De acordo com Vasconcellos, existem alguns fatores que podem...

A alternativa correta é C - Todas estão corretas.

Vamos analisar cada uma das assertivas para esclarecer o tema:

I. Comodismo por parte dos sujeitos: O comodismo é um fator significativo que pode dificultar a elaboração do Projeto Político-Pedagógico (PPP). Muitas vezes, os indivíduos não desejam enfrentar as mudanças e desacomodações que podem surgir com a implementação de novas ideias. Isso pode gerar resistência e falta de engajamento.

II. Formalismo: Outra dificuldade é o perigo do formalismo, que ocorre quando o PPP é reduzido a uma simples sequência de passos ou a um documento sem vida, sem significado e sem envolvimento real. Um PPP deve ser um reflexo vivo e dinâmico das práticas e objetivos educacionais da instituição, e não apenas uma formalidade burocrática.

III. Falta de experiência de caminhada comum enquanto grupo: A falta de experiência coletiva e a alta rotatividade dos membros da instituição podem prejudicar a elaboração do PPP. A construção de um projeto sustentável exige uma caminhada conjunta e um engajamento continuado dos envolvidos.

IV. Nominalismo: O nominalismo trata da crença de que simplesmente se filiar a uma concepção educacional específica (como educação libertadora ou construtivismo) é suficiente para definir uma linha de trabalho. No entanto, é necessário um entendimento profundo e uma adaptação das teorias à realidade específica da escola.

Assim, todas as assertivas estão corretas, identificando fatores que podem dificultar a elaboração do PPP conforme Vasconcellos.

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Gabarito C

Vasconcellos (2000) chama atenção para as divergências que a escola deve superar na elaboração do PPP. Deste modo aponta as dificuldades que podem se apresentar na elaboração do PPP. Tais quais:

• Comodismo por parte dos sujeitos:não quererem a desacomodação que poderá vir em decorrência da concretização das ideias ali colocadas;
• Imediatismo: ter pressa, não querer ‘perder tempo’ com as discussões; achar que não há necessidade de fazer a elaboração teórica, que se deveria ir direto à ação;
• Perfeccionismo: querer chegar a um texto extremamente preciso e correto;
• Falta de esperança/ confiança na instituição: ‘não adianta falar que nada vai acontecer mesmo...’;
• Formalismo; perigo de reduzir o Projeto a uma sequência de passos, a simplesmente elaborar um documento, sem vida, sem significado, sem envolvimento com as ideias, com as propostas;
• Mera reprodução do novo senso comum pedagógico;
• Nominalismo; achar que definir uma linha de trabalho para a escola é se ‘filiar’ a alguma concepção corrente (educação libertadora, construtivismo, etc.);
• Falta de experiência na caminhada comum enquanto grupo; a rotatividade das pessoas na instituição.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Projeto Político-Pedagógico: Conceito e Metodologia de Elaboração. Planejamento: Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico. 7. ed. São Paulo: Libertad, 2000. Cap. 4. p. 169-201.