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Q2273917 Português

Vacinação e responsabilidade



É preocupante o baixo índice da cobertura vacinal nas crianças de todo o Brasil. A queda no número de crianças vacinadas significa um enorme retrocesso na saúde do país. É inegável que a politização da discussão sobre a obrigatoriedade de vacinar crianças contra a Covid-19 contribuiu para acentuar o desinteresse e procura pelas vacinas contra doenças que .......... décadas fazem parte do calendário nacional de imunização.



Estamos falando de vacinas amplamente testadas e experimentadas, contra doenças que, graças .......... campanhas de vacinação foram erradicadas no país. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece a obrigatoriedade da vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias, porém, é necessária a autorização dos pais.



Foi graças .......... vacinas que alcançamos a erradicação de doenças como a poliomielite e a rubéola; além da redução de casos de outras doenças como difteria, tétano acidental, coqueluche, hepatite B e meningites. Dados do Ministério da Saúde apontam que a cobertura vacinal vem decrescendo. Em 2021, menos de 59% das crianças foram imunizadas. Esse índice era de 67% em 2020 e de 73% em 2019. O patamar preconizado é de 95%.



No caso de Santa Catarina, desde o ano de 2016 o Estado vem registrando queda nas coberturas vacinais, consideradas todas as vacinas de crianças até um ano. A não vacinação na idade correta, deixa .......... pessoas vulneráveis .......... doenças. Portanto, é de suma importância a atuação e o esforço conjunto de todos os órgãos envolvidos, de modo .......... sensibilizar pais e responsáveis para que não deixem de levar os filhos para tomar as vacinas.



nscDC, Santa Catarina. Ano38, n 12.215, adaptado.

Assinale a alternativa que completa correta e sequencialmente as lacunas do texto 1.
Alternativas
Q2273499 Português
O fim da civilização do automóvel?


        Quem, em um futuro próximo, precisará ter carro próprio? A pergunta parece soar um tanto sem sentido hoje, mas o radar da mudança do setor automobilístico não para de pulsar. O que ele está anunciando?
         Foi-se o tempo em que fazer a autoescola e conquistar a CNH era o sonho dos jovens recém-saídos da adolescência. Hoje, essa geração parece dar muito mais valor para smartphones, tablets e viagens ao exterior. A posse de um carro está lá na quarta, quinta colocação no ranking dos sonhos de consumo.
       Aplicativos de carona compartilhada, Uber e meios de transporte ecológicos e politicamente corretos, como a bicicleta, são hoje produtos substitutos do velho e bom automóvel, essa é a verdade. Os dados corroboram esses fatos: de 2014 a 2018, a emissão de CNH caiu 32% em todo o País, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). Ainda, a idade média dos novos condutores aumentou significativamente, chegando em 2014 a 27 anos.
         Mais dados: a consultoria Box 1824 ouviu 3 mil jovens entre 18 e 24 anos em 146 cidades brasileiras em junho de 2018. Resultado: apenas 3% deles apontou o carro como prioridade de compra. Nos Estados Unidos, pesquisa da Rockefeller Foundation com jovens na mesma faixa etária relatou que 75% dos entrevistados gostariam de viver em um lugar em que não precisassem ter carro.
        Outra pesquisa, realizada em 2015 no Reino Unido pela empresa Prophet, mostrou um dado arrebatador: 65% das pessoas entre 18 e 34 anos preferem um smartphone de última geração a um automóvel novo.
       A importância do carro é cada vez menor para as novas gerações, isso é fato, e tecnologias potenciais como a do carro autônomo ajudam a reforçar essa nova visão. Carros sem motorista, conectados ao celular, poderão, em um amanhã muito próximo, apanhar os passageiros em determinado local, deixando-os no destino e ficando livres para os próximos usuários.
        Para que ter carro em um mundo assim? Por que pagar IPVA, seguro, combustível e estacionamento e ainda correr o risco de ter o veículo multado, amassado ou roubado? O modelo de negócio da indústria automobilística mudou: de fabricantes de carros, as montadoras terão de se transformar em provedoras de mobilidade, caso contrário, correm sério risco de ficar pelo caminho. Google, Amazon e Apple são gigantes que já estão de olho no promissor mercado de carros autônomos, e estima-se que em 2030 eles representarão 15% da frota mundial.
       A Era 4.0 está quebrando paradigmas na poderosa indústria automobilística e a transformará radicalmente nos próximos anos, seja pelo uso de novas tecnologias, que viabilizarão a utilização em larga escala de carros autônomos, seja pela mudança de comportamento dos consumidores, cada vez mais seduzidos pela conveniência de aplicativos como Uber, menos presos à posse e mais afeitos ao uso de carros compartilhados.

(Fonte: Empresas Proativas 4.0 — adaptado.)
Em relação ao uso dos porquês, assinalar a alternativa que preenche as lacunas abaixo CORRETA e respectivamente:

_________ você não fez a lição de casa? Você ainda não me disse o _________ de não ter feito a tarefa!
Alternativas
Ano: 2023 Banca: FUNDATEC Órgão: Prefeitura de Tapejara - RS Provas: FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Administrador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor de Atendimento Educacional Especializado | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fonoaudiólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Instrutor de Informática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Arquiteto | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Assistente Social 20H | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Biólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Contador | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Enfermeiro | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Engenheiro Agrônomo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Engenheiro Civil | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Farmacêutico | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fiscal Ambiental | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fiscal Tributário | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Fisioterapeuta | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Clínico Geral | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Pediatra | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Médico Veterinário 40H | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Nutricionista | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Psicólogo | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Psicopedagogo Institucional | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Educação Física | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Ciências | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Artes | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Matemática | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Língua Inglesa | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Geografia | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de História | FUNDATEC - 2023 - Prefeitura de Tapejara - RS - Professor Municipal de Português |
Q2272044 Português

Último capítulo






(Disponível em: gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/cristina-bonorino/noticia/2023/08/ultimo-capitulo-cllqez6mz0005015k1hdk8tzc.html – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 13 e 20. 
Alternativas
Q2267017 Português
Texto para o item. 



10_- 20 .png (372×565)



Internet: <www.ecycle.com.br> (com adaptações).



Com base nas ideias, no vocabulário e nas estruturas linguísticas do texto, julgue o item.
A substituição de “já que” (linha 14) por por que prejudicaria a correção gramatical do texto.
Alternativas
Q2266562 Português


Analfabetismo


    Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o algarismo não tem frases, nem retórica. 

    Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá: 

    — Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.


      A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

    — A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não leem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, — por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado. 

      Replico eu:

     — Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições…

    — As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas — “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem…” dirá uma coisa extremamente sensata.

    E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento.  

(ASSIS, Machado. Analfabetismo. In: Crônicas Escolhidas. São Paulo: Editora Ática S.A, 1994.)
Considerando o uso dos “porquês”, está correta a afirmativa sobre o trecho destacado “Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas.” (1º§) indicada em: 
Alternativas
Respostas
156: C
157: B
158: D
159: C
160: B