Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre morfologia - pronomes em português

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Q2738933 Português

Analise o texto abaixo.


_________ que a água deve ser consumida com consciência. _________ como um recurso inacabável é correr riscos. Não _________ desperdiçá-la.


Levando em consideração o uso e a colocação pronominal, de acordo norma padrão da Língua Portuguesa, os termos que melhor preenchem, respectivamente, as lacunas acima são:

Alternativas
Q2738929 Português

Considere o texto abaixo para responder às seis próximas questões.


O mundo com sede


O Brasil tem água potável suficiente para abastecer cinco vezes a população da Terra. Mas a distribuição pelo território nacional não é equilibrada.

Os números sobre os recursos hídricos brasileiros são um exagero. Os rios que cortam o Brasil carregam 12% do total de água doce superficial do planeta - o dobro de todos os rios da Austrália e Oceania, 42% a mais que os da Europa e 25% a mais que os do continente africano.

Mesmo contando com as épocas de seca, em que os rios reduzem muito sua vazão, temos água para satisfazer as necessidades do país por 57 vezes. Com todo esse volume, seria possível abastecer a população de mais cinco planetas Terra - 32 bilhões de pessoas -, com 250 litros de água para cada um por dia.

Mas, como ocorre em outras partes do mundo, aqui também os recursos hídricos são mal distribuídos: 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Uma característica que as bacias têm em comum: todas sofrem com algum tipo de degradação por causa da ação do homem.

A fim de gerenciar os recursos hídricos brasileiros, a Agência Nacional das Águas (ANA) divide o país em 12 regiões hidrográficas, que correspondem a 12 bacias. É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez.

A cada segundo, o Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total. Mas apenas pouco mais da metade disso é efetivamente aproveitada e não retorna às bacias. A região hidrográfica que mais consome água é a do Paraná, responsável por 23% do total. Na região Atlântico Nordeste Oriental, onde a maioria dos cursos de água é intermitente, as retiradas superam a disponibilidade hídrica.

Em algumas localidades, a água disponível por habitante não supera os 500 metros cúbicos por ano. Isso significa que cada cidadão da região sobrevive com um volume de água equivalente a um terço do volume que caracteriza o estresse hídrico, segundo a ONU: 1,7 mil metros cúbicos por ano. Como ocorre no restante do mundo, a maior parcela da água consumida no país vai para a agricultura.


http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_261013.shtml?func=2. Acesso em 20/11/2015.

Considere as palavras grifadas no trecho abaixo.


“É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país”.


Os termos grifados, considerando o contexto em que se encontram empregados, trata-se, respectivamente, de:

Alternativas
Q2737667 Português

TEXTO PARA AS QUESTÕES 01 A 05

A crise dos refugiados: um teste à caridade humana

O contingente de refugiados venezuelanos em Roraima, que já ganha contornos de crise humanitária, representa um teste poucas vezes colocado ao Brasil em sua história recente. Entre números oficiais e estimativas informais, são mais de 40 mil venezuelanos no Estado nortista, alterando drasticamente o cotidiano de seus habitantes. A reação do governo federal tem sido tímida e lenta, de forma que é possível prever a repetição do padrão ocorrido a partir de 2011, quando mais de 44 mil haitianos adentraram o Brasil pelo Acre: destacaram-se ações de entidades religiosas e ONGs, e muito pouco foi feito pelo governo federal para ajudar os refugiados ou mesmo as prefeituras e o governo acreano, que os acolheram inicialmente.

Vale recordar, para dotar o caso brasileiro de perspectiva, a experiência pela qual passou a Alemanha no final de 2015. Em meio à maior crise de refugiados das últimas sete décadas, o país mais rico da Europa funcionou como um ímã para multidões de desvalidos do Oriente Médio e África: após vencer as correntes do Mediterrâneo, escapar do confinamento na Grécia ou Itália e burlar os controles de fronteira em mais de meia dúzia de países, cerca de 1,1 milhão de pessoas foram recebidas na Alemanha. A chanceler Angela Merkel, destoando de quase todos os chefes de Estado do continente, anunciou uma política de portas abertas, vista como oportunidade histórica para que a Alemanha escrevesse um capítulo positivo, do ponto de vista humanitário, de sua história perante o mundo.

Desde então, o apoio popular aos refugiados desapareceu em muitas partes do país, fruto principalmente do estranhamento derivado do choque entre culturas muito distintas. As urnas refletiram essa mudança, levando ao crescimento do poder da direita radical, assim como a uma queda expressiva na própria votação de Merkel.

Formando, a duras penas, um governo de ampla composição partidária, Merkel agora se vê entre o fogo cruzado de seus ministros, que têm posições diversas em relação à imigração. Os social-democratas, esquerdistas que controlam o Ministério dos Negócios Estrangeiros, pleiteiam que, para que a Alemanha continue liderando o continente, é preciso seguir como referência em meio à crise dos refugiados, absorvendo a maior parcela do problema. Já o Ministério do Interior, responsável pelas questões de segurança, é comandado pelos democrata-cristãos, correligionários da própria Merkel: refletindo o eleitorado da direita moderada e contrapondo-se à própria chanceler, defendem critérios rígidos na concessão do direito de permanência dos refugiados na Alemanha, algo que levaria à deportação da maior parte destes.

