O Assistente Social move-se no espaço institucional, entre ...

A alternativa correta é a D - desagregação e à atomização das demandas.

Para compreender essa questão, é essencial entender a dinâmica de atuação do Assistente Social dentro das instituições e como isso impacta as classes subalternizadas, ou seja, aqueles que estão em situações de maior vulnerabilidade social e que são os principais usuários dos serviços de assistência social. Nesse contexto, as instituições possuem objetivos formais que muitas vezes entram em contradição com as necessidades reais dos usuários.

O que a questão traz em seu cerne é uma crítica à forma como as políticas assistenciais podem, por vezes, não promover a efetiva emancipação dos indivíduos, mas sim contribuir para a manutenção de um estado de subalternidade. Isso acontece quando os serviços são estruturados de tal maneira que os usuários se veem obrigados a se adequar a um conjunto de regras e normas que não necessariamente atendem às suas demandas específicas, mas sim aos critérios institucionais.

A alternativa correta (D) evidencia o fenômeno de desagregação e atomização das demandas. Isso significa que, em vez de compreender e tratar as necessidades dos usuários de forma integrada e holística, há uma tendência de fragmentar e individualizar as demandas. Isso pode levar a uma abordagem que ignora as raízes estruturais das questões sociais e foca apenas em necessidades imediatas e pontuais, sem uma visão sistêmica ou um projeto de intervenção social que busque mudanças mais profundas e duradouras.

Os conhecimentos necessários para resolver essa questão envolvem a teoria social crítica, a compreensão do papel das instituições na reprodução das relações de poder e subalternidade, bem como o entendimento do papel do Assistente Social dentro desses espaços. É importante que o aluno de Serviço Social esteja familiarizado com os debates sobre a prática profissional e sua relação com as políticas sociais e a realidade dos usuários dos serviços.

Desagregação e à atomização das demandas. Do ponto de vista político, trata-se de aplicar uma liberalidade que desloca o cerne do conflito social da afirmação das diferenças culturais e de costumes. Isso não significa voltar atrás, mas pensar um modelo de institucionalização de zonas de indiferenciação.