Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre denotação e conotação em português

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Q2311912 Português
Leia o Texto 8 para responder à questão.

Texto 8


Disponível em: <https://br.pinterest.com/pin/57420963993571799/>. Acesso
em: 31 ago. 2023.
No texto, há uma potencialização dos sentidos provocada pelo uso da 
Alternativas
Q2311417 Português

Analise as frases abaixo:


1. A árvore chorou de tristeza.

2. Muitas cidades foram afetadas pela chuva.

3. Joana foi picada por uma cobra.

4. Essa menina é fogo!


Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Q2309598 Português

Analise as frases a seguir e identifique em qual delas há sentido denotativo ou conotativo.  


I. Hoje irei ao cinema com Maria. Ontem Maria foi ao cinema sozinha.

II. João quebrou o espelho do banheiro. Silvana caiu e quebrou o braço esquerdo.

III. Esse menino, Luís, tem um coração de ouro. Samanta é uma menina de ouro.

IV. A Praça do peixe fica no coração de Maringá do Sul, em Mato Grosso. 

V. Fiz um transplante de coração. Anelise precisou fazer um transplante de rim.

VI. Karina é mesmo má tem um coração de pedra. Joana apresenta seu lado mau, parece ter um coração de pedra.

VII. Para vencer a luta era preciso alcançar o coração do país. Na eleição passada o candidato conseguiu tocar o coração do país. Ele venceu a batalha.

VIII. Ana Kelly completou vinte primaveras. Andressa e Carlos completaram trinta primaveras juntos. 


Assinale a opção, de cima para baixo, que apresenta orações conotativas é: 

Alternativas
Q2309095 Português
A lixeira


        Um dia, quando lhe perguntarem onde é que nasceu, a moça poderá responder, sorrindo: “na lixeira”. Pois realmente foi ali que a jogaram, entre cascas de banana e borra de café, para que não vivesse; e foi dali que a retiraram, viva, para que desse testemunho: até numa lixeira a vida pode começar.
        O suposto nascimento anterior, num quarto, não vale para essa menina da rua Pedro América; ele se consumou na clandestinidade, a contragosto da mãe, talvez sem que o pai tivesse notícia, e mesmo sem que a mãe tivesse notícia do pai. Não era desejado, não veio precedido de amor, mas de vergonha, medo, angústia, recriminação. Quem nasce sob tais condições negativas é como se não nascesse, e a lixeira foi o instrumento providencial que ocorreu à mãe dessa menina errada, para anular, em escala individual, o efeito da explosão demográfica. Enquanto não se decide a construção de crematórios para os que acabam regularmente, aí está, para os que começam irregularmente, o incinerador do lixo doméstico. Nem seria preciso queimar a menina, com os demais detritos da casa. A morte viria logo – necessária, oportuna, benfazeja.
          Mas, naquele dia, a lixeira reagiu de forma imprevista, abstendo-se de cumprir a missão que já tantas mães solteiras, desesperadas ou não, lhe confiaram. Ficou surda aos argumentos sociais, morais e econômicos que demonstram a inconveniência de salvar-se uma vida de origem equívoca e de custeio incerto. Guardou a menina como lixeira pode guardar, sem qualquer cuidado higiênico ou resquício de conforto, mas guardou-a. Não lhe abafou o chorinho com o desmoronamento de um pacote de restos de cozinha, ou a queda de uma lata vazia de pessegada sobre a cabeça. Na verdade, estimulou-a a chorar e bradar, dando-lhe ar pútrido e temperatura de fornalha, para que melhor protestasse e atraísse, pelo sofrimento revoltado, a atenção do faxineiro.
            E chegou o faxineiro e tirou daquelas entranhas  estranhas  a recém-nascida, como o obstetra faz o parto. Estava nascendo, na porcaria, uma criança; e outro menino não nasceu, faz muito tempo, num cocho de comida de animais, no estábulo, entre o farelo e o milho? A lixeira pode fazer as vezes de maternidade, berçário moderno para a vida que quer manifestar-se de qualquer modo e não encontra outra saída. O obscuro humanitarismo, a piedade e a simpatia dessa lixeira, não salvaram, criaram a vida. Foi lá que a criança verdadeiramente nasceu, quando os seres humanos, a ordem econômica e os últimos preconceitos lhe negaram ou lhe impediram a existência.
              A menina, mais tarde, poderá dizer com alegria reconhecida: “devo a vida a uma lixeira, foi nela que vim ao mundo”. E nós também devemos alguma coisa a essa lixeira: a lição de respeito à vida.


(ANDRADE, Carlos Drummond de. Caminhos de João Brandão. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora, 1970. p. 97-98.)
O autor aplica, por várias vezes em seu texto, a linguagem figurada comparativa. Identifique o fragmento que comprova tal afirmação.
Alternativas
Q2307690 Português

Observe a charge.



Imagem associada para resolução da questão


(Lézio Júnior, Diário da Região, 13.08.2023)


Valendo-se do recurso à linguagem visual figurada, a charge é uma alegoria das relações humanas, representando, 

Alternativas
Respostas
91: B
92: B
93: C
94: D
95: B