O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) busca ...

Alternativa correta: D - sintético, composto e resultante.

O IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) é uma ferramenta criada para avaliar a qualidade da educação nas escolas públicas do Brasil. É importante entender que o IDEB é um índice que considera dois aspectos principais: fluxo escolar (taxa de rendimento como aprovação, reprovação e abandono) e desempenho (médias de desempenho nas avaliações aplicadas, como a Prova Brasil e o SAEB).

Ao explicar o termo sintético, estamos nos referindo a uma característica dos indicadores que sintetizam informações. No caso do IDEB, ele resume diversos dados em um único número, possibilitando uma compreensão mais rápida e geral do desempenho da educação em uma certa instância (seja ela uma escola, um município, um estado ou o país). Por isso, não é analítico, pois não desmembra os dados, mas os agrega.

O termo composto reflete o fato de que o IDEB é formado por mais de uma variável. Como mencionado anteriormente, leva em conta tanto as taxas de rendimento quanto as médias de desempenho nos exames. Isso o diferencia de indicadores simples, que seriam aqueles calculados a partir de uma única variável.

Por fim, o IDEB é resultante pois ele é um resultado de outros processos e indicadores, não sendo algo direcionador por si só. Ele não estabelece políticas ou diretrizes, mas é um reflexo dos resultados das políticas educacionais já implementadas. Sua função é diagnosticar e apontar resultados em vez de direcionar ações ou políticas específicas.

Entendendo estas definições, podemos justificar a escolha da alternativa D como correta, pois ela melhor descreve as características do IDEB: um indicador que sintetiza (sintético) várias informações em um único valor, formado por variáveis diversas (composto), refletindo os resultados (resultante) da educação básica no contexto avaliado.

Indicador Analítico: constituído de uma unica variável, por exemplo, taxa de alfabetização.

Indicador Sintético: resultante de uma composição de variáveis, por exemplo, o IDH.

Altern. D

Os indicadores podem ser classificados quanto à forma, à valoração, à objetividade, à natureza das variáveis e suas relações.

1.3.1 Quanto à forma

Analítico (simples)

Permite avaliar aspectos diretos da realidade.

Ex.: População de 15 anos ou mais alfabetizada.

Sintético (complexo)

É constituído por indicadores analíticos ou por muitas variáveis, e permite verificar

comparabilidades pela construção de rankings.

Ex.: Índice de Condições de Qualidade de Vida - ICQV.

FONTE: MANUAL DE ELABORAÇÃO DE INDICADORES – 2016 – SEPLAN – GOV. EST. MATO GROSSO

Indicadores direcionadores (drivers), que monitoram a causa antes do efeito e caracterizam-se pela possibilidade de alterar o curso para o alcance de um resultado.

Indicadores de resultados (outcome), que monitoram o efeito e não permitem mais alterar um dado resultado

Fonte: http://blog.iprocess.com.br/2014/05/medidas-metricas-e-indicadores/; Acessado em 16/04/2019

Indicadores de resultado/resultante (indicadores lag): são indicadores que apontam um resultado alcançado, como o valor de vendas por vendedor. Eles olham para resultados alcançados com base em esforços passados, não tendo como gerar insumos para que o tomador de decisões interfira nos resultados atuais. Com os dados dos indicadores de resultado, é possível avaliar se os esforços anteriores foram direcionados no sentido correto e modificar os esforços apenas para o próximo ciclo de planejamento, e não mais para o atual.

Indicadores de tendência/direcionador (lead): são os indicadores que apontam uma tendência para o resultado buscado pela organização, sendo verdadeiros direcionadores do desempenho. Por exemplo, o indicador "número de horas dedicadas pelos funcionários às atividades de vendas com os clientes" pode ser um indicador de que, no futuro, o resultado das vendas irá subir. Note que o indicador de tendência mostra como outro indicador deverá se comportar no futuro. Este tipo de indicador é muito importante para a gestão, para que se possa gerenciar os recursos disponíveis rumo a um resultado futuro. Isso acontece porque não é necessário esperar o futuro acontecer para, só depois dos resultados, poder medir o desempenho e realizar ações de melhoria.