O diagnóstico da situação arquivística é a primeira etapa pa...
O diagnóstico da situação arquivística é a primeira etapa para a implementação de programas de gestão de documentos. Sobre os diagnósticos e a gestão de documentos, julgue o item a seguir.
O diagnóstico da situação arquivística do tipo maximalista
colabora na implementação de programas de gestão de
documentos nas instituições.
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Desse conjunto documental, não se sabe a quantidade, quais os tipos, espécies, formatos, se algum procedimento de gestão documental já foi aplicado, qual o estágio de conservação, ou seja, nada se sabe.
Nesse sentido, com objetivo de tratar a massa documental e separar o joio do trigo, o arquivista deve partir de um diagnóstico para identificar todos esses pontos e, a partir do que for identificado, indicar soluções, como eliminação de documentos, recolhimento para guarda permanente, tratamento de restauro, etc.
O Diagnóstico pode ser feito a partir de uma análise minimalista e de uma análise maximalista.
Minimalista: diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição, dos setores de trabalho. Ex: diagnóstico do arquivo da Universidade Federal de Minas Gerais tratamento documental.
Maximalista: diagnóstico feito a partir de uma visão mais geral da instituição ou de outras instituições. Ex: diagnóstico dos arquivos do poder judiciário para elaboração de políticas públicas.
O diagnóstico do tipo minimalista (e não maximalista, como afirma a questão) colabora com a implementação do programa de gestão de documentos nas instituições, pois ele atuará especificamente com um conjunto documental específico, coletando informações detalhadas para elaborar um plano e implantar o programa.
Gabarito do Professor: ERRADO.
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O Diagnóstico pode ser feito a partir de uma análise minimalista e de uma análise maximalista.
Minimalista: diagnóstico feito a partir de uma visão mais específica da instituição, dos setores de trabalho. Ex: diagnóstico do arquivo da Universidade Federal de Minas Gerais tratamento documental.
Maximalista: diagnóstico feito a partir de uma visão mais geral da instituição ou de outras instituições. Ex: diagnóstico dos arquivos do poder judiciário para elaboração de políticas públicas.
O diagnóstico do tipo minimalista (e não maximalista, como afirma a questão) colabora com a implementação do programa de gestão de documentos nas instituições, pois ele atuará especificamente com um conjunto documental específico, coletando informações detalhadas para elaborar um plano e implantar o programa.
Gabarito do Professor: ERRADO.
Temos dois tipos de diagnóstico de arquivos que podem ser feitos, o Minimalista e o Maximalista:
Minimalista: estuda organizações específicas, em que geralmente o arquivista está envolvido com a situação a ser diagnosticada e incumbido de planejar meios para propor soluções aos possíveis problemas.
Maximalista: (que é o que deveríamos aplicar no caso de tentar diagnosticar a situação arquivística de todo o país) é usado no caso de amplos estudos de questões estruturais, metodológicas e políticas de grandes arquivos ou serviços arquivísticos como, por exemplo, conjuntos de organismos que formam um governo (Governos Federais, Estaduais ou Municipais) ou sistemas organizacionais (Justiça Eleitoral, do Trabalho, etc.).
Aplica-se ainda às pesquisas sobre as políticas arquivísticas desenvolvidas por países, estados ou grandes municípios ou, ainda, sobre o desenvolvimento e realidades de seus sistemas ou programas com o objetivo de: definir a política arquivística; elaborar estratégias de solução dos problemas identificados e justificar a necessidade da intervenção planejada.
Fonte: Estratégia 2021
JUSTIFICATIVA CEBRASPE: ERRADO. O tipo de diagnóstico maximalista colabora na definição de políticas públicas de arquivo. É o tipo minimalista que colabora com os programas de gestão de documentos nas instituições
ENTÃO TÁ: Dispensa-se o diagnóstico da situação arquivística do tipo maximalista na implementação de programas de gestão de documentos nas instituições.
Gabarito da banca: E) Errado.
- Diagnóstico Minimalista: Este tipo de diagnóstico refere-se ao levantamento da situação arquivística de uma única organização. Ele envolve o estudo da estrutura, das funções, das atividades, dos tipos de documentos produzidos e recebidos, as formas de armazenamento e de acesso às informações existentes, as pessoas responsáveis pelas atividades, em todos os níveis, o histórico da existência da instituição, entre outros aspectos relevantes para a gestão de documentos dessa instituição em particular. É considerado minimalista por seu foco em uma única entidade.
- Diagnóstico Maximalista: O diagnóstico maximalista, por outro lado, trata de levantamentos da situação dos arquivos de um conjunto de organismos e até de países. Em vez de se concentrar em uma única organização, esta abordagem abrange uma visão mais ampla, tentando entender o estado dos arquivos em uma escala maior, como em várias organizações ou em nível nacional. Esta abordagem é útil para identificar tendências ou problemas comuns em um setor ou país, e pode ajudar a informar políticas de gestão de documentos em um nível mais alto.
A visão maximalista envolve o levantamento da situação dos arquivos de um conjunto de organismos e até de países, enquanto a visão minimalista refere-se à situação de uma única organização.
Ambos os tipos de diagnósticos são fundamentais para a prática arquivística e servem para orientar a gestão de documentos e o planejamento estratégico das atividades arquivísticas.
O termo "maximalista", nesse caso, está sendo usado para descrever uma abordagem de diagnóstico que tenta abordar aspectos bem mais amplos, extensos, e superficiais possíveis, o que pode ser considerado demorado para a implementação de programas de gestão de documentos e de ações mais urgentes. Uma abordagem maximalista pode acabar consumindo muitos recursos e muito tempo sem fornecer benefícios proporcionais, especialmente se a instituição tem recursos limitados ou necessidades mais imediatas que precisam ser atendidas. E como a análise pode ir mais além do que a estrutura da instituição, pode se mostrar uma abordagem desnecessária.
É a abordagem "minimalista" que foca mais detalhadamente na estrutura local da instituição sendo a que dá mais informações para ajudar a implementar a gestão de documentos.
Portanto, a banca provavelmente considerou a afirmação errada porque a abordagem "maximalista" não é necessariamente a mais eficaz ou apropriada para a implementação de programas de gestão de documentos, dependendo das circunstâncias específicas da instituição.
Fonte:
BRAGA, M. M. G.; RONCAGLIO, C.. Os usos do termo “diagnóstico de arquivos” no âmbito do poder público federal do Brasil. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 26, n. 2, p. 83–103, abr. 2021.
<https://www.scielo.br/j/pci/a/TDxVKbz9WCGnSNxDkb5zzLK/?lang=pt#>
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