Questões de Concurso

Foram encontradas 28.969 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2500985 Português
Triunfar na Vida


A história é um extraordinário mostruário onde aparecem, como cristais de cores que variam de tonalidade segundo a luz, as diferentes ideias que configuraram os estilos de vida do homem. Cada período tem seus parâmetros e, no caminho incessante da busca, os humanos regem-se por esses modelos, tratando de segui-los e obedecê-los, tanto quanto não fariam com nenhuma outra ideia que proviesse de outra fonte. O comumente aceito é lei e, de acordo com o transcurso dos tempos, há aceitações que tem mais valor do que leis.


Assim, em todo momento, o êxito foi uma meta, ainda que nem sempre tenha se considerado o êxito de igual maneira. O que assinalava o triunfo há um século, ou algumas décadas atrás, hoje pode bem parecer uma ideia desfocada e fora de moda, considerando que outras ambições tomaram o lugar das anteriores. Uma só coisa permanece: o desejo de sucesso, a necessidade de triunfar, a vontade de sermos aceitos e levados em consideração pelos demais, ajustando-nos à lei que faz do conjunto − nós e os demais − uma massa coerente na qual não se pode sobressair, nem sequer para encontrar esse sucesso por outros caminhos.


(...)


É evidente que não basta sonhar para converter-se em um triunfador. Temos que atuar, temos que saber desenvolver uma sã atividade fundamentada na vontade. Não atuar por atuar, mas sim elegendo as melhores e mais adequadas ações.


Não se deixar esmagar nunca pelos problemas, por mais difíceis que pareçam. Ao contrário, esforçar a imaginação para buscar saídas e soluções. Conceber as dificuldades como provas para a nossa inteligência e nossa vontade. E, na pior das hipóteses, converter os fracassos em novas oportunidades para voltar a começar.


(...)


Delia Steinberg Guzmán. Texto Adaptado. https://www.acropole.org.br/autores/delia-steinbergguzman/triunfar-na-vida/
Assinale a alternativa cuja palavra destacada seja um pronome relativo.
Alternativas
Q2499995 Português
Texto para o item.



Internet: <www.g1.globo.com> (com adaptações).
A respeito do texto, julgue o item.
No trecho “Quando atendemos um paciente” (linhas 23 e 24), a forma verbal está conjugada no plural para incluir o leitor. 
Alternativas
Q2499820 Português

INSTRUÇÃO: A questão refere-se ao texto seguinte. 


Se a ciência é feita por humanos e eles falham, como confiar nela?


