicos. Além disso, mantenha-se atualizado com as definições e descrições clínicas mais recentes para identificar corretamente os sinais de abuso.
Continue estudando com dedicação e qualquer dúvida, estou à disposição para ajudar!
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GABARITO - E
Battered Child Syndrome:
1. São estudadas as energias de ordem mista, onde há a implicação de ordem bioquímica e biodinâmica.
2. Síndrome da criança espancada ou battered child syndrome – termo criado em 1971 para definir um quadro de violência contra criança. Conquanto, não se limita ao espancamento, pois engloba qualquer tipo de violência contra a criança, seja por ação ou omissão.
3. É de extrema importância que a perícia seja realizada, sempre que possível, somente com a criança.
4. Sinal clínico que mais caracteriza a “Battered Child Syndrome” ➡ hematoma subperióstico.
Síndrome de Silverman-Caffey:
1. Produzidas por ações contundentes;
2. A faixa etária mais atingida é a de zero aos quatro anos;
3. Lesões provocadas no cérebro por ocasião de serem sacudidas de forma violenta – criança sacudida.
Fonte: Comentário da Colega M. Ribeiro
"As lesões mais comuns são: hematomas e equimoses (Figura 4.87), ferimentos contusos, queimaduras, edemas por compressão, mordidas humanas, alopecias traumáticas, fraturas dentárias por introdução violenta de colheres na boca, sufocação por introdução violenta de alimentos, desidratação, lesões genitais por abuso sexual, intoxicações por tranquilizantes, desnutrição, fraturas ósseas e rupturas viscerais internas. A perícia deve ser alertada para as lesões cutâneas múltiplas e de idades diferentes, principalmente, na face e nos membros, coincidência de lesões cutâneas com fraturas ósseas, contradições nas informações dos familiares, lesões específicas como queimaduras de cigarro ou marcas de ataduras nos punhos e tornozelos, vítimas aterrorizadas, fraturas múltiplas de idades diferentes e aquilo que mais caracteriza a síndrome de Silverman: o hematoma subperióstico, visto pelos raios X, principalmente nos ossos longos dos membros superiores e inferiores. Outra ocorrência é o arrancamento epifisário (síndrome metafisária de Straus). "
Genival Veloso, pag. 605
- "Battered Child Syndrome" = Síndrome da Criança Espancada
Condição clínica que resulta de danos físicos repetidos infligidos a uma criança pelos pais ou pelos cuidadores.
>> CRIANÇA MALTRATADA:
conjunto de lesões e agressões é conhecido pela denominação de síndrome da criança maltratada ou síndrome de Silverman, por ter sido esse pediatra norte-americano que, em 1953, chamou a atenção mais seriamente para um quadro que ele rotulava de trauma esquelético em crianças, de etiologia desconhecida. Também conhecida como síndrome de Caffey-Kamp.
aquilo que mais caracteriza a síndrome de Silverman: o hematoma subperióstico, visto pelos raios X, principalmente nos ossos longos dos membros superiores e inferiores. Outra ocorrência é o arrancamento do epifisário (síndrome metafisária de Straus).
O hematoma subperióstico dificilmente pode ser atribuído a quedas eventuais em que a criança estaria exercitando seu lúdico.
Assim, é indicativo de vilonecia e pode ser avaliada em apalpações feitas pelos médicos em busca de dor, calo ósseo ou crepitação.
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