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Q2305396 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Acerca do emprego dos tempos e modos verbais no texto CB1A1, julgue o item seguinte.


A forma verbal “mantenham” (segundo período do primeiro parágrafo) expressa um fato improvável.

Alternativas
Q2305395 Português
Texto CB1A1

        Muitas regiões do mundo, inclusive o Brasil, estão vivendo o chamado “paradoxo verde”, expressão cunhada pelo economista alemão Hans-Werner Sinn (2008) para se referir a como políticas climáticas mais restritivas podem exercer pressão crescente sobre os preços de energia e ter efeitos indesejáveis, como incentivar a antecipação da extração e produção de combustíveis fósseis, acelerando, portanto, as mudanças climáticas. Um aspecto crucial é a necessidade de acordos internacionais que mantenham de maneira eficaz e justa grandes quantidades remanescentes de combustíveis fósseis no solo. O estudo recente de Welsby, publicado na revista Nature em 2021, mostra que a produção existente de carvão, petróleo e gás deve ser descontinuada. Mesmo quando governos não controlam diretamente a produção, suas leis, políticas e acordos podem definir, em grande medida, quanto é extraído e produzido. O BOGA (Beyond Oil and Gas Alliance) é um exemplo recente de acordo internacional que pode redefinir o futuro do setor de petróleo e gás (O&G – oil and gas).
         Emissões evitadas hoje tornam menos arriscada a necessidade de medidas drásticas, ainda não suficientemente desenvolvidas, como projetos de captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS) e de tecnologias de emissões negativas (NET), comumente citados em anúncios de empresas do setor de O&G. Ademais, quanto mais cedo sofrermos os impactos das mudanças climáticas, mais cedo e por mais tempo teremos impactos físicos que levam a danos sociais e econômicos. Nesse sentido, emissões evitadas hoje valem mais do que emissões evitadas no futuro; mais do que metas de emissão zero em 2050, são necessárias ações imediatas nos próximos anos, para reduzir rapidamente as emissões de gases do efeito estufa. No futuro, grandes nomes da indústria de O&G podem ser conhecidos como aqueles que negligenciaram a ciência e não enfrentaram o desafio da emergência climática quando ainda tinham tempo. Por outro lado, podem aproveitar a já estreita janela de oportunidade para liderar uma nova economia cada vez mais eficiente, interconectada e limpa.        

B. S. L. Cunha et al. O passado, o presente e o futuro da indústria de O&G frente à crise climática. In: Ensaio Energético, nov. 2021 (com adaptações)

Acerca do emprego dos tempos e modos verbais no texto CB1A1, julgue o item seguinte.


A forma “estão vivendo” (primeiro período do primeiro parágrafo) indica uma ação verbal simultânea ao momento de escrita do texto.

Alternativas
Q2305368 Português
Vendedor de picolé de SC vira o “Rei do Ovo” e constrói um império no Brasil

Empreendedor desde criança, quando, aos oito anos decidiu vender picolé na praia do Rincão, sul de Santa Catarina, o empresário Ricardo Faria, 48 anos, hoje é acionista principal de negócios bilionários no agro brasileiro. É fundador e presidente do conselho da Granja Faria, que tem sede em Lauro Müller, SC, e atuação nacional, com produção de 16 milhões de ovos por dia.

O número significa a liderança nacional no setor e rendeu a Ricardo Faria o título informal de “Rei do Ovo” do Brasil, que ele não simpatiza. [...] Ricardo Faria é um dos migrantes que vieram quando criança para Santa Catarina. [...]. Nasceu em Niterói, Rio de Janeiro e mudou com a família para Criciúma aos três anos de idade.

Um dos orgulhos de Ricardo Faria é nunca ter tido uma carteira de trabalho. Sentiu o gosto da liberdade de ser empreendedor ainda criança, quando decidiu pilotar o carrinho de picolé sem pedir autorização aos pais, na praia, durante as férias escolares. “[...] ganhava cerca de um salário mínimo por final de semana. Aí pensei: não preciso trabalhar para ninguém. Vou trabalhar para mim. Não tenho carteira de trabalho até hoje”.

[...] em busca de novas ideias em curso na Universidade de Harvard, nos EUA, [...] concluiu que poderia seguir no agronegócio e investir em um setor de “cauda longa” (que significa venda de várias coisas com baixa procura, ao invés de poucas coisas com alta procura).