Dentre os refugiados muçulmanos, muitos têm abraçado a fé cristã como estratégia para evitar a deportação: originários de países que punem severamente as conversões religiosas, eles buscam explorar dispositivo da lei alemã que impede a deportação quando há risco à integridade do refugiado em seu país de origem. Mesmo em tais casos extremos, há brechas legais e atores políticos dispostos a explorá-las.

Vale questionar, assim, se a falta de ação brasileira seria tão condenável quanto as idas e vindas da hospitalidade germânica. Respeitando as devidas proporções e peculiaridades, é fato que o acolhimento dos mais necessitados dificilmente é um tema bem aceito pela opinião pública: triste ocasião na qual se pode vislumbrar os limites da caridade humana.

Disponível em: https://www.otempo.com.br/opini%C3%A3o/paulo-diniz/a-crise-dos-refugiados-um-teste-%C3%A0-caridade-humana-1.1603533. Acesso em: 03/05/2018.

Entre as palavras abaixo, a única que sofreu processo de formação diferente das outras, foi:

Alternativas
Q2736222 Português

Leia o texto a seguir para responder às questões de números 14 a 20.


Eu fico realmente impressionado ao perceber como os colunistas políticos da grande mídia sentem prazer em pintar o país em cores sombrias: tudo está sempre “terrível”, “desesperador”. Nunca estivemos “tão mal” ou numa crise “tão grande”.

Em primeiro lugar, é preciso perguntar: estes colunistas não viveram os anos 90?! Mas, mesmo que não tenham vivido e realmente acreditem que “crise” é o que o Brasil enfrenta hoje, outra indagação se faz necessária: não leem as informações que seus próprios jornais publicam, mesmo que escondidas em pequenas notas no meio dos cadernos?

Vejamos: a safra agrícola é recordista, o setor automobilístico tem imensas filas de espera por produtos, e os aeroportos estão lotados. Passe diante dos melhores bares e restaurantes de sua cidade no fim de semana e perceberá que seguem lotados.

Aliás, isso é sintomático: quando um país se encontra realmente em crise econômica, as primeiras indústrias que sofrem são as de entretenimento. Sempre. Famílias com o bolso vazio não gastam com o que é supérfluo – e o entretenimento não consegue competir com a necessidade de economizar para gastos em supermercado, escola, saúde, água, luz etc. Portanto, é revelador notar, por exemplo, como os cinemas brasileiros estão tendo seu melhor ano desde 2011. Público recorde. “Apesar da crise”. A venda de livros aumentou 7% no primeiro semestre. “Apesar da crise”.

Se banissem a expressão “apesar da crise” do jornalismo brasileiro, a mídia não teria mais o que publicar. Faça uma rápida pesquisa no Google pela expressão “apesar da crise”: quase 400 mil resultados.

“Apesar da crise, produção de batatas atrai investimentos em Minas”

“Apesar da crise, brasileiros pretendem fazer mais viagens internacionais.”

“Apesar da crise, Piauí registra crescimento na abertura de empresas.”

Apesar da crise. Apesar da crise. Apesar da crise.

Uma coisa é dizer que o país está em situação maravilhosa, pois não está; outra é inventar um caos que não corresponde à realidade. A verdade, como de hábito, reside no meio do caminho: o país enfrenta problemas sérios, mas está longe de viver “em crise”. E certamente teria mais facilidade para evitá-la caso a mídia em peso não insistisse em semear o pânico na mente da população – o que, aí, sim, tem potencial de provocar uma crise real.

(Apesar da crise. Disponível em: www.pragmatismopolítico. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o acento indicativo de crase e a colocação pronominal foram empregados de acordo com a norma padrão da língua portuguesa.

Alternativas
Q2734217 Português

(Texto 01)


1 Diante de um cenário de intolerâncias, o

número de refugiados tem crescido

demasiadamente ao redor do mundo todo, o

que é extremamente preocupante. Os

5 refugiados são pessoas que se encontram em

uma situação de vulnerabilidade, já que, estes

sofreram ou foram ameaçados de perseguição

no país em que residiam. Assim, estas

pessoas acabam deixando os seus países e

10 se deslocam para outro, em busca de uma

vida digna na qual os seus direitos sejam

assegurados.

Em vista disto, a preocupação de proteger

esse grupo tão fragilizado se torna maior e é

15 de interesse da comunidade internacional que

seja garantido a estas pessoas um local

seguro para se viver, no qual os seus direitos

sejam de fato assegurados, fazendo jus a

Declaração Universal dos Direitos Humanos

20 de 1948. Dessa forma, esse artigo tem como

objetivo identificar e explorar as políticas

internacionais e nacionais no que se refere à

proteção dos refugiados, avaliando também a

efetividade das mesmas.

25 As políticas que visam à proteção dos

refugiados aumentaram significativamente

nas últimas décadas. O cenário de intolerância

vivido pelo mundo pressionou, de certa

maneira, a comunidade internacional a

30 elaborar mais instrumentos relacionados ao

tema. No entanto, não basta apenas à

formulação de tratados e leis, é preciso que

essa proteção seja de fato efetivada.


(Adaptado de Jusbrasil, 26/08/2016)

No trecho do Texto 01 “que essa proteção seja de fato efetivada” (linhas 32 e 33), podemos afirmar que nele NÃO HÁ termo algum classificado gramaticalmente como:

Alternativas
Respostas
91: A
92: D
93: C
94: E
95: E