Com relação ao tratamento dado pelo Currículo Paulista ao te...

A alternativa correta é a B - F – V – V.

Vamos entender o porquê dessa sequência ser a correta:

A primeira afirmativa sugere que todos os estudantes devem ser avaliados pelos mesmos padrões, independentemente de suas diferenças individuais. Isso é falso (F) porque o Currículo Paulista, assim como as diretrizes da educação inclusiva e a própria Base Nacional Comum Curricular (BNCC), enfatiza a necessidade de adaptações e diferenciações no processo de avaliação para atender as necessidades de todos os alunos, especialmente aqueles com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação.

A segunda afirmativa afirma que os currículos das comunidades tradicionais podem incluir saberes não previstos na Base Nacional Comum Curricular. Isso é verdadeiro (V), pois a BNCC permite e incentiva que os currículos locais sejam flexíveis e contemplativos das especificidades culturais, sociais e econômicas das diferentes regiões e comunidades, incluindo comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas, entre outras.

A terceira afirmativa aborda a inclusão educacional de públicos específicos, como as populações prisionais e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas. A afirmativa é verdadeira (V) pois mesmo esses grupos são contemplados nas políticas de educação inclusiva, e o Currículo Paulista e as diretrizes nacionais preveem ações e estratégias para garantir a educação a todas as populações, inclusive àquelas em contextos de privação de liberdade ou em medidas socioeducativas.

Portanto, a sequência correta que reflete as afirmações verdadeiras e falsas com base nos princípios do Currículo Paulista e da educação inclusiva é F – V – V, correspondendo à alternativa B.

Letra B

Letra B Galera, vamos por partes:

(F) Os estudantes devem ser avaliados conforme os mesmos padrões, independentemente das diferenças individuais.

Notem: MESMO padrão?! Jamais...

• Estudantes no centro
• Respeito a diversidades e singularidades
• Participação estudantil
• Corresponsabilidade pela avaliação

(V) Os currículos das comunidades tradicionais podem incluir saberes não previstos na Base Nacional Comum Curricular.

+ A Secretaria da Educação atende em todo o Estado de São Paulo mais de 1,8 mil alunos de comunidades indígenas. Ao todo, são 40 unidades escolares com Educação Infantil, Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, Ensino Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), voltadas a estudantes das etnias Guarani Nhandewa, Guarani Mbya, Terena, Krenak e Kaingang. O conteúdo aplicado nas salas de aula segue as diretrizes do  com um diferencial, as disciplinas são trabalhadas de acordo com os conhecimentos de cada etnia e os educadores são indígenas que pertencem às aldeias em que as escolas estão locadas.

+ Leia: https://www.educacao.sp.gov.br/educacao-escolar-indigena

(V) O público abrangido inclui, entre outros, populações prisionais e adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.

+ Além da ampliação da oferta, é necessário que se avance também na questão da qualidade, aliás um desafio que se impõe para todo o campo da educação no Brasil, em especial para a modalidade de ensino Educação de Jovens e Adultos – EJA com toda a diversidade de sujeitos, entre eles as pessoas que estão em situação de privação de liberdade. Por esse motivo, no estado de São Paulo busca-se a implementação de ações conjuntas também no campo da educação não escolar, compreendendo a formação profissional, a cultura, o incentivo à leitura, inclusão digital, entre tantas outras.

Leia na íntegra: https://www.educacao.sp.gov.br/a2sitebox/arquivos/documentos/983.pdf