No atendimento a crianças com Transtorno de Déficit de Aten...

Alternativa Correta: A

O tema central da questão é a abordagem adequada para o atendimento de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) em abrigos. Essa questão é relevante porque trata dos cuidados especiais que profissionais devem ter para atender às necessidades específicas dessas crianças, promovendo seu bem-estar e desenvolvimento.

TDAH é um transtorno neurobiológico que se manifesta na infância e pode persistir na vida adulta. Ele é caracterizado por sintomas como falta de atenção, impulsividade e hiperatividade. Crianças com TDAH podem enfrentar desafios significativos nas atividades diárias, sobretudo em ambientes estruturados, como escolas e abrigos.

A alternativa A é a correta porque destaca a importância de oferecer atividades que permitam movimento e flexibilidade. Estas abordagens são essenciais para respeitar a necessidade de estímulos que ajudem na concentração e organização das crianças com TDAH. Essa estratégia é embasada por práticas de inclusão e intervenção precoce, que são recomendadas por especialistas em desenvolvimento infantil.

Analisando as alternativas incorretas:

B - Disciplina Rigorosa: A imposição de disciplina rigorosa não é recomendada, pois pode aumentar a ansiedade e frustração da criança, ao invés de ajudá-la a controlar seus impulsos. Crianças com TDAH necessitam de abordagens que integrem paciência e compreensão.

C - Ambiente Sem Estímulos: Um ambiente sem estímulos pode ser contraproducente. Crianças com TDAH geralmente precisam de um ambiente estimulante, mas organizado, para ajudá-las a desenvolver suas habilidades de atenção e concentração. A ausência de estímulos pode resultar em desinteresse e apatia.

D - Modificação Completa do Comportamento: Focar na correção imediata de todas as atitudes não é prático nem eficaz. O TDAH é um transtorno complexo que requer paciência e estratégias de modificação comportamental que respeitem o ritmo de cada criança e promovam seus pontos fortes.

Essas análises são sustentadas por estudos e diretrizes da Associação Americana de Psiquiatria e de organismos como a Organização Mundial da Saúde (OMS), que fornecem orientações sobre o manejo do TDAH.

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