Assinale a alternativa que apresenta o sujeito da frase “nã...
Leia o texto a seguir e responda à questão:
Seria ingenuidade procurar nos provérbios de qualquer povo uma filosofia coerente, uma arte de viver. É coisa sabida que a cada provérbio, por assim dizer, responde outro, de sentido oposto. A quem preconiza o sábio limite das despesas, porque “vintém poupado, vintém ganhado”, replicará o vizinho farrista, com razão igual: “Da vida nada se leva”. (...)
Mais aconselhável procurarmos nos anexins não a sabedoria de um povo, mas sim o espelho de seus costumes peculiares, os sinais de seu ambiente físico e de sua história. As diferenças na expressão de uma sentença observáveis de uma terra para outra podem divertir o curioso e, às vezes, até instruir o etnógrafo.
Povo marítimo, o português assinala semelhança grande entre pai e filho, lembrando que “filho de peixe, peixinho é”. Já os húngaros, ao formularem a mesma verdade, não pensavam nem em peixe, nem em mar; ao olhar para o seu quintal, notaram que a “maçã não cai longe da árvore”.
Trecho de Paulo Rónai, em Como aprendi o
português e outras aventuras.
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Para responder corretamente a esta questão, precisamos interpretar o contexto do texto fornecido. A frase em análise é: “não pensavam nem em peixe, nem em mar”. O enunciado pede que identifiquemos o sujeito dessa oração.
A questão aborda interpretação de texto, especificamente a identificação do sujeito em uma frase. Para isso, devemos observar o contexto em que a frase está inserida.
O parágrafo que contém a frase fala sobre como diferentes povos expressam a mesma ideia de maneiras distintas. Primeiro, menciona-se que os portugueses, por serem um povo marítimo, usam a expressão “filho de peixe, peixinho é”. Em seguida, fala-se dos húngaros, que, não estando próximos do mar, dizem que “a maçã não cai longe da árvore”.
Portanto, o sujeito da frase “não pensavam nem em peixe, nem em mar” é os húngaros, pois a frase refere-se à forma como eles expressam a mesma ideia, diferente dos portugueses.
Vamos analisar cada alternativa:
A - Os húngaros.
Esta é a alternativa correta. O texto menciona explicitamente que os húngaros não pensavam em peixe ou mar ao expressar a ideia, mas sim em maçãs, que são comuns em seu ambiente.
B - Os provérbios.
Incorreto. Os provérbios são expressões, não sujeitos que "pensam". O sujeito precisa ser um grupo de pessoas que expressa ideias por meio de provérbios.
C - Os portugueses.
Incorreto. Embora mencionados no texto, os portugueses são descritos como aqueles que usam a expressão relacionada ao mar, portanto, não são o sujeito da frase analisada.
D - Os pais.
Incorreto. A menção a "pai e filho" no texto é apenas uma metáfora, não relacionada ao sujeito da frase em questão.
Identificar o sujeito em textos pode exigir atenção ao contexto e à construção das frases. É importante sempre buscar referências no texto que apontem para a origem das ações ou ideias expressas.
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GABARITO: LETRA A
Já os húngaros, ao formularem a mesma verdade, não pensavam nem em peixe, nem em mar; ao olhar para o seu quintal, notaram que a “maçã não cai longe da árvore”.
Sempre faça pergunta ao verbo. Quem não pensavam nem em peixe, nem em mar? Os húngaros.
Gab. A
Que texto legal
GABARITO - A
Já os húngaros, ao formularem a mesma verdade, não pensavam nem em peixe, nem em mar; ao olhar para o seu quintal, notaram que a “maçã não cai longe da árvore”.
Pergunte ao verbo:
Quem não pensava nem em peixe nem em mar ?
Os Húngaros.
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