As aspas foram utilizadas no texto para
Resgate no Museu Nacional está parado há um mês
por falta de material e mão de obra
Além de atrasar o cronograma para o início das obras de restauro, o tempo perdido aumenta a deterioração das peças. Não há luvas, máscaras, pás e enxadas para a equipe trabalhar no palácio que pegou fogo no ano passado.
O resgate do acervo nos escombros do Museu Nacional está parado há um mês por falta de material. Não há luvas, máscaras, pás, enxadas e carrinhos de mão para a equipe trabalhar no palácio que pegou fogo no ano passado. Também não tem mais caixas e contêineres para armazenar os itens que foram retirados do local. Além da reposição de material, a equipe de resgate precisa de mão de obra para retirar escombros e ter acesso ao acervo científico que ainda está sob o entulho. Enquanto isso não é possível, o Núcleo de Resgate se dedica à organização e aos reparos do que já foi recuperado. A vice coordenadora do grupo, Luciana Carvalho, explica que a paralisação do resgate dentro do museu atrasa o cronograma da reforma:
"Mas é claro que não poder tirar material lá de dentro aflige a gente. Nossa maior pressa é tirar esse material para liberar o palácio para a parte da reforma. Também porque as peças que estão lá dentro sofrem. Quanto mais tempo estão lá, mais riscos sofrem de deteriorar. Há algumas salas que ainda estão com acervo internamente. Então essas salas não podem passar por obra. Isso atrasa um pouco".
O Museu Nacional recebeu verba de emendas parlamentares, do BNDES e da Vale e, atualmente, tem cerca de 120 milhões de reais disponíveis para realizar projetos e obras. Só que esse dinheiro tem destino pré-definido e não pode ser usado na compra do material necessário para continuar o resgate. Outro caminho são as doações recebidas pela Associação Amigos do Museu Nacional. Segundo a última prestação de contas, há 80 mil reais em caixa, mas apenas 25 mil ainda não estão comprometidos. O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, faz um apelo por mais doações.
"É praticamente impossível dentro do esquema atual que a gente vive, de licitação, fazer isso com celeridade via Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para isso estamos precisando de ajuda. Vamos fazer novas solicitações à Alemanha para ver se podem nos auxiliar. Eles são muito mais rápidos. E também estamos contando com doações na SOS Museu Nacional", disse Kellner.
O vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Rocha, afirmou que o museu não tem problemas financeiros e que uma licitação foi aberta pra compra do material em falta. Ele promete que o trabalho de resgate será retomado nas próximas semanas, mas não há data definida.
"Não há um problema de falta de recurso nesse momento. Tem alguns probleminhas pequenos porque temos que fazer licitações. Para uma compra pequena, demora um prazo. Mas a gente vai retomar os resgates proximamente", afirmou o vice-reitor.
O projeto da reconstrução deve ser concluído até o início do ano que vem, mas um terço do espaço do Museu Nacional ainda não foi vasculhado pelas equipes de resgate.
Disponível em http://cbn.globoradio.globo.com/media/audio/276760/resgate-no-museu-nacional-esta-parado-ha-um-mes-po.htm
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Vamos analisar a questão apresentada, cujo objetivo é verificar o uso das aspas no texto.
Alternativa correta: A - citar diretamente a fala de algumas pessoas.
Para entender a razão pela qual essa é a alternativa correta, precisamos entender o papel das aspas no texto. As aspas são usadas para delimitar o início e o fim de uma citação direta, ou seja, quando reproduzimos exatamente as palavras de alguém.
No texto, temos os seguintes trechos:
"Mas é claro que não poder tirar material lá de dentro aflige a gente."
"É praticamente impossível dentro do esquema atual que a gente vive..."
"Não há um problema de falta de recurso nesse momento."
Esses trechos são exemplos claros de citações diretas, pois reproduzem exatamente o que foi dito pelas pessoas mencionadas no texto. Portanto, a alternativa A está correta ao afirmar que as aspas foram utilizadas para citar diretamente a fala de algumas pessoas.
Agora, vamos analisar por que as outras alternativas estão incorretas:
Alternativa B - citar nomes de obras que precisam ser resgatadas no interior do prédio.
Esta alternativa está incorreta porque, em nenhum momento, as aspas foram usadas para citar nomes de obras no texto. As aspas são utilizadas apenas para as falas diretas de pessoas.
Alternativa C - citar indiretamente a fala de algumas pessoas.
Esta alternativa também está incorreta. Citação indireta é quando parafraseamos ou resumimos o que alguém disse, sem usar suas palavras exatas. No texto, as aspas marcam citação direta, ou seja, as palavras exatas das pessoas.
Alternativa D - parafrasear alguns títulos de obras.
Também está incorreta. Parafrasear significa reescrever com suas próprias palavras, e não há nenhuma indicação de que as aspas foram usadas para esse propósito no texto.
Portanto, a alternativa correta é a Alternativa A, pois as aspas foram utilizadas para citar diretamente a fala de algumas pessoas.
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✅ Gabarito: A
✓ "É praticamente impossível dentro do esquema atual que a gente vive, de licitação, fazer isso com celeridade via Universidade Federal do Rio de Janeiro. Para isso estamos precisando de ajuda. Vamos fazer novas solicitações à Alemanha para ver se podem nos auxiliar. Eles são muito mais rápidos. E também estamos contando com doações na SOS Museu Nacional", disse Kellner.
➥ As aspas marcam uma citação direta, trata-se de uma fala de Kellner transcrita sem qualquer alteração.
➥ FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
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