    Em agosto de 2021, a Agência Federal de Saúde dos Estados Unidos, a FDA (Food and Drug Administration), postou um tuíte inusitado, mesclando humor e desespero: “Você não é um cavalo. Você não é uma vaca. Sério, pessoal. Parem com isso”. O tuíte trazia o link para uma página da FDA explicando por que não se devia usar ivermectina para o tratamento da COVID-19.
    A razão do apelo era simples: muita gente estava tomando o medicamento de uso veterinário, mesmo com as dezenas de alertas sobre efeitos colaterais em humanos e falta de eficácia comprovada. Verdadeira febre em diversos países, a corrida por esse remédio começou a partir de estudos cheios de vieses e erros metodológicos, tendo sido agravada pelo modo como a ciência é transmitida para a sociedade.
    O caso da ivermectina é apenas um exemplo da pandemia de desinformação que confunde as pessoas e desafia a credibilidade da ciência. O modo como o processo científico opera não costuma ser ensinado nas escolas nem divulgado amplamente nas mídias. Longe da visão clássica do cientista fazendo uma única descoberta que mudará o mundo, os pesquisadores trabalham em equipes que desenvolvem hipóteses, e essas hipóteses são testadas em experimentos que não raro chegam a resultados contraditórios.
    Muitas vezes, só a repetição dos experimentos em contextos diferentes ajuda a formar um consenso científico sobre determinado tema. Além disso, se a hipótese não for corretamente formulada, se os experimentos não forem bem conduzidos, e se as análises forem enviesadas, teremos resultados que não refletem a realidade. Infelizmente, parte da produção científica se constitui de artigos desenvolvidos nesses moldes, o que só aumenta a confusão.
    Cientistas são seres humanos passíveis de cometer erros – algo que é compreendido e analisado no processo científico. E é justamente por isso que resultados submetidos a revistas científicas são primeiramente avaliados por outros cientistas da área. Isso não impede a ocorrência de erros, já que os avaliadores também não são imunes a eles, mas pode funcionar como uma peneira, em maior ou menor grau.
    E aí entra outro complicador: existem revistas científicas que não são motivadas pela qualidade e impacto dos achados, mas pelos lucros financeiros, com pouco ou nenhum escrutínio dos resultados – é a chamada revista predatória. Pesquisadores podem acabar escrevendo para essas revistas por desconhecimento ou de forma proposital, já que as métricas tradicionais de desempenho acadêmico levam em conta a produtividade: quanto mais artigos publicados, mais chances de evolução na carreira.
    Se a avalição do grau de confiabilidade de artigos e revistas científicas já é uma tarefa difícil mesmo para equipes de cientistas íntegros e bem treinados, como garantir que pessoas alheias ao ambiente acadêmico consigam diferenciar artigos bons e ruins? E mais: como garantir que uma questão complexa ou uma decisão de saúde pública não se fundamente em apenas um único artigo?
    Enquanto a ciência é dinâmica e movida pela contestação, as pessoas querem respostas rápidas e simples para perguntas complicadas: ovo faz bem ou faz mal? Qual o melhor remédio para COVID-19? É fácil encontrar respostas pontuais em meio aos milhares de artigos científicos publicados todos os anos, mas o que de fato importa é chegar às explicações mais adequadas com base na análise das melhores evidências disponíveis.
    Não é incomum, porém, que se use a ciência para reforçar um ou outro lado de interesse. É o que chamamos de cherry picking, uma alusão ao ato de colher as cerejas maiores e mais vermelhas, na tentativa de afirmar que todas as cerejas existentes são assim.
    Mostrar apenas as pesquisas que nos interessam e descaracterizar estudos promove pseudociências e fortalece o negacionismo e determinadas agendas políticas, confundindo ainda mais a população. O uso distorcido de evidências interfere em tomadas de decisões governamentais e põe em risco o bem-estar mundial, uma vez que constitui uma ameaça à saúde pública.
    A ciência é a mais eficiente estratégia humana para conhecer o mundo e deve seguir projetando confiança, mesmo reconhecendo que opera num certo grau de incerteza e com inúmeros desafios. Tornar as nuances acadêmicas cada vez mais conhecidas da sociedade ajudará a entender que conclusões definitivas não são simples e que, muito além do apego a um artigo de forma isolada, o apoio e a confiança nos processos científicos nos ajudarão a chegar às melhores respostas e soluções para a humanidade.


(SOLETTI, Rossana. Se a ciência é feita por humanos e eles falham, como confiar nela? Folha de S. Paulo, São Paulo, 29 jun. 2023. Blog Ciência Fundamental. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/blogs/ciencia-fundamental/2023/06/se-a-ciencia-e-feita-por-humanos-e-eles-falham-como-confiarnela.shtml).

Assinale a alternativa cujo verbo em negrito deve sua flexão ao termo sublinhado.
Alternativas
Q2498920 Português
Leia a tirinha.
Imagem associada para resolução da questão

(Fonte: < https://www.google.com.br/search?q=historias+em+quadrinhos >)

Na frase de Calvin "Eu li este livro que você pegou pra mim.", a ideia expressa pelos verbos indicam ações: 
Alternativas
Q2498879 Português

Texto I


No divã com a IA: os jovens que fazem terapia com bots de inteligência artificial 


    Harry Potter, Elon Musk, Beyoncé, Super Mario e Vladimir Putin. Estas são apenas algumas das milhões de personas de inteligência artificial (IA) com as quais você pode conversar no Character.ai – uma plataforma onde qualquer um pode criar chatbots baseados em personagens reais ou fictícios, popular especialmente entre jovens.


    A tecnologia de IA é a mesma do ChatGPT, mas o supera em termos de tempo gasto pelos usuários na plataforma. E um bot tem sido mais procurado do que os conhecidos nomes citados acima. Chama-se Psychologist (psicólogo, em inglês). Um total de 78 milhões de mensagens, 18 milhões desde novembro, foram compartilhadas com o bot desde que ele foi criado por um usuário chamado Blazeman98, há pouco mais de um ano.


