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Q2473852 Português
Incontáveis nas ruas

Com 227 mil em cadastro, população sem teto deve ser mais bem apurada e atendida.

        O aumento da população de rua nos últimos anos é fenômeno que tem sido observado e mensurado em metrópoles brasileiras, mas suas dimensões precisas são difíceis de apurar – por motivos óbvios.
        Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã; muitas analfabetas, sem documentos e em estado precário de saúde física ou mental para responder sobre sua situação. Elas estão fora, ademais, do censo oficial do IBGE, que procura por cidadãos domiciliados.
      São importantes, nesse contexto, os dados reunidos pelo pesquisador Marco Antônio Carvalho Natalino, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea, ligado à administração federal). Com base em informações no cadastro governamental de famílias de baixa renda, o trabalho encontrou 227,1 mil moradores de rua no país neste ano.
       O número está possivelmente subestimado, já que nem todas as pessoas em tal situação estão nos registros. A quantidade sobe ano a ano, o que em alguma medida pode ser explicado pela ampliação do cadastro, sobretudo quando se consideram prazos mais longos. Mas há evidências do aumento e causas plausíveis a considerar.
      Na cidade de São Paulo, por exemplo, um censo encomendado pela prefeitura constatou que a população de rua teve um salto de 31% durante a pandemia de Covid-19, crescendo de 24,3 mil em 2019 para 31,9 mil em 2021.
      A crise sanitária gerou um dos momentos econômicos dramáticos dos últimos anos. Antes dela, a profunda recessão de 2014-16 elevou o desemprego e a pobreza. A recuperação posterior ainda se mostra incipiente e acidentada.
        Falta de oportunidades no mercado de trabalho é, como se pode intuir, um dos principais motivos que levam indivíduos a morar nas ruas – apontado por 40,5%, em declarações ao cadastro oficial.
       A causa mais citada, no entanto, são problemas familiares, com 47,3%, enquanto o consumo de álcool e outras drogas é mencionado por 30,4% (os cadastrados podem citar mais de um fator).
       Está-se diante de um fenômeno multifatorial, que vai além da questão econômica e demanda ações de diferentes esferas de governo.
         A contagem e a identificação mais completa dos moradores ainda desafiam a política pública. É preciso viabilizar que tais pessoas tenham acesso aos benefícios sociais do Estado, sobretudo o Bolsa Família. No âmbito local, há que buscar desde alternativas habitacionais a segurança e cuidados com dependentes químicos.
    Não existe, infelizmente, solução rápida, muito menos fácil. O melhor começo, de todo modo, é um diagnóstico mais preciso.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/. Acesso em: 20/01/2024.)
Dentre as muitas funções da palavra “que”, uma delas é a função de pronome relativo. No trecho “Trata-se, em grande parte dos casos, de pessoas sem rotina definida, que podem estar num bairro hoje e noutro amanhã [...](2º§), a palavra “que” exerce a função de:
Alternativas
Q2473537 Português
Sobre o emprego dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETAMENTE.

 Não compreendo o _________ de ele ter ido embora tão cedo.
 Ora, _________ você não gosta de maracujá?
 A criança chorou _________ estava com dor.
 O jornaleiro passou mais cedo _________?
Alternativas
Q2470969 Português

Leia o Texto 2 para responder à questão.


Texto 2


    Quem vê as imponentes árvores na Floresta da Tijuca não imagina que há mais de 150 anos, a área era dominada por monoculturas, que capinavam abaixo todas as árvores para abrir espaço para plantações de cana e café, principalmente. Os inúmeros rios e fontes d’água eram providenciais para irrigar plantações de produtos introduzidos no Brasil no século XVIII. Engenhos, sítios e fazendas preenchiam as encostas arborizadas dos morros da região.
    O verde, hoje tão comum no Parque Nacional da Tijuca, é fruto de uma iniciativa pioneira de reflorestamento, por Dom Pedro II, em 1861. Devido à falta d’água associada à derrubada das árvores, o monarca baixou um decreto para tentar contornar a situação. Estava ordenado o plantio de novas mudas a partir das margens das nascentes dos rios e a preservação das já existentes na Floresta da Tijuca. A preocupação com o abastecimento de água da cidade, que crescia e consumia cada vez mais, foi o que motivou uma consciência de necessidade de conservação da floresta. 
    A partir desse trabalho de preservação iniciado pelo homem, o bastão foi passado para a própria natureza, que assumiu a missão de se regenerar e consolidar a recuperação da floresta que quase perdeu esse status. Na atualidade, em uma mistura de áreas replantadas e de outras recuperadas naturalmente, cada árvore tem uma história para contar. Ou melhor, o homem é que pode contar com esse espaço preservado de beleza sacra, onde a natureza ensinou, talvez pela primeira vez aos cariocas, a importância da sua conservação.


MENEGASSI, Duda. O reflorestamento de um patrimônio. O Eco, 17 dez.
2012. Disponível em: https://oeco.org.br/reportagens/26758-oreflorestamento-de-um-patrimonio/. Acesso em: 2 mar. 2024. [Adaptado].


No trecho “A preocupação com o abastecimento de água da cidade, que crescia e consumia cada vez mais”, o termo “que” substitui de forma anafórica o seguinte referente: 
Alternativas
Ano: 2024 Banca: Instituto Access Órgão: INT Provas: Instituto Access - 2024 - INT - Pesquisador - Catálise | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Júnior - Engenharia de Manutenção | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Júnior - Engenharia e Segurança do Trabalho | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Júnior - Gestão de Qualidade | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Avaliação de Produtos | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Biocatálise | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Biocorrosão e Biodegradação | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Certificação de Produtos | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Corrosão e Proteção | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Corrosão Sob Tensão | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Corrosão Pelo H2s e Co2 | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Engenharia de Materiais e Simulação Computacional | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Motores e Emissões | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Planejamento Tecnológico | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Química | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Tecnologia de Materiais Poliméricos | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Tecnologia da Informação e Comunicações | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno - Tecnologia Química Industrial | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno 1 - Engenharia de Avaliações | Instituto Access - 2024 - INT - Tecnologista Pleno 2 - Engenharia de Avaliações |
Q2467182 Português







(Elisa Martins. Valquiria Daher. https://cienciahoje.org.br/artigo/por-uma-ciencia-mais-pop-ediversa/. Abril 2024)

Há riscos de fazer uma comunicação superficial demais? (L.157-158) Assinale a alternativa em que a alteração do período acima tenha sido feita de acordo com a norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido.
Alternativas
Respostas
11: A
12: D
13: B
14: B
15: C