Em relação à prevenção de uso indevido de drogas, há duas co...
Em relação à prevenção de uso indevido de drogas, há duas concepções básicas: a inspirada por atividades ou recomendações repressivas e a concebida como ação educativa. De acordo com os fundamentos e as práticas relativas à prevenção concebida como ação educativa, julgue o item a seguir.
Os riscos a que as drogas expõem seus usuários são, com
freqüência, calculados ou desejados, e seguem processos
psíquicos complexos, os quais não se deixam combater de fora.
Resposta :Certa
Alternativa correta: C (Certo)
Para compreender o enunciado e justificar a resposta correta, é essencial entender que as ações de prevenção ao uso indevido de drogas podem ser concebidas de diferentes formas. Quando falamos em prevenção concebida como ação educativa, estamos nos referindo a estratégias que visam informar e educar indivíduos sobre os riscos associados ao uso de substâncias psicoativas, buscando promover comportamentos saudáveis e prevenir o início do uso.
Essa concepção educativa reconhece que os riscos associados ao uso de drogas são muitas vezes calculados ou mesmo desejados pelos usuários, o que significa que há uma complexidade nos fatores psíquicos que levam uma pessoa a consumir drogas. Tais fatores podem incluir a busca por prazer, a tentativa de lidar com o estresse ou traumas, a influência do grupo social, entre outros.
Assim, ao afirmar que esses processos psíquicos não se deixam combater de fora, o enunciado destaca que simplesmente impor medidas repressivas ou punitivas não é eficaz para tratar a questão do uso indevido de drogas. A abordagem educativa busca entender e trabalhar esses processos internos dos indivíduos, oferecendo suporte e conhecimento para que possam tomar decisões informadas e, possivelmente, evitar o uso de drogas.
Logo, a afirmativa está correta porque ressalta a complexidade dos fatores psíquicos envolvidos no uso de drogas e valoriza a abordagem educativa como forma de prevenção. Essa perspectiva é alinhada com uma visão mais humanizada e integral do sujeito, considerando seus aspectos psicológicos, sociais e biológicos, o que é fundamental em contextos de proteção social à criança, ao adolescente e à família no campo do Serviço Social.
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