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Q2531067 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

No último parágrafo, a substituição do segmento “uma vez que” por de modo que preservaria as relações de sentido estabelecidas no período.
Alternativas
Q2530282 Português

Nem sempre é amor

Por Fabrício Carpinejar






(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/nem-sempre-e-amorclv6pwbnc01yh013wgm0eniiq.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra ou expressão que poderia substituir corretamente o termo “em que” na linha 16.
Alternativas
Q2530281 Português

Nem sempre é amor

Por Fabrício Carpinejar






(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/nem-sempre-e-amorclv6pwbnc01yh013wgm0eniiq.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as assertivas a seguir a respeito da palavra “graúdo” (l. 11):


I. Trata-se de um adjetivo variável em gênero e número.

II. Na situação de ocorrência do texto, tem a função sintática de predicativo do sujeito.

III. A palavra poderia ser substituída por “importante” sem alteração do sentido original do texto.


Quais estão corretas?
Alternativas
Q2530280 Português

Nem sempre é amor

Por Fabrício Carpinejar






(Disponível em: www.gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/carpinejar/noticia/2024/04/nem-sempre-e-amorclv6pwbnc01yh013wgm0eniiq.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que pode substituir corretamente o vocábulo “contrapartida” (l. 19) sem causar alterações significativas ao sentido do trecho em que ocorre. 
Alternativas
Q2529259 Português
        Afinal, “o que faz do brasil, Brasil ou do Brazil, Brasil?” Desde que os portugueses aqui chegaram, cinco séculos atrás, essa pergunta faz parte do cotidiano local, por vezes merecendo respostas otimistas, por vezes, mais negativas. Por certo, a pergunta não é fácil, nem a história é o único caminho para dar conta dela. A história do Brasil é jovem de cinco séculos — ao menos se nos fiarmos na narrativa oficial, que inicia sua contagem a partir do desembarque dos portugueses na América — e é inquieta. Uma vez provocada, fala de tudo e adora embarcar numa polêmica: passa a limpo conceitos e mitos, questiona muitas das perguntas que nos habituamos a fazer sobre o país, mostra tendência e recorrências que bem merecem nova interpretação. Também faz um jogo com o tempo: embaralha, ordena e reordena o fio da meada; põe um olho no passado, mas mantém o outro aberto no presente e até no futuro.

Lilia M. Schwarcz; Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia. São Paulo: Cia. das Letras, 2018. p. 499 (com adaptações). 
A respeito dos sentidos e aspectos linguísticos do texto anteriormente apresentado, julgue o item a seguir. 


Os sentidos do texto seriam mantidos se a forma verbal “fiarmos” (quarto período) fosse substituída por envolvermos.
Alternativas
Respostas
1: E
2: D
3: E
4: B
5: E