No trabalho com crianças e adolescentes em situação de rua,...

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Q3125746 Serviço Social
No trabalho com crianças e adolescentes em situação de rua, o profissional deve adotar uma postura ética que:
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Alternativa Correta: A – Promova a reintegração social, respeitando a autonomia dos jovens e oferecendo apoio sem imposição.

O tema central desta questão é a postura ética que o profissional do serviço social deve adotar ao trabalhar com crianças e adolescentes em situação de rua. Este é um tema crucial, pois envolve a aplicação de princípios éticos e de direitos humanos fundamentais que são parte da formação e prática dos assistentes sociais.

Resumo Teórico: No contexto do serviço social, especialmente com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, é importante promover a reintegração social. Isso deve ser feito respeitando a autonomia dos jovens e garantindo que intervenções sejam realizadas com seus consentimentos e de modo não coercitivo. Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), toda criança e adolescente tem direito à convivência familiar e comunitária, e o retorno ao convívio familiar deve ser trabalhado de forma cuidadosa e planejada.

Justificativa para a Alternativa A: Esta alternativa é a correta pois reflete uma abordagem ética e respeitosa, promovendo a reintegração social dos jovens sem imposição. Respeitar a autonomia é essencial para fortalecer a capacidade de tomada de decisão dos jovens em situação de vulnerabilidade. O Código de Ética dos Assistentes Sociais destaca a importância de respeitar a autonomia e promover a dignidade humana.

Análise das Alternativas Incorretas:

B - Incentivar a permanência na rua não é ético nem responsável, pois a situação de rua expõe os jovens a várias vulnerabilidades, incluindo a violência e a falta de acesso a direitos básicos. Não corresponde aos princípios do ECA, que prioriza a proteção integral.

C - Focar apenas em abrigos temporários sem considerar as questões familiares e comunitárias é uma abordagem limitada e insuficiente. A proteção social deve ser holística, abordando não apenas a necessidade imediata de abrigo, mas também os fatores subjacentes que levam à situação de rua.

D - Priorizar o retorno imediato à família sem considerar a estabilidade do ambiente doméstico pode colocar a criança ou adolescente em risco. O ECA e as diretrizes de proteção social enfatizam que a reunificação familiar deve ser segura e no melhor interesse da criança.

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