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Q2533045 Português
TEXTO II


        Respeitador do trabalho alheio, como todo o trabalhador honesto, mas sem confundir esse respeito com a condescendência camaradeira, estreme de animosidades pessoais ou de emulações profissionais, com o mínimo dos infalíveis preconceitos literários ou com a força de os dominar, desconfiado de sistemas e assertos categóricos, suficientemente instruído nas cousas literárias e uma visão própria, talvez demasiadamente pessoal, mas por isso mesmo interessante da vida, ninguém mais do que ele podia ter sido o crítico cuja falta lastimou como um dos maiores males da nossa literatura. Em compensação deixou-lhe um incomparável modelo numa obra de criação que ficará como o mais perfeito exemplar do nosso engenho nesse domínio.


(VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira. 5ª .ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1964. 
Considere o fragmento: “...condescendência camaradeira, estreme de animosidades pessoais ...”. Marque a alternativa que apresenta o processo de formação da palavra “animosidades” : 
Alternativas
Q2533044 Português
TEXTO II


        Respeitador do trabalho alheio, como todo o trabalhador honesto, mas sem confundir esse respeito com a condescendência camaradeira, estreme de animosidades pessoais ou de emulações profissionais, com o mínimo dos infalíveis preconceitos literários ou com a força de os dominar, desconfiado de sistemas e assertos categóricos, suficientemente instruído nas cousas literárias e uma visão própria, talvez demasiadamente pessoal, mas por isso mesmo interessante da vida, ninguém mais do que ele podia ter sido o crítico cuja falta lastimou como um dos maiores males da nossa literatura. Em compensação deixou-lhe um incomparável modelo numa obra de criação que ficará como o mais perfeito exemplar do nosso engenho nesse domínio.


(VERÍSSIMO, José. História da Literatura Brasileira. 5ª .ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 1964. 
O texto acima é um fragmento de um gênero textual, crítica literária, escrito por José Veríssimo. Analise a linguagem empregada pelo Autor e marque a classe de palavras cujo papel foi relevante nessa crítica:
Alternativas
Q2533040 Português
TEXTO I

RECOMECE

“Quando a vida bater forte e sua alma sangrar,
Quando esse mundo pesado lhe ferir, lhe esmagar...
É hora do recomeço. Recomece a LUTAR.

Quando tudo for escuro e nada iluminar,
Quando tudo for incerto e você só duvidar...
É hora do recomeço. Recomece a ACREDITAR.

Quando a estrada for longa e seu corpo fraquejar,
Quando não houver caminho nem um lugar pra chegar...
É hora do recomeço. Recomece a CAMINHAR.”

[...]

É preciso de um final pra poder recomeçar,
Como é preciso cair pra poder se levantar.
Nem sempre engatar a ré significa voltar.

Remarque aquele encontro, reconquiste um amor,
Reúna quem lhe quer bem, reconforte um sofredor,
Reanime quem tá triste e reaprenda na dor.

Recomece, se refaça, relembre o que foi bom,
Reconstrua cada sonho, redescubra algum dom,
Reaprenda quando errar, rebole quando dançar,
E se um dia, lá na frente, a vida der uma ré,
Recupere sua fé e RECOMECE novamente.


(Disponível em: culturagenial.com/poemas-braulio
-bessa.com/.Adaptado. Acesso em: 20 fev. 2024).
Nas quatro primeiras estrofes do texto há repetição do vocábulo “quando”. Em todas as ocorrências esse vocábulo tem a função de:
Alternativas
Q2532275 Português

Guerra diminuiu apetite por risco de investidores de startup


Emanuel Pessoa







(Jornal O Estado de S. Paulo, ano 143, n. 47033, p. B2, 26 jul. 2022. Adaptado.)

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas (linhas 5, 13, 16 e 18), na ordem em que aparecem no texto.
Alternativas
Q2531066 Português
    O senso comum é acumulado ao longo da vida de cada um de nós e acaba sendo transmitido de geração em geração. É um tipo de conhecimento não científico, formado pelas nossas impressões subjetivas sobre o mundo, fruto das nossas experiências pessoais.

    Embora esse seja um tipo de conhecimento popular e prático que nos orienta no dia a dia, por não ser testado, verificado ou analisado por uma metodologia científica, permanece um alto grau de incerteza sobre a sua validade, ou seja, é um conhecimento tradicionalmente bem aceito, que pode ou não estar correto ou em consonância com a realidade. Trata-se, contudo, apenas de um mito, assim como muitos outros ensinados e perpetuados pela força da tradição e da crença, tal qual afirma Tolstói em sua obra Uma confissão: “Sei que a maior parte dos homens raramente são capazes de aceitar as verdades mais simples e óbvias se essas os obrigarem a admitir a falsidade das conclusões que eles, orgulhosamente, ensinaram aos outros, e que teceram, fio por fio, trançando-as no tecido da própria vida.”. 

    É claro que a maioria das pessoas reconhece também que a ciência é importante e necessária, mas, ainda assim, temos dificuldade em abrir mão das nossas crenças e do nosso senso comum, mesmo quando necessário. Tendemos a nos manter fiéis àquilo que “testemunhamos com nossos próprios olhos”. 

    Confiar nos “nossos olhos” — na nossa percepção pessoal — é um processo natural e compreensível, uma vez que essa é a ferramenta com que somos equipados “de fábrica” e que nos ajudou a sobreviver até aqui ao longo da nossa evolução.


André Demambre Bacchi. Afinal, o que é ciência: ... E o que não é? São Paulo: Editora Contexto, 2024, p. 10-11 (com adaptações).
Julgue o item subsequente, referentes às características textuais e aos aspectos linguísticos do texto precedente, bem como às ideias nele veiculadas.

O emprego do sinal indicativo de crase em “àquilo” (segundo período do terceiro parágrafo) é facultativo.
Alternativas
Respostas
46: C
47: B
48: B
49: C
50: E