Questões de Concurso

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Q2473537 Português
Sobre o emprego dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE.

 Não compreendo o _________ de ele ter ido embora tão cedo.
 Ora, _________ você não gosta de maracujá?
 A criança chorou _________ estava com dor.
 O jornaleiro passou mais cedo _________?
Alternativas
Q2473478 Português
Quais sinais de pontuação estão sendo utilizados abaixo, respectivamente?
Que dia mais lindo! Acho que irei passear um pouco na rua. Afinal, o que eu perco com isso?
Alternativas
Q2473408 Português

Leia o texto a seguir.

O bem que Chica Xavier fez ao Brasil

Ernesto Xavier

           Eu tinha 8 anos de idade quando Renascer estreou, no dia 8 de março de 1993. Talvez uma novela não fosse a coisa mais atrativa do mundo para uma criança, mas eu sou neto da atriz Chica Xavier, que fazia o papel de Inácia, fiel escudeira do protagonista José Inocêncio, durante a segunda parte da trama. Lembro de ter ficado perturbado com a cena em que Inocêncio – interpretado na primeira fase por Leonardo Vieira – é pendurado de ponta-cabeça em uma árvore, com o corpo ensanguentado depois de ter sido esfolado por jagunços do coronel Belarmino Ferreira (José Wilker). É claro que uma cena como essa não era adequada para um menino da minha idade. Mas era uma novela da Vovó Chica, como eu a chamava. 
      [...]
      A nova versão de Renascer estreou em 22 de janeiro de 2024, dia em que vovó completaria 92 anos. Não acho que seja uma coincidência. Essa novela foi um marco para essa baiana que nasceu em uma vila de 39 casas, com apenas um banheiro, onde a maioria das mulheres eram lavadeiras – entre elas Dionísia, sua mãe. Uma infância muito pobre com uma mãe solo na periferia de Salvador nos anos 1930. Essa mulher virou uma das atrizes mais conhecidas e respeitadas do Brasil, país que escravizou pessoas negras por mais de trezentos anos.
      Quando Renascer chegou ao fim e minha avó recebeu a notícia de que seria contratada por tempo indeterminado, ela foi até o quintal e bradou bem alto: “Eparrey Oyá!” É a saudação que se faz a Iansã. Sua segurança financeira estava garantida, mesmo que de forma modesta. Chica nunca protagonizou uma novela. Mas seus personagens ficaram marcados na memória de milhões. “Eu sou sempre Chica nos papéis que faço, não tem jeito. Porque deixam eu fazer gente. Eu sou gente, e aí nessa gente eu me encontro”, ela explicou, em sua biografia. Fosse Inácia, Bá ou Magé Bassã, Chica Xavier era o Brasil, e o Brasil ama Chica por isso.

Disponível em: <https://piaui.folha.uol.com.br/bem-chica-xavier-brasil-atrizrenascer-inacia/>. Acesso em: 29 fev. 2024.


No trecho “Chica Xavier era o Brasil, e o Brasil ama Chica por isso.”, a vírgula, após o vocábulo “e” foi colocada de forma

Alternativas
Q2471521 Português
A polícia suburbana


        Noticiam os jornais que um delegado inspecionando, durante uma noite destas, algumas delegacias suburbanas, encontrou-as às moscas, comissários a dormir e soldados a sonhar.

         Dizem mesmo que o delegado-inspetor surrupiou objetos para pôr mais à mostra o descaso dos seus subordinados.

      Os jornais, com aquele seu louvável bom senso de sempre, aproveitaram a oportunidade para reforçar as suas reclamações contra a falta de policiamento nos subúrbios. Leio sempre essas reclamações e pasmo. Moro nos subúrbios há muitos anos e tenho o hábito de ir para casa alta noite.

      Uma vez ou outra encontro um vigilante noturno, um policial e muito poucas vezes é-me dado ler notícias de crimes nas ruas que atravesso.

       A impressão que tenho é de que a vida e a propriedade daquelas paragens estão entregues aos bons sentimentos dos outros e que os pequenos furtos de galinhas e coradouros não exigem um aparelho custoso de patrulhas e apitos. Aquilo lá vai muito bem, todos se entendem livremente e o Estado não precisa intervir corretivamente para fazer respeitar a propriedade alheia.

        Penso mesmo que, se as coisas não se passassem assim, os vigilantes, obrigados a mostrar serviço, procurariam meios e modos de efetuar detenções, e os notívagos, como eu, ou os pobres-diabos que lá procuram dormida, seriam incomodados, com pouco proveito para a lei e para o Estado.

      Os policiais suburbanos têm toda a razão. Devem continuar a dormir. Eles, aos poucos, graças ao calejamento do ofício, se convenceram de que a polícia é inútil.

       Ainda bem.



(BARRETO, Lima. Disponível em: https://cronicabrasileira.org.br. Acesso em: 28/02/2024.)
“Os jornais, com aquele seu louvável bom senso de sempre, aproveitaram a oportunidade para reforçar as suas reclamações contra a falta de policiamento nos subúrbios.” (3º§). As vírgulas no excerto foram usadas para separar 
Alternativas
Respostas
76: D
77: A
78: C
79: A
80: D