Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre denotação e conotação em português

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Q2284863 Português
Leia o texto “Crime e sonho”, de Monteiro Lobato, extraído do livro Mundo da lua, de sua autoria (São Paulo: Globo, 2008, p. 51):

     O álcool. Suprimam-no e adeus código, adeus júri, adeus prisões! Na conta-corrente do Crime seu débito é tremendo. Mas que lindo saldo tem na conta-corrente do Sonho! Suprimam-no e a tristeza da vida aumentará. Ninguém calculou ainda a soma de momentos felizes, de sonhos róseos, de êxtases que borbotou do seio das garrafas.

Leia agora as afirmativas a seguir, feitas sobre aspectos linguísticos do texto:

I. O verbo “suprimir” está conjugado no imperativo afirmativo. II. “Ninguém”, no contexto em que está empregado, é um substantivo. III. O substantivo “conta-corrente”, se colocado no plural, ficaria “contas-corrente”. IV. O texto possui alguns advérbios, como o vocábulo “ainda”. V. “Sonhos róseos” e “seio das garrafas” são expressões conotativas.

Assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Ano: 2023 Banca: NC-UFPR Órgão: CBM-PR Prova: NC-UFPR - 2023 - CBM-PR - Cadete |
Q2284112 Português
Leia o seguinte texto:
-Tem, mas acabou. -A luz dormiu acesa. -Você segue reto, toda vida. -Eu fiquei preso, do lado de fora. -Daí eu peguei e falei. -Vai ficar aí chorando as pitangas? -Eu falo é nada. -Tá ficando tarde, vou dar uma chegadinha. -Eu tô com fome de comida. -Escuta só pra você ver. -Não conheço, mas sei quem é. -Vou só esperar o sol esfriar. -Essa rua vai para onde? -Dura até acabar. -Não vi nem o cheiro. 
Disponível em: https://www.tribunapr.com.br/blogs/triboladas/frases-que-so-o-brasileiro-entende-qual-delas-voce-mais-fala/2023
As frases acima “só podem ser entendidas por brasileiros” porque: 
Alternativas
Q2281067 Português
      Pajem do sinhô-moço, escravo do sinhô-moço, tudo do sinhô-moço, nada do sinhô-moço. Um dia o coronelzinho, que já sabia ler, ficou curioso para ver se negro aprendia os sinais, as letras de branco e começou a ensinar o pai de Ponciá. O menino respondeu logo ao ensinamento do distraído mestre. Em pouco tempo reconhecia todas as letras. Quando sinhô-moço se certificou que o negro aprendia, parou a brincadeira. Negro aprendia sim! Mas o que o negro ia fazer com o saber de branco? O pai de Ponciá Vicêncio, em matéria de livros e letras, nunca foi além daquele saber.


(EVARISTO, Conceição. Ponciá Vicêncio. Rio de Janeiro: Pallas, 2017, p. 15.)

Um dos recursos linguísticos utilizados no texto é a substituição de um nome por uma característica do indivíduo, por exemplo: 
Alternativas
Q2281062 Português
      O nome Krenak é constituído por dois termos: um é a primeira partícula, kre, que significa cabeça, a outra, nak, significa terra. Krenak é a herança que recebemos dos nossos antepassados, das nossas memórias de origem, que nos identifica como “cabeça da terra”, como uma humanidade que não consegue se conceber sem essa conexão, sem essa profunda comunhão com a terra. Não a terra como um sítio, mas como esse lugar que todos compartilhamos, e do qual nós, os Krenak, nos sentimos cada vez mais desraigados – desse lugar que para nós sempre foi sagrado, mas que percebemos que nossos vizinhos têm quase vergonha de admitir que pode ser visto assim. Quando nós falamos que o nosso rio é sagrado, as pessoas dizem: “Isso é algum folclore deles”; quando dizemos que a montanha está mostrando que vai chover e que esse dia vai ser um dia próspero, um dia bom, eles dizem: “Não, uma montanha não fala nada”. Quando despersonalizamos o rio, a montanha, quando tiramos deles os seus sentidos, considerando que isso é atributo exclusivo dos humanos, nós liberamos esses lugares para que se tornem resíduos da atividade industrial e extrativista. Do nosso divórcio das integrações e interações com a nossa mãe, a Terra, resulta que ela está nos deixando órfãos, não só aos que em diferente graduação são chamados de índios, indígenas ou povos indígenas, mas a todos.


(KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, p. 24.)
A expressão “do qual” destacada no texto faz referência a:
Alternativas
Q2280429 Português
INSTRUÇÃO: Leia o texto IV para responder à questão.


TEXTO IV


Em tempos de fome, o desperdício ainda é um vilão

João Ribeiro da Silva trabalha vendendo hortaliças e legumes na feira de Jaguariúna, interior de São Paulo. Uma das coisas que mais incomoda o feirante é o grande desperdício de alimentos. “A cada dez quilos de batata vendidos perco em média um quilo. Com tomate, chego a perder três. Basta a verdura estar um pouquinho menos bonita, que não adianta. Ninguém leva. Levamos muitos alimentos para a doação, mas a maior parte acaba mesmo estragando”, relata o feirante.

A realidade descrita por João Ribeiro da Silva é um grave problema que contrasta com a estatística da fome. A FAO, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, estima que um terço da produção mundial de alimentos é desperdiçada. Em 2017, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos em condições para o consumo foi para o lixo, o que corresponde a U$ 750 bilhões. Um prejuízo superior ao Produto Interno Bruto de Argentina, Paraguai e Uruguai, nossos vizinhos do Mercosul, que juntos produziram pouco mais de U$ 625 bilhões, segundo o Banco Mundial.

Se os números da economia do estrago de alimentos são alarmantes, medidas relativamente simples podem ajudar a amenizar o impacto social ocasionado pelo desperdício em larga escala. “O combate às perdas de alimentos deve ser um elemento essencial numa política de combate à desnutrição. Essas ações podem ser implementadas tanto pelo governo como por organizações não governamentais, como mostram várias experiências de ‘resgate de alimentos’ em andamento em várias partes do mundo, em que alimentos são recolhidos em supermercados, restaurantes e outros pontos em que ocorrem as perdas e destinados a comunidades carentes”, declara Danilo Rolim Dias de Aguiar.

Para o especialista, um plano de conscientização e educação também é essencial para combater o problema do desperdício. “Junta-se a estas ações a educação do consumidor para reduzir as perdas dentro do próprio domicílio. Os programas de merenda escolar poderiam ter um papel, sendo utilizados como instrumento para prover às novas gerações uma educação referente ao combate às perdas de alimentos.”

Disponível em: https://www.comciencia.br/o-enigma-da-fomevamos-conseguir-supera-lo/. Acesso em: 29 jun. 2023.
Assinale a alternativa em que o termo em destaque denota o que está apresentado entre parênteses, considerando seu uso no texto IV.
Alternativas
Respostas
116: C
117: A
118: C
119: A
120: E