Nas passagens “minhas ‘viagens espaciais’ ao mundo da lua pi...
Leia o texto para responder às questões de números 10 a 15.
Na época escolar, minhas “viagens espaciais” ao mundo da lua pintavam a Terra e seus objetos com as cores mais inusitadas. Por pouco tempo... até virarem luas de papel amassadas nas mãos da professora. Na escola diziam que devia pintar a Terra e seus objetos com as cores verdadeiras da verdade. Isto é, o tronco das árvores de marrom e a copa de verde.
Viver “no mundo da lua” e olhar para a Terra de outras distâncias, de outros ângulos, não era bem-visto pelos adultos, em geral, e pelos adultos da escola, em particular.
O mundo do Era uma vez..., do conto contado, lido, ouvido ou imaginado significava para mim a nave espacial que me permitia inúmeras viagens na travessia terra-lua-terra.
Então encontrava, no texto literário, a misteriosa conspiração das palavras. Sabia que elas, de alguma maneira, comunicavam-se entre si. Era como se tivessem muitos braços e entre abraços formassem uma rede invisível. Um tecido.
(Glória Kirinus, Criança e poesia na pedagogia Freinet. Adaptado)
Nas passagens “minhas ‘viagens espaciais’ ao mundo da lua pintavam a Terra e seus objetos” (1o parágrafo) e “Era como se tivessem muitos braços” (4o parágrafo), as formas verbais em destaque indicam, respectivamente,