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Q2420298 Português

Relativamente à conversão da voz ativa na passiva, afirma-se o seguinte:


I. O objeto direto da voz ativa será o sujeito da voz passiva; o sujeito da ativa passará a ser o agente da passiva e o verbo ativo assumirá a forma passiva, conservando o mesmo tempo.

II. Quando o sujeito da voz ativa for indeterminado, não haverá complemento agente da passiva.

III. Todos os verbos utilizados na voz ativa podem ser convertidos para a voz passiva.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2420297 Português

No que tange a Classes das palavras, avalie as seguintes afirmações:


I. Uma mesma palavra, como, por exemplo, o substantivo ‘estudo’, dependendo do contexto, pode pertencer à classe gramatical distinta.

II. As preposições são conectivos subordinativos; antepõem-se a termos dependentes (objetos indiretos, complementos nominais, adjuntos, etc.) e a orações subordinadas; e estabelecem entre os termos as mais diversas relações.

III. Numerais são palavras que exprimem ordem e quantidade, sendo flexionados em gênero e número. Como exemplo, tem-se: último, penúltimo e antepenúltimo.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2419919 Português

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder às questões de 1 a 15.


Em tempos de distanciamento, educação remota aproxima

Marcos Lemos


A escalada da Covid-19 no país infelizmente é uma realidade, e o isolamento domiciliar tem se revelado a estratégia mais efetiva para frear o avanço da doença. Vários setores foram impactados, e com a educação não seria diferente. Nesse momento de crise, em que o distanciamento social é uma necessidade premente, as plataformas de ensino remoto vêm mostrando, talvez como nunca antes, sua importância. Graças a elas, milhões de estudantes não terão as aulas interrompidas nem o ano letivo perdido.


O papel de destaque da EaD no atual contexto traz novamente à tona uma discussão, que, de certa forma, sempre acompanhou o modelo: seria a educação a distância capaz de oferecer a mesma qualidade do que a presencial? Muito dessa desconfiança tem suas raízes num preconceito infundado, que se mostra ainda mais contundente quando falamos de ensino superior.


Entre 2008 e 2018, as matrículas de cursos de graduação on-line aumentaram 182,5%, conforme dados do último Censo da Educação Superior. Na ocasião em que o levantamento foi realizado, havia no país mais de 2 milhões de estudantes na modalidade digital, o que representava 24,3% do total de matrículas de graduação.


Se por um lado a crescente procura sinaliza que a EaD vem ganhando a confiança de muitas pessoas, por outro, há ainda uma forte resistência por parte de determinados setores da sociedade em relação à qualidade e à validade de instituições que a oferecem. É importante enfatizar que, numa nação com dimensões continentais como o Brasil e com uma capacidade de investimento que, não raras vezes, esbarra em limitações, talvez sem o ensino on-line jamais conseguíssemos alcançar todos os alunos que atingimos até hoje. E não estamos falando somente de capilaridade, mas de um formato democrático e inclusivo sob diversos aspectos.


Há de se considerar também a estreita relação cotidiana de uma parcela significativa da população com ferramentas tecnológicas. Nesse sentido, é plausível pensar que uma experiência educativa permeada por Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) seja atrativa e, até mesmo, um caminho lógico. Para esse contingente, o ensino remoto apresenta-se como uma possibilidade de viabilizar seus projetos de vida, mesmo em meio a uma rotina atribulada, pois coloca o aluno no centro do processo de ensino e aprendizagem.


Quando encarada com a seriedade devida, a educação a distância é tão eficiente quanto à ofertada numa sala de aula presencial. Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) ou Sistemas de Gestão de Aprendizagem (LMS, sigla para Learning Management System) estão mais sofisticados e contam com conteúdos e recursos que tornam a experiência do estudante completa, sem nada a dever àquela vivenciada nos moldes tradicionais. Inclusive, cada vez mais, as instituições de ensino presencial têm incluído em seus modelos acadêmicos instrumentos digitais pautados nos recursos a distância.


Outro ponto de destaque é que o tema vem despertando a atenção de um número representativo de estudiosos de diferentes áreas do conhecimento, como indica o levantamento “Grupos que pesquisam EaD no Brasil”. Muitos deles têm se dedicado a investigar, não apenas novas tecnologias, mas metodologias e ferramentas pedagógicas. Sim, existe um esforço e uma preocupação contínuos em promover o aprimoramento da modalidade, que, em muitas nações, há tempos é uma alternativa respeitada e comumente incorporada em diferentes configurações de ensino.


O Brasil, aliás, é um dos poucos lugares onde existe claramente uma distinção entre educação presencial e a distância. Nos Estados Unidos, por exemplo, é muito comum ver faculdades e universidades disponibilizando cursos 100% on-line, parcialmente remotos ou parcialmente presenciais – entre setembro e novembro de 2017, havia mais de 6,5 milhões (33,7%) de alunos matriculados em algum curso a distância nas instituições de ensino superior norte-americanas. Felizmente, essa realidade observada nos países desenvolvidos tende a se consolidar por aqui, sobretudo agora, catalisada pelas necessidades surgidas nesse cenário de pandemia.


