Um grupo de pesquisadores da USP escreveu um artigo intitula...
“Do ponto de vista da metodologia, predominaram nos institutos oficiais estudos exploratórios e descritivos, muitas vezes simples levantamentos de estatísticas escolares. Foram muitos os surveys ou caracterizações socioeconômicas de professores e alunos da rede pública de ensino fundamental e médio e as descrições da estrutura e funcionamento de unidades escolares”.
NÃO tem relação com as atuais análises a caracterização do fracasso escolar como
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A alternativa B é a correta. Vamos entender por quê.
A questão aborda a evolução das análises sobre o fracasso escolar ao longo do tempo, destacando as diferenças entre os estudos conduzidos em diferentes períodos. Na década de 1965-1970, predominavam estudos exploratórios e descritivos, focados em levantamentos estatísticos e características socioeconômicas de professores e alunos.
As alternativas oferecidas relacionam-se a diferentes interpretações do fracasso escolar.
Alternativa A: Quando o fracasso é visto como uma questão política, isso remete à influência das relações de poder e conflitos entre a cultura escolar e a cultura popular. Esta análise é bastante presente nas discussões modernas, pois percebe-se que a escola não é um ambiente neutro e está imersa em dinâmicas sociais complexas.
Alternativa B: Esta alternativa é a correta porque descreve o fracasso escolar como um problema psíquico, culpando as crianças e seus pais, o que não se alinha com as análises modernas que procuram evitar a culpabilização individual e focam mais nos contextos sociais e institucionais. Este tipo de abordagem é mais característico de estudos mais antigos, que tendiam a simplificar as causas do fracasso escolar.
Alternativa C: O fracasso escolar como uma questão institucional refere-se à lógica excludente das instituições de ensino, que pode ser uma barreira ao aprendizado para muitos alunos. Esta análise é relevante atualmente, uma vez que as políticas educacionais estão constantemente sendo repensadas para serem mais inclusivas.
Alternativa D: Ver o fracasso como uma produção do meio considera o contexto escolar, familiar e social, uma perspectiva que é amplamente adotada em análises atuais, reconhecendo a complexidade das influências externas no sucesso educacional.
Assim, a alternativa B é a única que não se alinha com as análises contemporâneas do fracasso escolar, que são mais integrativas e contextuais.
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