Uma enfermeira que atua em uma Unidade Básica de Saúde (UBS...

O tema central da questão está relacionado à Política Nacional de Humanização (PNH), que busca integrar e humanizar o atendimento e a gestão no Sistema Único de Saúde (SUS). Para resolver a questão, é fundamental compreender os princípios da PNH, que incluem o acolhimento, a corresponsabilidade, a autonomia dos sujeitos e o fortalecimento dos vínculos entre usuários e profissionais da saúde.

A alternativa D é a correta e NÃO está em consonância com os princípios da PNH. Ela propõe "adotar um tempo padrão rígido para consultas de enfermagem, focando em aumentar a produtividade e reduzir a espera de outros pacientes". Esse enfoque na produtividade rígida desconsidera a individualidade do paciente e a necessidade de um atendimento personalizado, o que contraria os princípios de humanização e acolhimento da PNH.

Vamos analisar por que as outras alternativas estão corretas:

A - Implantar o acolhimento com classificação de risco na UBS: Essa ação está alinhada aos princípios da PNH, pois promove o acolhimento e a priorização do atendimento com base na gravidade, garantindo que casos mais urgentes sejam atendidos primeiro.

B - Incentivar pacientes com doenças crônicas a participarem de grupos de apoio: Essa alternativa promove a corresponsabilidade no cuidado e a troca de experiências, o que fortalece os vínculos e a autonomia dos usuários, de acordo com a PNH.

C - Realizar visitas domiciliares para pacientes acamados ou com dificuldade de locomoção: Essa ação garante a continuidade do cuidado e o acesso aos serviços de saúde, elementos fundamentais para a prática humanizada.

E - Promover reuniões interdisciplinares com a equipe de saúde: Essa prática prioriza a troca de saberes e a corresponsabilidade, permitindo uma abordagem mais abrangente e integrada do cuidado ao paciente, conforme preconiza a PNH.

Portanto, a alternativa D é a única que não segue os princípios de humanização, pois fixa um padrão rígido de atendimento, desconsiderando as necessidades individuais dos pacientes. As outras alternativas promovem práticas que estão alinhadas à ideia de acolhimento e corresponsabilidade.

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