Para Piaget a passagem da inteligência sensório-motora para ...

Alternativa correta: D - Faz de conta.

No contexto da teoria de Jean Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo, a passagem da fase sensório-motora para a fase pré-operatória é marcada pelo início da capacidade de representação simbólica. Esta capacidade é fundamental para que a criança possa realizar atividades lúdicas que envolvam imaginação e simulação de situações, como é o caso das brincadeiras de faz de conta.

As brincadeiras de faz de conta permitem que a criança experimente diferentes papéis e crie múltiplas situações usando objetos cotidianos para representar outras coisas. Por exemplo, uma criança pode tratar um bloco de madeira como se fosse um carro, atribuindo funções e características que vão além da percepção sensorial imediata. Essa capacidade de transcender o concreto e entrar no mundo do simbólico é essencial para o desenvolvimento da inteligência representativa.

Por isso, a alternativa D está correta. Ela reflete a importância das brincadeiras de faz de conta para o desenvolvimento cognitivo que Piaget descreve em sua teoria. Essas brincadeiras incentivam a imitação e a representação, processos pelos quais a criança começa a compreender e interpretar o mundo ao seu redor de uma maneira mais complexa e abstrata.

As demais alternativas não são tão diretamente relacionadas com o conceito de inteligência representativa no estágio de desenvolvimento em questão. Jogos de adivinhação (Alternativa A), esconde-esconde (Alternativa B) e jogos com bolas (Alternativa C) podem até envolver certo grau de representação, mas não são tão característicos da emergência da função simbólica como as brincadeiras de faz de conta. Portanto, essas opções são menos apropriadas para descrever o processo descrito por Piaget.

Faz de conta .

Jogos simbólicos- faz de conta

Segundo a teoria de Piaget (1967) a brincadeira de faz de conta ou o jogo simbólico, como também é conhecido, seria o método ou refúgio que a criança usa para poder assimilar e acomodar a realidade em que está submetida.