A Doença Reumática Cardíaca (DCR) é um grande problema de s...

Alternativa correta: C - certo

A questão aborda a Doença Reumática Cardíaca (DRC), que é uma importante questão de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento. Para resolver essa questão, é fundamental entender a patogênese da DRC, que está vinculada à febre reumática aguda, uma complicação que pode ocorrer após uma infecção de garganta por estreptococos do grupo A.

A febre reumática é uma doença autoimune que se manifesta após uma infecção estreptocócica na faringe. O que acontece é uma resposta imune anormal, onde os anticorpos produzidos pelo corpo para combater a infecção acabam também atacando os próprios tecidos do organismo, incluindo as válvulas cardíacas.

O enunciado destaca que o tecido valvar é mais sensível em comparação com o miocárdio e o pericárdio, o que significa que, durante o processo inflamatório desencadeado pela cardite, as válvulas são mais propensas a sofrer danos permanentes. Essa informação é essencial para compreender porque a DRC é uma consequência grave da febre reumática, frequentemente levando a um dano valvar progressivo que pode resultar em insuficiência cardíaca e outras complicações.

A alternativa C - certo está correta porque descreve precisamente o mecanismo subjacente à DRC, destacando a sequência de eventos que vai desde a infecção estreptocócica inicial até as lesões valvares permanentes.

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A questão apresentada descreve a Doença Reumática Cardíaca (DRC) e a sua relação com a febre reumática aguda, além de mencionar a vulnerabilidade do tecido valvar comparada à do miocárdio e pericárdio. A explicação está correta e concisa. A Doença Reumática Cardíaca é uma complicação crônica que pode surgir após um episódio de febre reumática aguda, a qual é desencadeada por uma resposta imunológica inadequada após uma infecção faringiana por bactérias do gênero Streptococcus. Esta resposta imune anormal pode resultar em inflamação e subsequente dano às válvulas cardíacas, geralmente a válvula mitral e a aórtica, levando a disfunções valvares como estenose e/ou insuficiência. O tecido valvar é mais propenso a danos permanentes após a cardite reumática aguda porque este tecido, quando inflamado, pode levar a alterações estruturais que comprometem sua função. Em contraste, o miocárdio e o pericárdio geralmente têm uma capacidade de recuperação melhor após episódios de inflamação. Portanto, a afirmação de que o tecido valvar é mais sensível e frequentemente sofre danos permanentes após cardite é correta e reflete o conhecimento atual sobre as consequências da febre reumática.