J. P. estava caminhando em uma rua de seu município quando ...

Tema central da questão: O tema abordado é o Gerenciamento e Controle Sanitário, especificamente no contexto de um ataque de animal potencialmente raivoso. A questão foca na resposta adequada da Vigilância Sanitária diante de um incidente envolvendo um possível caso de raiva animal.

Legislação aplicável: A legislação relevante inclui normas sobre controle de zoonoses e protocolos de vigilância epidemiológica. No Brasil, a Portaria nº 1.271/2014 do Ministério da Saúde estabelece diretrizes para a prevenção e controle da raiva.

Explicação da alternativa correta (C): A alternativa correta é a C: "Fazer busca ativa do tutor para observar o animal por 10 dias, orientando o tutor quanto aos sinais de alerta para raiva em seu animal." Esta ação é essencial porque a raiva é uma doença de notificação compulsória e, após um ataque, é crucial monitorar o animal agressor para verificar sinais de raiva. A observação por 10 dias é um protocolo padrão, pois a manifestação dos sintomas ocorre dentro deste período se o animal estiver infectado.

Exemplo prático: Imagine que um cão morde uma pessoa na rua. O dono do animal deve ser localizado para que o cão seja mantido sob observação por 10 dias. A vigilância sanitária irá orientar o dono sobre como identificar sinais de raiva, como agressividade e salivação excessiva.

Alternativas incorretas:

Alternativa A: "Fazer um levantamento sobre as condições da vítima." Isso é inadequado, pois o foco da vigilância sanitária deve ser no controle do risco de transmissão da doença, não apenas nas condições da vítima.

Alternativa B: "Relatar e colocar no sistema para possível monitoramento." Embora a notificação seja importante, a simples inserção de dados no sistema não substitui a ação direta necessária para prevenir a transmissão de raiva.

Alternativa D: "Indicar imunobiológico para o animal envolvido e a vítima." Esta alternativa é confusa, pois a administração de vacinas ou soro antirrábico deve seguir protocolos específicos que não necessariamente incluem os animais, mas sim a vítima humana, dependendo da avaliação de risco.

Pegadinhas da questão: Uma possível pegadinha é focar apenas na vítima humana, esquecendo que a vigilância deve se concentrar no monitoramento do animal para evitar a propagação da raiva.

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