Os suínos que têm o gene halotano (gene da rianodina) em sua...

A alternativa correta é: C - certo.

Essa questão aborda um tema importante dentro da Tecnologia de Produtos de Origem Animal (TPOA), focando na qualidade da carne suína e nas características indesejáveis que podem se manifestar em função de fatores genéticos. Especificamente, ela trata do impacto do gene halotano, também conhecido como o gene da rianodina, na qualidade da carne suína.

Justificativa da Alternativa Correta:

O gene halotano está associado a um desordem genética que afeta a síndrome do estresse suíno. Animais portadores desse gene são mais propensos a desenvolver a condição conhecida como PSE (Pálida, Flácida e Exsudativa), que resulta em carne com coloração esbranquiçada e com grande quantidade de suco na embalagem. Essa condição ocorre devido a um metabolismo anormal do cálcio nas células musculares, provocando uma rápida queda do pH após o abate, o que afeta negativamente a qualidade da carne. Assim, suínos que possuem o gene halotano têm uma maior predisposição genética para apresentar carnes com as características mencionadas no enunciado da questão.

Alternativas Incorretas:

Como a alternativa correta já foi indicada, não há alternativas adicionais para justificar, mas é importante reforçar que qualquer interpretação que negue a associação entre o gene halotano e a qualidade da carne PSE estaria incorreta. O conhecimento sobre genética animal e suas implicações na qualidade dos produtos de origem animal é essencial para responder corretamente a esse tipo de questão.

Compreender a relação entre genética e qualidade da carne é fundamental para profissionais da área de inspeção e controle de qualidade em produtos de origem animal, preparando-os para mitigar problemas que afetam tanto a segurança alimentar quanto a satisfação do consumidor.

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Também conhecido como gene do estresse, surgiu de uma mutação no cromossoma 6 do suíno e está associado com carne PSE (pálida, flácida e exudativa). Sua presença no suíno contribui para o aumento do percentual de carne na carcaça (Jones et al., 1998; De Smet et al., 1996; Fávero et al., 1997) porém, provoca o aumento de mortes súbitas, especialmente na movimentação e transporte dos animais quando não manejados adequadamente.