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Considerando os aspectos linguísticos e de conteúdo do texto, julgue o item.
No trecho “os fundadores do ‘Gabinete’ tenham sido inspirados pelo exemplo vindo da França” (linhas de 24 a 26), a locução verbal está na voz passiva pronominal ou sintética.
Que você se
Tudo que você me fez eu lhe desejo em dobro
Você vai pagar por tanto desaforo
De lhe ver sorrir enquanto eu chorava em vão
Eu quero que você se dane
Que você se lasque
Que você se engasgue
Que você se engane
Que você me chame pra que eu possa dizer não
Eu quero que seu carro quebre
Que seu peito caia
Que a chuva estrague seu dia de praia
Que um prego rasgue a sua minissaia
Que seu novo amor no final lhe traia
Que você tropece
Que você trupique
Que se estrumbique e dê o seu chilique
Que você comece, depois perca o pique
Que alguém copie o seu vestido chique
[...]
PEDRA LETÍCIA. Que você se. Eu sou pedreiro. 2011.
Qual é o modo verbal que estrutura a segunda e a terceira estrofes desse trecho?
“Você saberia responder o que são mananciais? São fontes de água que podem ser utilizadas para abastecimento público. Rios, lagos, represas e lençóis freáticos são exemplos de mananciais. Agora, sabia que, para ter sua função plena, um manancial necessita de cuidados especiais? Isso se justifica porque essa é a água que chega até a nossa casa! E quem é o/a profissional que entra em cena para cuidar disso? O/a hidrólogo/a!”
MARIANO, Guto. Hidrólogo/a! Ciência Hoje das Crianças.
A maior parte dos verbos empregados nesse trecho se encontra
Apelo
Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho.
Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite e eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença a todas as aflições do dia, como a última luz na varanda.
E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada − o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o saca-rolhas?
Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando.
Venha para casa, Senhora, por favor.
(TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. 5ª ed. Rio de Janeiro: Record, 1996.)