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Q2202502 Medicina
A queixa de cefaleia é particularmente comum no cotidiano das Unidades de Saúde, tanto no âmbito dos serviços de urgências ou emergências hospitalares como nas unidades que integram a Atenção Básica. A Cefaleia em Salvas é caracterizada por apresentar, obrigatoriamente, uma ou mais manifestações como, por exemplo:
Alternativas

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A questão trata sobre a Cefaleia em Salvas, uma condição médica que frequentemente aparece nas Unidades de Saúde, tanto em emergências quanto na Atenção Básica. Para resolver essa questão, é necessário ter conhecimento sobre as características específicas deste tipo de cefaleia e as manifestações associadas a ela.

Alternativa Correta: B - Hiperemia conjuntival

A Cefaleia em Salvas é um tipo de dor de cabeça extremamente dolorosa e unilateral, que é acompanhada por sintomas autonômicos. Uma das manifestações típicas e obrigatórias desta condição é a hiperemia conjuntival, que é a vermelhidão da conjuntiva do olho no mesmo lado da dor. Isso ajuda a diferenciar a cefaleia em salvas de outros tipos de cefaleia, como a enxaqueca.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Vômitos: Embora vômitos possam ocorrer em outros tipos de cefaleia, como a enxaqueca, eles não são característicos da cefaleia em salvas.

C - Presença de aura: A aura é um fenômeno visual ou sensorial que precede a dor de cabeça, tipicamente associado à enxaqueca, não à cefaleia em salvas.

D - Náuseas: Assim como os vômitos, as náuseas são mais comuns em enxaquecas e não são uma característica obrigatória na cefaleia em salvas.

E - Fonofobia: A fonofobia, que é a intolerância a sons, também é mais frequentemente associada à enxaqueca.

Portanto, a alternativa que descreve uma manifestação obrigatória e característica da cefaleia em salvas é B - Hiperemia conjuntival.

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(cefaleia neuralgiforme unilateral de curta duração com hiperemia conjuntival e lacrimejamento): as crises são muito breves (5 a 250 segundos) e ocorrem em alta frequência (até 200 crises/dia).

CEFALEIAS - RESUMO

Dentro da cefaleia primária, a cefaleia tensional é a mais comum, Apresenta caracterizada por: Dor localizada bilateralmente na cabeça e/ou pescoço; Dor constante e não pulsátil; Intensidade baixa ou moderada da dor; Ausência de agravo com esforço físico; Ela não incapacita a rotina e muitas vezes o paciente se automedica. Ela pode ser classificada como episódica infrequente quando ocorre menos de um episódio ao mês, episódica frequente, quando a cefaleia ocorre de 1 a 14 dias ao mês, e crônica quando as crises duram 15 dias ou mais ao mês durante 3 meses.

A cefaléia primária migrânea ou enxaqueca se subdivide em comum e clássica. A enxaqueca comum não apresenta aura e é diagnosticada através de cinco crises apresentando as seguintes características: duração entre 4 a 72 horas; náusea ou vômito durante o período álgico; presença de pelo menos duas das seguintes características: localização unilateral, apresentação pulsátil, intensidade de moderada à severa, agravo em situações de esforço físico de leve intensidade.

Já a enxaqueca clássica necessita de pelo menos duas crises com: presença de aura, caracterizada pelo aparecimento de alteração visual, sensorial, motora ou verbal antes do início da enxaqueca, não durando mais que uma hora e sendo de caráter exclusivamente reversível. Presença de pelo menos duas das seguintes características: pelo menos um sintoma de aura desenvolvendo-se gradualmente por 5 minutos e/ou dois ou mais sintomas de aura em sucessão; cada aura durando entre 5 e 60 minutos; desenvolvimento do quadro álgico dentro de 60 minutos da presença de aura; pelo menos um sintoma de aura unilateral.

A cefaleia primária em salva ela se subdivide em crônica ou episódica, o diagnóstico é feito através de cinco crises de forte intensidade na região orbital, supraorbital e/ou temporal apresentando as seguintes características: duração entre 15 e 180 minutos; frequência das salvas em dias intercalados e até 8 por dia.

Pelo menos um dos seguintes critérios: sensação de agitação ou inquietação, presença de um sintoma ipsilateral ao sítio de dor, rinorréia ou congestão nasal, edema de pálpebra, miose e ptose, sudorese em face e fronte, lacrimejamento ou conjuntiva avermelhada.

Resposta letra C

alternativa correta: B Hiperemia conjuntival.

considerações clínicas

A cefaleia em salvas é uma cefaleia primária severa, caracterizada por episódios intensos de dor unilateral, geralmente ao redor do olho, acompanhados de sintomas autonômicos ipsilaterais. Esses sintomas incluem lacrimejamento, congestão nasal, hiperemia conjuntival, ptose palpebral ou edema, entre outros.

justificativa

A hiperemia conjuntival é uma manifestação típica e obrigatória de cefaleia em salvas, sendo um dos sinais autonômicos frequentemente associados. Essa condição distingue-se por apresentar crises episódicas intensas, que podem durar de 15 minutos a 3 horas. Os sintomas autonômicos ipsilaterais, como a hiperemia conjuntival, são critérios diagnósticos essenciais segundo a International Classification of Headache Disorders (ICHD).

análise das demais alternativas

[A]: Vômitos são mais comuns em enxaquecas, mas não são características obrigatórias da cefaleia em salvas.

[C]: Presença de aura é típica da enxaqueca com aura e não da cefaleia em salvas.

[D]: Náuseas também são comuns em enxaquecas, mas não são obrigatórias ou características predominantes na cefaleia em salvas.

[E]: Fonofobia é um sintoma característico das enxaquecas, mas não é típica da cefaleia em salvas.

resumo:

A cefaleia em salvas caracteriza-se por sintomas autonômicos ipsilaterais como hiperemia conjuntival, lacrimejamento e congestão nasal, que são fundamentais para seu diagnóstico.

pontos chave

  • Cefaleia em salvas é uma dor unilateral intensa, geralmente ao redor do olho.
  • Sintomas autonômicos ipsilaterais, como hiperemia conjuntival, são critérios diagnósticos essenciais.
  • Vômitos, aura e fonofobia são características mais comuns em enxaquecas, não na cefaleia em salvas.
  • Diagnóstico correto depende do reconhecimento de sinais específicos da cefaleia em salvas.

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