Leia o caso a seguir. Adolescente, 13 anos, portador de ane...
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Ano: 2024
Banca:
IV - UFG
Órgão:
Prefeitura de Inhumas - GO
Prova:
CS-UFG - 2024 - Prefeitura de Inhumas - GO - Médico Pediatra |
Q2382711
Medicina
Leia o caso a seguir.
Adolescente, 13 anos, portador de anemia falciforme, é levado pelos pais para atendimento em uma unidade de pronto socorro. O paciente vem apresentando sintomas gripais e febre elevada há 48h. Durante o período em que permanece em observação apresenta queda na saturação de hemoglobina (90%) e dor torácica. O pediatra realiza exame físico e constata durante exame, ausculta pulmonar: diminuída de forma discreta à esquerda e frequência cardíaca: normal.
A hipótese diagnóstica e a conduta mais provável para esse quadro são, respectivamente:
Adolescente, 13 anos, portador de anemia falciforme, é levado pelos pais para atendimento em uma unidade de pronto socorro. O paciente vem apresentando sintomas gripais e febre elevada há 48h. Durante o período em que permanece em observação apresenta queda na saturação de hemoglobina (90%) e dor torácica. O pediatra realiza exame físico e constata durante exame, ausculta pulmonar: diminuída de forma discreta à esquerda e frequência cardíaca: normal.
A hipótese diagnóstica e a conduta mais provável para esse quadro são, respectivamente:
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A síndrome torácica aguda é uma complicação grave da anemia falciforme, e é caracterizada por sintomas respiratórios agudos associados a infiltrados pulmonares novos em um paciente com anemia falciforme. Neste cenário apresentado, o paciente tem história de sintomas gripais, febre alta, queda na saturação de oxigênio e dor torácica, todos indicativos desse quadro. A ausculta pulmonar diminuída contribui para a suspeita de um processo que afeta o pulmão. A conduta mais apropriada, como descrito na alternativa D, envolve internação para monitoramento e tratamento, analgesia para controle da dor, antibioticoterapia para tratar ou prevenir uma possível infecção bacteriana – que pode ser a causa ou uma consequência da síndrome torácica – e transfusão de hemácias para melhorar a oxigenação e diminuir a concentração de hemácias falciformes. A embolia pulmonar pode ter apresentação clínica semelhante, mas é menos comum em crianças e a história de anemia falciforme e sintomas gripais apoiam mais a hipótese de síndrome torácica aguda. A observação por 24 horas sem intervenção ativa (alternativa C) poderia resultar em deterioração do quadro do paciente, enquanto a anticoagulação (alternativas A e B) não é o tratamento principal para a síndrome torácica aguda e seria mais indicada para casos de embolia pulmonar confirmada.
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