O mundo sairá dessa experiência com uma quebra de paradigma em relação a como se pratica o ensino em todos os níveis. Estudantes de todas as partes, da educação básica à superior, além dos próprios professores, passaram a ter de conviver e aprender intensamente com a EaD. Aqueles que nunca puderam conhecer de fato o potencial da modalidade estão tendo a chance de constatar o quanto ela agrega valor e comporta múltiplas possibilidades de aprendizagem.


E isso representará um choque dentro do modelo tradicional ao qual estávamos acostumados, além de abrir espaço para que seja questionado. Estou certo de que, vencida essa etapa, surgirão novas possibilidades, produtos e ofertas na indústria da educação. Afinal, numa situação de economia de guerra, a criatividade floresce ainda mais vigorosa. A disrupção é inevitável. Caminhamos para uma mudança de comportamento e hábito que envolverá todos os atores desse processo, incluindo o Ministério da Educação, órgão regulador.


Em um futuro próximo, no Brasil, a ideia de que é possível aprender com excelência mesmo fora de uma sala de aula convencional não será mais alvo de descrença, assim como já acontece em vários outros países. E, depois, transmitir e absorver conhecimento com o auxílio de tecnologias se tornarão práticas cada vez mais recorrentes e naturais na nossa sociedade moderna, povoada por nativos digitais. E o nosso objetivo, enquanto educadores, será de viabilizar comunidades colaborativas de aprendizagem, mediando a relação de nossos alunos com o conhecimento e mediatizados pelas ferramentas disponíveis.


Disponível em: www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 6 jun. 2021.

Assinale a alternativa em que a função sintática do termo destacado está corretamente identificada entre parênteses.

Alternativas
Q2419776 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.


O que vai ser da Amazônia?


  1. _____Eu já lidei com o desmatamento. Lembro que, em 2015, acordava na região onde
  2. trabalho, meu cabelo tomado pelo cheiro da fumaça, igual quando a gente ia pra noitada na
  3. década de 1990 e voltava com o cheiro do cigarro impregnado na roupa! Agora, é a mesma
  4. coisa, só que na Amazônia. E o que estava acontecendo não era porque tinha alguém fumando
  5. no meu quarto. Era simplesmente porque estava acontecendo o maior churrasco da maior
  6. floresta tropical do mundo. Ela estava sendo queimada, e o cheiro da fumaça fedia por todo o
  7. meu corpo. O carro ficava coberto de fuligem. Eu tinha que jogar água no vidro pra limpá-lo e,
  8. assim, conseguir enxergar. Eu dirigia com o farol alto e o pisca alerta ligado porque não via
  9. nada. Então, eu dirigia bem devagar para evitar algum acidente.
  10. _____Um dos motivos pelos quais as pessoas têm problemas respiratórios é o efeito dessa
  11. fumaça demasiadamente tóxica. Em anos de muitas queimadas e desenfreado desmatamento,
  12. constata-se um aumento de 200% no atendimento hospitalar de crianças com problemas
  13. respiratórios. E criança não vai sozinha em busca de atendimento médico. Ela precisa do pai ou
  14. da mãe, que vai parar a sua atividade econômica para levá-la ao hospital.
  15. _____Um estudo da Fiocruz mostra que, em maio e junho de 2019, o SUS teve um custo extra
  16. de 1,5 milhão de reais por conta de problemas respiratórios decorrentes das fumaças da
  17. Amazônia. Ou seja, a gente gera um custo extra ao SUS por causa dos problemas respiratórios.
  18. Além disso, essa fumaça é tão tóxica que pode destruir o DNA das células do pulmão e aumentar
  19. as chances de incidência de câncer no aparelho pulmonar.
  20. _____2020 foi um ano muito diferente. A gente tem uma pandemia de um vírus que ataca o
  21. sistema respiratório. Então, a gente está juntando um aumento do desmatamento, que significa
  22. o aumento de uma fumaça tóxica, com uma pandemia já existente e que também ataca o
  23. pulmão. Com certeza, é muito sério o que o Brasil está passando. Porém, isso não se restringe
  24. ao nosso país. A devastação da Amazônia pode acarretar desequilíbrios inimagináveis no planeta
  25. inteiro... As pesquisas comprovam que, de janeiro a abril de 2020, em comparação com o
  26. mesmo período de 2019, houve um aumento de aproximadamente 55% no desmatamento. Em
  27. 2019, porém, já havia sido registrado um aumento de mais de 200% das queimadas em relação
  28. a 2018. Já pensou? É assustador! Não podemos ficar calados diante desse cenário gritante. A
  29. natureza está implorando por clemência da nossa parte. Se não houver forças para frear esses
  30. homens devastadores, não demorará tanto tempo e poderá vir algo ainda mais sério do que o
  31. coronavírus e que causará a morte de um número ainda maior de pessoas!
  32. _____Basta que olhemos um pouco pra trás no tempo. Só do início do século até agora já
  33. houveram surtos imensos de Ebola, SARS e H1N1, e agora veio o coronavírus, sem contar os
  34. males provocados pela proliferação de dengue, Zika e Chikungunya. Perceba, meu prezado
  35. leitor! De 2000 a 2020 são apenas 20 anos. Continuando com a perversidade que está
  36. estampada nos telejornais, o que podemos esperar para os anos 2025, 2026?
  37. _____É muito, muito sério o que estamos enfrentando, e a última coisa que eu faria num
  38. momento como esse é ficar calado. Informações de qualidade precisam chegar aos olhos e
  39. ouvidos de um número cada vez maior de pessoas! É assim que o processo de elevação de
  40. consciência coletiva acontece. Concluo com a frase dita pelo querido Chico Mendes, esse homem
  41. maravilhoso que lutou a vida inteira por uma sociedade mais justa e feliz: “No começo pensei
  42. que estivesse lutando para salvar seringueiras, depois pensei que estava lutando para salvar a
  43. Floresta Amazônica. Agora, percebo que estou lutando pela humanidade”.


