Segundo Alda Britto da Motta (In: Minayo e Coimbra, 2011), ...
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Olá, aluno! Vamos analisar a questão mencionada e entender por que a alternativa B é a correta. Primeiro, vamos discutir o tema central da questão: a visão da modernidade capitalista sobre a velhice, conforme interpretada por Alda Britto da Motta.
Segundo Alda Britto da Motta, a modernidade capitalista tem uma tendência a segmentar as idades e periodizar as gerações, criando visões específicas sobre cada faixa etária. No contexto da velhice, ela afirma que a modernidade ocidental enxerga a velhice através de uma lente naturalista, relegando o idoso a um papel onde a individualidade é desconsiderada.
Alternativa Correta: B
A alternativa B está correta porque reflete precisamente a ideia central da obra de Alda Britto da Motta: "a modernidade ocidental ainda vê a velhice sob o prisma da natureza e atribui ao velho um lugar no qual a individualidade deixa de existir". Isso significa que a sociedade moderna capitalista tende a considerar a velhice como uma fase em que a identidade individual se perde, sendo substituída por uma visão naturalista e homogênea do envelhecimento.
Análise das Alternativas Incorretas:
A: Esta alternativa fala de uma "integração social/natural mais explícita" e "baixa expectativa social", o que não se alinha com a visão de Alda Britto da Motta. Ela não sugere uma integração entre o social e o natural, mas sim uma redução da individualidade e uma visão estigmatizante do envelhecimento.
C: Embora esta alternativa mencione a construção social da velhice, ela se desvia do ponto ao falar de papéis específicos para homens e mulheres. A ideia de Alda Britto da Motta é mais ampla, tratando da perda de individualidade na velhice, e não sobre papéis de gênero específicos.
D: Esta alternativa fala sobre a valorização da velhice na "melhor idade", enfatizando o dinamismo e potencial consumidor dos idosos. No entanto, isso contrasta com a visão de Alda Britto da Motta, que destaca a desconsideração da individualidade na velhice pela modernidade capitalista, sem essa valorização positiva mencionada.
E: Aqui, a alternativa sugere que a concepção de velhice se desvinculou dos processos degenerativos, o que também não corresponde à abordagem de Alda Britto da Motta. Ela discute a visão estigmatizante e naturalista da velhice, não a superação das limitações do envelhecimento.
Espero que esta explicação tenha te ajudado a compreender melhor o tema abordado pela questão e por que a alternativa B é a correta.
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Comentários
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B. a modernidade ocidental ainda vê a velhice sob o prisma da natureza e atribui ao velho um lugar no qual a individualidade deixa de existir.
Nossa civilização teima em colocar o biológico como determinante na velhice e em outras tantas idades. As possibilidades, as superações e aquilo que o sujeito pode vir a ser, enquanto individualidade, deixam de ser tangivéis e possíveis nesse contexto.
por que não a letra D?
Acho que pelo “dinamismo”
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