Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre funções morfossintáticas da palavra se em português

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Q760086 Português

Leia o texto V para responder à questão.

Texto V

A borboleta e a chama 

  Uma borboleta multicor voava na escuridão da noite quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la, olhando-a maravilhada. Como era bonita! 

  Não satisfeita em admirá-la, a borboleta resolveu aproximar-se mais da chama. Afastou-se e em seguida voou em direção à chama passando rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e muito surpresa por verificar que as pontas de suas asas estavam chamuscadas. 

  — Que aconteceu comigo? - pensou ela. Mas não conseguiu entender. Era impossível crer que uma coisa tão bonita quanto à chama pudesse causar-lhe algum mal. E assim, depois de juntar um pouco de forças, sacudiu as asas e levantou voo novamente.  

  Rodou em círculo e mais uma vez dirigiu-se para a chama, pretendendo pousar sobre ela. E imediatamente caiu queimada, no óleo que alimentava a brilhante e pequenina chama.  

  — Maldita luz - murmurou a borboleta agonizante - pensei que ia encontrar em você a felicidade e em vez disso encontrei a morte. Arrependo-me desse tolo desejo, pois compreendi, tarde demais, para minha infelicidade, o quanto você é perigosa. 

  — Pobre borboleta - respondeu a chama - eu não sou o Sol, como você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não conseguem aproximar-se de mim com cautela são queimados. 

Leonardo Da Vinci  

“ (...) A borboleta resolveu aproximar-se mais da chama”. Nessa frase o “ SE “:
Alternativas
Q759007 Português

Analise a função sintática das palavras QUE e SE, respectivamente, destacadas no período abaixo:

“O grupo vai revisar a situação a partir das evidências novas que surgiram e o resultado de novas pesquisas para avaliar se precisam adotar novas recomendações”

Alternativas
Q758987 Português
Analise a função sintática das palavras QUE e SE, respectivamente, destacadas no período abaixo: “O grupo vai revisar a situação a partir das evidências novas que surgiram e o resultado de novas pesquisas para avaliar se precisam adotar novas recomendações”
Alternativas
Ano: 2016 Banca: FCM Órgão: IFF Prova: FCM - 2016 - IFF-RS - Administrador |
Q755169 Português

INSTRUÇÃO: A questão deve ser respondida com base no texto 1. Leia-o atentamente, antes de responder a questão.

TEXTO 1

Solidão, uma nova epidemia

Uma em cada três pessoas sente-se sozinha na sociedade da hiperconexão e das redes sociais

JOHN T. CACIOPPO / STEPHANIE CACIOPPO**

    [1º§]Qualquer um pode sofrer com solidão crônica: uma crian- ça de 12 anos que muda de escola; um jovem que, depois de crescer em uma pequena comunidade, sente-se perdido em uma grande cidade; uma executiva que está ocupada demais com sua carreira para manter boas relações com seus familiares e amigos; um idoso que sobreviveu a sua parceira e cuja saúde fraca dificulta fazer visitas. A generalização do sentimento de solidão é surpreendente. Vários estudos internacionais indicam que mais de uma em cada três pessoas, nos países ocidentais, sente-se sozinha habitualmente ou com frequência. [...]

    [2º§]A maioria dessas pessoas talvez não seja solitária por natureza, mas sente-se socialmente isolada, embora esteja rodeada de gente. O sentimento de solidão, no começo, faz com que a pessoa tente estabelecer relações com outras, mas, com o tempo, a solidão pode acabar em reclusão, porque parece uma alternativa melhor que a dor, a rejeição, a traição ou a vergonha. Quando a solidão se torna crônica, as pessoas tendem a se resignar. Podem ter família, amigos ou um grande círculo de seguidores nas redes sociais, mas não se sentem verdadeiramente em sintonia com ninguém.

    [3º§] Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas solitárias tendem a ter mais relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Os testes biológicos realizados mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos despertares durante o sono, e faz com que a pessoa acorde esgotada.