(Disponível em: https://www.contioutra.com/o-que-vai-ser-da-amazonia-em-2020/ – texto adaptado

especialmente para esta prova.)

Assinale a alternativa que, exclusivamente, apresenta uma locução adverbial retirada do texto.

Alternativas
Q2419667 Português

Instrução: As questões de números 01 a 05 referem-se ao texto abaixo.


A História dos Cassinos


Por Adil Content

as

01 __ No século 19, Monte Carlo tornou-se um centro de entretenimento. Eram tantos visitantes,

02 de diversos lugares, utilizando moedas diferentes, que foi preciso criar o sistema de fichas.

03 Inicialmente feitas de marfim, elas surgiram na China no início do século 18 e passaram a ser

04 importadas.

05 __Mas os jogadores podiam comprar os mesmos modelos na rua e levá-los escondidos para

06 dentro dos cassinos, o que obrigou os proprietários das casas a criar métodos cada vez mais

07 sofisticados para identificar as peças.

08 __Nos Estados Unidos, os nativos haviam inventado seus próprios jogos. Entre os

09 colonizadores, a primeira cidade a assumir o papel de capital dos cassinos foi Nova Orleans.

10 Apenas na década de 40 do século 20 é que Las Vegas se consolidou.

11 __Ali, com o Hotel Flamingo, inaugurado em 1946, estabeleceu-se a estética conhecida ainda

12 hoje, com os salões amplos e a falta de janelas – há quem diga que é para o jogador perder a

13 noção de tempo, mas os proprietários dos locais costumam alegar que a luminosidade do sol

14 prejudica visualizar as cartas e as telas das máquinas caça-níqueis.

15 __No Brasil, tanto os cassinos quanto a prática de jogos são proibidos. Os brasileiros

16 puderam jogar desde a declaração da Independência, em 1822, até 1917, quando a prática foi

17 proibida durante o governo do presidente Venceslau Brás. Novamente autorizada pelo presidente

18 Getúlio Vargas em 1934, voltaria a ser proibida pelo decreto-lei 9.215, de 30 de abril de 1946.

19 No mesmo dia, foi jogada no Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a última partida de

20 roleta autorizada. Na época, o setor abrigava 40 000 pessoas no país.

21 __Desde então, para jogar em cassinos, os brasileiros precisam procurar países vizinhos,

22 como a Argentina, o Paraguai e o Uruguai, ou navios de cruzeiro, que levam os passageiros para

23 águas internacionais. Sites hospedados em servidores estrangeiros também são autorizados a

24 atuar, assim como a prática de pôquer é permitida.

25 __Existem diferentes projetos de lei solicitando a legalização dos jogos no Brasil. E, em 2018,

26 o então presidente Michel Temer sancionou a Lei nº 13.756, que autoriza as apostas esportivas.


(Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/voce-conhece-os-jogos-que-acompanham-a-

humanidade-ha-milhares-de-anos/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Analise as seguintes assertivas em relação à concordância de orações do texto:


I. Na linha 08, em “os nativos haviam inventado seus próprios jogos”, o verbo “haver” encontra-se flexionado por estar operando como verbo auxiliar de um tempo composto.

II. Na linha 12, em “há quem diga”, o verbo “haver” é impessoal.

III. Na linha 15, em “tanto os cassinos quanto a prática de jogos são proibidos”, a forma verbal “são” concorda com o núcleo do sujeito “jogos”.


Quais estão corretas?

Alternativas
Respostas
651: C
652: D
653: C
654: D
655: C