Segundo Ângela Klein, no livro Alfabetização, quem tem medo...

Para compreender as teorias críticas em educação, é essencial reconhecer a influência de fatores históricos, a concepção de totalidade e a importância da luta de classes. Nestas teorias, a escola é vista não apenas como um local de reprodução de normas e valores socialmente dominantes, mas também como um espaço potencial para a contestação e transformação desses mesmos valores.

Alternativa A: Esta opção ressalta que a escola pode ser um campo de desenvolvimento tanto para relações que perpetuam o modelo social vigente quanto para relações que desafiam esse modelo. Isso está alinhado com a teoria crítica que compreende a educação como um espaço de possíveis resistências e transformações sociais.

Alternativa B: Apesar de referenciar nomes relevantes e obras dentro do campo da filosofia e pedagogia, essa alternativa confunde as denominações e as associações dos autores mencionados com as teorias críticas em educação.

Alternativa C: Esta afirmação desconsidera a necessidade de uma adaptação crítica dos saberes objetivos para o contexto escolar. Em uma visão crítica da educação, entende-se que a simples absorção de conteúdos sem um processo reflexivo e transformador é insuficiente.

Alternativa D: Esta opção subestima o papel fundamental da escola na socialização do conhecimento, ignorando que a educação é um processo ativo de apreensão e compreensão da realidade, o qual é fortemente influenciado pelo ambiente educacional.

Portanto, a Alternativa A é a correta, pois reconhece a dualidade da função da escola dentro de uma teoria crítica da educação, destacando tanto o potencial reprodutivo quanto o potencial transformador que a educação pode ter na sociedade.

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