    [4º§] O motivo é que, quando o cérebro entende o seu entorno social como algo hostil e pouco seguro, permanece constantemente em alerta. E as respostas do cérebro solitário podem funcionar para a sobrevivência imediata. [...]Quando nossos motores estão constantemente acelerados, deixamos nosso corpo exausto, reduzimos nossa proteção contra os vírus e inflamações e aumentamos o risco e a gravidade de infecções virais e de muitas outras doenças crônicas.

    [5º§]Uma análise recente – de 70 estudos combinados, com mais de três milhões de participantes – demonstra que a solidão aumenta o risco de morte em 26%, aproximadamente o mesmo que a obesidade. O fato de que mais de uma em cada quatro pessoas em países industrializados pode estar vivendo na solidão, com consequências certamente devastadoras para a saúde, deveria nos preocupar.[...]

    [6º§]Com frequência, as pessoas solitárias não estão conscientes de muitas das coisas que estão acontecendo: não percebem. Por exemplo, a hipervigilância é aguçada de forma implícita em busca de ameaças sociais e a capacidade de controlar os impulsos é reduzida. Mas, assim como acontece com a dor física que nos informa de uma possível lesão em nosso corpo, o sentimento de solidão nos indica a necessidade de proteger ou consertar nosso corpo social.

    [7º§]Os familiares e amigos geralmente são os primeiros a detectarem os sintomas de solidão crônica. Quando uma pessoa está triste e irritável, talvez esteja pedindo, em silêncio, que alguém a ajude e se conecte com ela. A paciência, a empatia, o apoio de amigos e familiares, compartilhar bons momentos com eles, tudo isso pode fazer com que seja mais fácil recuperar a confiança e os vínculos e, por fim, reduzir a solidão crônica.

    [8º§]Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil, porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas sua frequência e suas repercussões na saúde, teria de ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria receber mais atenção nas escolas, nos sistemas de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos de terceira idade saibam identificá-la e abordá-la.

    [9º§]As redes sociais podem abrir novas vias para conectar-se com os demais? Depende de como forem utilizadas. Quando as pessoas usam as redes para enriquecer as interações pessoais, isso pode ajudar a diminuir a solidão. Mas, quando servem de substitutas de uma autêntica relação humana, causam o resultado inverso. Imagine um carro. Se uma pessoa o conduz para compartilhar um passeio agradável com seus amigos, certamente se sentirá menos sozinha; se dirige sozinho para cumprimentá-los de longe e ver como os demais estão se divertindo, sua solidão certamente seguirá igual ou até mesmo pior.

    [10º§]Infelizmente, muitas pessoas solitárias tendem a considerar as redes sociais como um refúgio relativamente seguro para se relacionar com os outros. Como é difícil julgar se as outras pessoas são dignas de confiança no ciberespaço, a relação é superficial. Além disso, uma conexão pela internet não substitui uma real. Quando uma criança cai e machuca o joelho, uma mensagem compreensiva ou uma chamada pelo Skype não substitui o abraço de consolo dos seus pais. [...]

**John T. Cacioppo, autor de Loneliness, é professor catedrático de psicologia e dirige o centro de neurociência cognitiva e social na Universidade de Chicago. Stephanie Cacioppo é professora de psiquiatria e neurociência no mesmo local.

Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/06/ciencia/1459949778_182740.html, publicado em 13/04/2016, acesso em 07 out. 2016. Texto adaptado. Fonte: Jornal Folha de São Paulo, 05/10/2014. Texto Adaptado.

A classificação da palavra SE está corretamente assinalada, entre colchetes, em:
Alternativas
Q751796 Português

                                       Lagoa

Eu não vi o mar

Não sei se o mar é bonito,

não sei se ele é bravo.

O mar não me importa.

Eu vi a lagoa.

A lagoa, sim.

A lagoa é grande

e calma também.

Na chuva de cores

da tarde que explode

a lagoa brilha

a lagoa se pinta

de todas as cores.

Eu não vi o mar.

Eu vi a lagoa.

ANDRADE, Carlos Drummond de. Reunião. 10 ed. José Olympio. 1980. p.10 

Em “Não sei se o mar é bonito,/não sei se lê é bravo”, a palavra se exerce a função de:
Alternativas
Respostas
591: C
592: D
593: D
594: A
595: C