Questões de Concurso

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Q2413232 Português

Considere os dois enunciados a seguir para responder às questões 01 e 02:


i - O problema é que ele não pode opinar, pois, como presidente da sessão, tem competência apenas para aprovar os procedimentos, e não para discutir o mérito da questão.

ii - O problema é que, como presidente da sessão, ele tem competência apenas para aprovar os procedimentos, e não para discutir o mérito da questão. Não pode, pois, opinar.

Assinale a alternativa que analisa corretamente a significação da palavra ou expressão contida nos enunciados lidos.

Alternativas
Q2413076 Português

TEXTO I


São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.


A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.


O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.


As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!


São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..

Ao observar a concordância dos verbos destacados em “Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças”, pode-se afirmar que:


I. “Fizeram” está no plural concordando com “olhos”.

II. Ambos estão concordando com “casas de luxo”.

III. “Exibirem” está no plural concordando com “folhos e chibantices”.

IV. Cada um está realizando a concordância com o seu respectivo sujeito.

V. Os dois estão concordando com um sujeito mencionado na oração anterior.

VI. Os dois verbos poderiam estar na 3ª pessoa do singular concordando com o sujeito mais próximo.


Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Q2413075 Português

TEXTO I


São Demasiado Pobres os Nossos Ricos


A maior desgraça de uma nação pobre é que, em vez de produzir riqueza, produz ricos. Mas ricos sem riqueza. Na realidade, melhor seria chamá-los não de ricos, mas de endinheirados. Rico é quem possui meios de produção. Rico é quem gera dinheiro e dá emprego. Endinheirado é quem simplesmente tem dinheiro. Ou que pensa que tem. Porque, na realidade, o dinheiro é que o tem a ele.


A verdade é esta: são demasiado pobres os nossos «ricos». Aquilo que têm, não detêm. Pior: aquilo que exibem como seu, é propriedade de outros. É produto de roubo e de negociatas. Não podem, porém, estes nossos endinheirados usufruir em tranquilidade de tudo quanto roubaram. Vivem na obsessão de poderem ser roubados. Necessitavam de forças policiais à altura. Mas forças policiais à altura acabariam por lançá-los a eles próprios na cadeia. Necessitavam de uma ordem social em que houvesse poucas razões para a criminalidade. Mas se eles enriqueceram foi graças a essa mesma desordem.


O maior sonho dos nossos novos-ricos é, afinal, muito pequenito: um carro de luxo, umas efêmeras cintilâncias. Mas a luxuosa viatura não pode sonhar muito, sacudida pelos buracos das avenidas. O Mercedes e o BMW não podem fazer inteiro uso dos seus brilhos, ocupados que estão em se esquivar entre chapas, muito convexos e estradas muito côncavas. A existência de estradas boas dependeria de outro tipo de riqueza. Uma riqueza que servisse a cidade. E a riqueza dos nossos novos-ricos nasceu de um movimento contrário: do empobrecimento da cidade e da sociedade.


As casas de luxo dos nossos falsos ricos são menos para serem habitadas do que para serem vistas. Fizeram-se para os olhos de quem passa. Mas ao exibirem-se, assim, cheias de folhos e chibantices, acabam atraindo alheias cobiças. Por mais guardas que tenham à porta, os nossos pobres-ricos não afastam o receio das invejas e dos feitiços que essas invejas convocam. O fausto das residências não os torna imunes. Pobres dos nossos riquinhos!


São como a cerveja tirada à pressão. São feitos num instante, mas a maior parte é só espuma. O que resta de verdadeiro é mais o copo que o conteúdo. Podiam criar gado ou vegetais. Mas não. Em vez disso, os nossos endinheirados feitos sob pressão criam amantes. Mas as amantes (e/ou os amantes) têm um grave inconveniente: necessitam de ser sustentadas com dispendiosos mimos. O maior inconveniente é ainda a ausência de garantia do produto. A amante de um pode ser, amanhã, amante de outro. O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído.


Mia Couto, in 'Pensatempos'


http://www.citador.pt/textos/sao-demasiado-pobres-os-nossosricos-mia-couto..

Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas abaixo:


Ao analisar a coesão entre as orações “O coração do criador de amantes não tem sossego: quem traiu sabe que pode ser traído”, pode-se perceber que, no lugar dos dois pontos, poderia ter sido usada a conjunção............. Para manter a ideia de....................

Alternativas
Q2412959 Português

Leia o gênero textual a seguir:


A professora olhou para Joãozinho e disse:

- Joãozinho, essa maçã aí na sua carteira?

Ele respondeu:

- É pra mim comer, professora.

Ela o corrigiu:

- É pra eu comer, Joãozinho.

- Não, Professora. É pra mim mesmo.


(estacaodapalavra.blogspot.com/piadas-gramaticais).


Analise as proposições a seguir e marque a alternativa adequada:


I- O humor da piada acontece em razão da confusão instalada pelo entendimento de Joãozinho sobre a fala da professora.

II- A intencionalidade discursiva da professora era mostrar a Joãozinho que a construção usada por ele continha um desvio da norma padrão, no que diz respeito à sintaxe.

III- Na última fala de Joãozinho, o pronome “mim” também apresenta desvio da norma padrão.


É CORRETO afirmar:

Alternativas
Q2412956 Português

Leia o texto 02 para responder às questões de 9 a 11.


Texto 02 – As milhas caminhadas


Não se chega aonde se deseja sem sacrifício, não se alcança o que se acha distante sem caminhar, não se encontra a realização de todos os sonhos, sem antes buscar compreender que tudo requer luta.

O homem fraco amputa as pernas nas primeiras milhas, por não entender que a arte maior de encontrar o que quer é buscar a distância, a verdadeira certeza de que tudo que deseja requer um pouco de esperança.

Muitos desistem, muitos se sentam à beira do caminho, muitos se perdem por estradas sem prumo ou rumo e devido à sua incerteza de buscar o que projetou, se curva na dúvida e permanece de joelhos [...]

O melhor amigo do homem é a perseverança, pois o desânimo em momento algum permite que surja a árvore da luminosidade e fé. Sempre haverá momentos que alguém mostre a sua revolta em decorrência das desigualdades existentes, porém esta imagem não fará com que este possa enxergar o caminho da verdade e da justiça [...].


HOLANDA, Rafael Rodrigues. Nossos Caminhos. Campina Grande: Impressos Adilson. 2016, p.51.

No enunciado “Sempre haverá momentos que alguém mostre a sua revolta, em decorrência das desigualdades existentes, porém esta imagem não fará com que este possa enxergar o caminho da verdade e da justiça”.


Analise as proposições a seguir e marque a alternativa adequada.


I- Na construção linguística “Sempre haverá momentos”, o verbo é impessoal e, como tal, a oração não tem sujeito.

II- O termo “porém” é um conector que estabelece, ao mesmo tempo, uma relação de contradição e concessão.

III- A construção linguística “o caminho da verdade e da justiça” funciona sintaticamente como objeto direto.


É CORRETO afirmar apenas:

Alternativas
Respostas
681: E
682: B
683: D
684: C
685: E