[...] Estrategista e centrado no trabalho, ele disse que acorda às 4h da madrugada para fazer academia e depois vai trabalhar cedo. Vai até perto das 20 horas e, depois, costuma dormir cedo [...] Vale destacar que horário de trabalho na empresa tem recebido atenção. “A gente respeita os horários de trabalho. Tínhamos uma equipe que trabalhava das 8h da manhã até as 4h da tarde. Aí, a gente inverteu esses números. Passou a ser das 4h (da madrugada) às 8h da noite”, disse ele, observando que era brincadeira.

(Diário Catarinense -13/09/2023. Texto adaptado especialmente para essa prova).
Assinale a alternativa em que o verbo está em destaque:
Alternativas
Q2305365 Português
Vendedor de picolé de SC vira o “Rei do Ovo” e constrói um império no Brasil

Empreendedor desde criança, quando, aos oito anos decidiu vender picolé na praia do Rincão, sul de Santa Catarina, o empresário Ricardo Faria, 48 anos, hoje é acionista principal de negócios bilionários no agro brasileiro. É fundador e presidente do conselho da Granja Faria, que tem sede em Lauro Müller, SC, e atuação nacional, com produção de 16 milhões de ovos por dia.

O número significa a liderança nacional no setor e rendeu a Ricardo Faria o título informal de “Rei do Ovo” do Brasil, que ele não simpatiza. [...] Ricardo Faria é um dos migrantes que vieram quando criança para Santa Catarina. [...]. Nasceu em Niterói, Rio de Janeiro e mudou com a família para Criciúma aos três anos de idade.

Um dos orgulhos de Ricardo Faria é nunca ter tido uma carteira de trabalho. Sentiu o gosto da liberdade de ser empreendedor ainda criança, quando decidiu pilotar o carrinho de picolé sem pedir autorização aos pais, na praia, durante as férias escolares. “[...] ganhava cerca de um salário mínimo por final de semana. Aí pensei: não preciso trabalhar para ninguém. Vou trabalhar para mim. Não tenho carteira de trabalho até hoje”.

[...] em busca de novas ideias em curso na Universidade de Harvard, nos EUA, [...] concluiu que poderia seguir no agronegócio e investir em um setor de “cauda longa” (que significa venda de várias coisas com baixa procura, ao invés de poucas coisas com alta procura).

[...] Estrategista e centrado no trabalho, ele disse que acorda às 4h da madrugada para fazer academia e depois vai trabalhar cedo. Vai até perto das 20 horas e, depois, costuma dormir cedo [...] Vale destacar que horário de trabalho na empresa tem recebido atenção. “A gente respeita os horários de trabalho. Tínhamos uma equipe que trabalhava das 8h da manhã até as 4h da tarde. Aí, a gente inverteu esses números. Passou a ser das 4h (da madrugada) às 8h da noite”, disse ele, observando que era brincadeira.

(Diário Catarinense -13/09/2023. Texto adaptado especialmente para essa prova).
Assinale a alternativa em que estão destacados artigo e verbo.
Alternativas
Q2305278 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto II para responder à questão.

TEXTO II

Um dicionário descritivo tem como papel registrar a existência e o significado das palavras de uma língua e identificar devidamente suas conotações.

As palavras vulgares ou ofensivas estão nos nossos dicionários porque também fazem parte do léxico de uma língua. Nossos verbetes contêm etiquetas que refletem o emprego vulgar ou ofensivo de tais palavras.

Acompanhamos a evolução da linguagem ofensiva através dos tempos e integramos as mudanças verificadas, de maneira a retratar uma língua tal como ela é usada. As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.

Ficamos sempre gratos quando nossos utilizadores nos informam de casos que parecem não estar de acordo com nossos rigorosos padrões de qualidade, seja porque as sensibilidades culturais vão se alterando, seja por outras razões.

Disponível em: https://languages.oup.com/google-dictionarypt/. Acesso em: 10 jun.2021
Leia este trecho.
“As alterações que fazemos fundamentam-se em observações empíricas coletadas e analisadas pela nossa equipe de pesquisa linguística.”
Em relação às classes de palavras, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
706: E
707: C
708: C
709: B
710: D