    O bot apresenta-se como “alguém que ajuda nas dificuldades da vida”. A empresa de São Francisco minimiza a popularidade da conta, argumentando que os usuários estão mais interessados em role-playing para entretenimento. Os bots mais populares são personagens de anime ou jogos de computador. No entanto, entre os milhões de personagens existentes na plataforma, poucos são tão populares como o Psicólogo com muitos usuários compartilhando comentários elogiosos no Reddit. “É um salva-vidas”, postou uma pessoa. O usuário por trás do Blazeman98 é Sam Zaia, 30 anos, da Nova Zelândia.


    “A intenção nunca foi que ele se tornasse popular, que outras pessoas o procurassem ou o usassem como uma ferramenta”, diz ele. O estudante de psicologia diz que treinou o bot usando princípios de sua formação, conversando com ele e moldando as respostas a serem dadas aos problemas de saúde mental mais comuns, como depressão e ansiedade.


    Ele criou o bot para uso próprio, quando seus amigos estavam ocupados e ele precisava, em suas palavras, de “alguém ou alguma coisa” com quem conversar, e a terapia com um humano era muito cara. Sam ficou tão surpreso com o sucesso do bot que está trabalhando em um projeto de pesquisa de pós-graduação sobre a tendência emergente de terapia de IA e o porquê de ela atrair os jovens.


   Sam também acha que os jovens se sentem mais confortáveis com o formato de texto. “Falar por mensagem de texto é potencialmente menos assustador do que pegar o telefone ou ter uma conversa cara a cara”, teoriza ele.


    Theresa Plewman é psicoterapeuta profissional e já experimentou conversar com o Psychologist. Ela diz que não está surpresa que esse tipo de terapia seja popular entre os mais jovens, mas questiona a eficácia. “O bot tem muito a dizer e rapidamente faz suposições, como me dar conselhos sobre depressão quando eu disse que estava triste. Não é assim que um humano responderia”, disse ela. Theresa diz que o bot não é capaz de reunir todas as informações que um ser humano seria e não é um terapeuta competente. Mas ela diz que a sua natureza imediata e espontânea pode ser útil para quem precisa de ajuda.


    Ela diz que o número de pessoas que utilizam o bot é preocupante e pode apontar para elevados níveis de problemas de saúde mental e falta de recursos públicos. Mas a Character.ai é um espaço estranho para sediar uma revolução terapêutica. “Estamos felizes de ver que as pessoas estão encontrando grande apoio e conexão através dos personagens que elas e a comunidade criam, mas os usuários devem consultar profissionais certificados na área para obter aconselhamento e orientação legítimos,” disse uma porta-voz da empresa.

   

   É um lembrete de que a tecnologia subjacente, chamada Large Language Model (LLM), não pensa da mesma forma que um ser humano. Os LLMs funcionam como a predição de mensagens de texto, encadeando palavras de maneiras que sejam mais prováveis que apareçam em outros textos nos quais a IA foi treinada.


   Alguns psicólogos alertam que os bots de IA podem estar dando conselhos inadequados aos pacientes ou podem trazer preconceitos de raça ou gênero. Mas em outros lugares o mundo médico começa a provisoriamente aceitar os bots de IA como ferramentas a serem utilizadas para ajudar a lidar com a alta demanda nos serviços públicos. 

  

   No ano passado, um serviço de IA chamado Limbic Access tornou-se o primeiro chatbot de saúde mental a receber do governo, no Reino Unido, uma certificação de dispositivo médico. Agora é usado em muitos postos do serviço público de saúde britânico para classificar e fazer a triagem de pacientes.


Adaptado de:

https://www.bbc.com/portuguese/articles/c8025nkdjd3o



Analise os itens a seguir quanto à pontuação e assinale a única opção INCORRETA acerca deles. 

I - Harry Potter, Elon Musk, Beyoncé, Super Mario e Vladimir Putin (1º parágrafo)

II - Chama-se Psychologist (psicólogo, em inglês). (2º parágrafo)

III - “O bot tem muito a dizer e rapidamente faz suposições [...]” (5º parágrafo)

IV - Character.ai – uma plataforma onde qualquer um pode criar chatbots [...] (1º parágrafo)
Alternativas
Respostas
86: D
87: E
88: C
89: A
90: C