Leia o caso a seguir. A., 28 anos, jardineiro, procurou o a...

A questão apresenta um caso clínico de hanseníase, diagnosticado através de uma biópsia de pele. O tratamento para a hanseníase depende da classificação da doença, que pode ser paucibacilar (PB) ou multibacilar (MB), com a escolha do regime terapêutico pautada no número de lesões cutâneas e na carga bacilar. A alternativa C é a correta - Rifampicina, Clofazimina e Dapsona por seis meses - pois é o regime padrão de tratamento poliquimioterápico (PQT) recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para casos de hanseníase multibacilar. O paciente A tem múltiplas lesões, o que sugere classificação como multibacilar. O tratamento multibacilar envolve a combinação de três medicamentos: Rifampicina, Clofazimina e Dapsona, administrados por um período de seis meses. As outras opções apresentam regimes terapêuticos com duração errada ou ausência de um dos fármacos necessários para o tratamento adequado da forma multibacilar da doença.

Paciente apresenta quadro de hanseníase paucibacilar pela classificação da OMS, tendo em vista que apresenta 4 lesões (paucibacilar até 5 lesões), sem informações sobre a baciloscopia ou espessamento de nervos (biópsia é diferente de baciloscopia). Nesse caso, o tratamento é feito com 6 cartelas em 6 meses (1 por mês), podendo fazer em até 9 meses se por algum motivo perder 3 meses (por exemplo, esquecimento). Desde setembro de 2020, tanto a forma paucibacilar quanto a multibacilar são tratadas com associação de Rifampicina + Clofazimina + Dapsona, havendo diferença apenas no tempo de tratamento.