A Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONA...

Vamos à análise da questão sobre a Resolução 357 do CONAMA e a classificação das águas doces.

De acordo com a questão apresentada, a Resolução 357 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) estabelece a classificação dos corpos de água em cinco classes: classe especial, classe 1, classe 2, classe 3 e classe 4. Além disso, a resolução define as condições e padrões para o lançamento de efluentes.

A alternativa correta é a Alternativa B: classe especial e classe 1.

Vamos entender o porquê:

De acordo com a Resolução 357/2005 do CONAMA, as águas doces são classificadas em diferentes classes com base em suas características e usos preponderantes. As águas destinadas ao consumo humano após desinfecção ou tratamento simplificado são as águas classificadas como classe especial e classe 1. Essas classes possuem padrões de qualidade mais rigorosos, assegurando que a água seja adequada para consumo humano com apenas um tratamento mínimo.

Portanto, a Alternativa B está correta pois menciona precisamente as classes de água que, segundo a Resolução 357/2005 do CONAMA, são apropriadas para o consumo humano após um processo simples de desinfecção ou tratamento.

Para reforçar o entendimento, aqui estão os conceitos básicos das classificações das águas doces conforme a Resolução 357:

Classe Especial: Águas destinadas ao abastecimento para consumo humano, com tratamento simplificado, e à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

Classe 1: Águas que podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado, além de serem adequadas para a proteção das comunidades aquáticas e a recreação de contato primário (natação).

Classe 2: Águas que podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional, recreação de contato secundário (esportes aquáticos), aquicultura e à irrigação de hortaliças e frutas que são consumidas cruas.

Classe 3: Águas que podem ser destinadas ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional, à irrigação de culturas arbóreas, cerealíferas e forrageiras, e ao uso recreativo de contato secundário.

Classe 4: Águas destinadas à navegação e à harmonia paisagística.

Espero que essa explicação tenha esclarecido suas dúvidas sobre a Resolução 357 do CONAMA e a classificação das águas doces. Caso tenha mais perguntas, estou à disposição para ajudar!

Classe especial: desinfecção

Classe 1: tratamento simplificado

Classe 2: tratamento convencional

Classe 3: tratamento convencional ou avançado

Gabarito: B

I - classe especial: águas destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;

b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas; e,

c) à preservação dos ambientes aquáticos em unidades de conservação de proteção integral.

II - classe 1: águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à recreação de contato primário, tais como natação, esqui aquático e mergulho, conforme Resolução CONAMA n° 274, de 2000;

d) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película; e e) à proteção das comunidades aquáticas em Terras Indígenas. 

GABARITO: B

I - classe especial: águas destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, com desinfecção;

II - classe 1: águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento simplificado;

III - classe 2: águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional;

IV - classe 3: águas que podem ser destinadas:

a) ao abastecimento para consumo humano, após tratamento convencional ou avançado;

Só para revisar:

Nas Águas Salobras, a Classe I pode ser destinada ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado;

Art. 6° As ÁGUAS SALOBRAS são assim classificadas:

I - CLASSE ESPECIAL: águas destinadas: a) à preservação dos ambientes aquáticos em Unidades de Conservação de Proteção Integral; e b) à preservação do equilíbrio natural das comunidades aquáticas.

II - CLASSE 1: águas que podem ser destinadas:

a) à recreação de contato primário;

b) à proteção das comunidades aquáticas;

c) à aqüicultura e à atividade de pesca;

d) ao abastecimento para consumo humano após tratamento convencional ou avançado; e

e) à irrigação de hortaliças que são consumidas cruas e de frutas que se desenvolvam rentes ao solo e que sejam ingeridas cruas sem remoção de película, e à irrigação de parques, jardins, campos de esporte e lazer, com os quais o público possa vir a ter contato direto.

III - CLASSE 2: águas que podem ser destinadas:

a) à pesca amadora; e

) à recreação de contato secundário.

IV - CLASSE 3: águas q podem ser destinadas:

a) à navegação; e

b) à harmonia paisagística. 

Classe 2 já exige tratamento convencional e a Classe 3, convencional ou avançado. A classe 4 não é destinada ao consumo humano.