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Q2238176 Português

Texto III



Marcelo Gleiser. O desafio criacionista. In: Folha de S. Paulo. “Micro/Macro”, 23/1/2005, p. 9 (com adaptações).

Com referência às idéias e às estruturas do texto III, julgue o item seguinte.


A correção gramatical e as idéias do texto seriam mantidas caso se substituísse a palavra ‘Porque’ (l.9) pela expressão Por que.

Alternativas
Q2237838 Português
Texto 1:

Inteligência artificial pode acabar com 27% dos empregos em países da OCDE

Mais de um quarto dos empregos na OCDE dependem de habilidades que podem ser facilmente automatizadas na próxima revolução da inteligência artificial e os trabalhadores temem perder seus empregos para a IA, afirmou a OCDE em 11 de julho de 2023.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é um bloco de 38 membros, abrangendo principalmente nações ricas, mas também algumas economias emergentes, como México e Estônia.

Até agora, há poucas evidências de que o surgimento da IA tenha um impacto significativo nos empregos, mas isso pode ocorrer porque a revolução está em seus estágios iniciais, disse a OCDE.

Os empregos com maior risco de serem automatizados representam, em média, 27% da força de trabalho nos países da OCDE, com os países da Europa Oriental mais expostos, disse a organização sediada em Paris em suas Perspectivas de Emprego para 2023.

Os trabalhos de maior risco foram definidos como aqueles que usam mais de 25 das 100 habilidades e habilidades que os especialistas em IA consideram que podem ser facilmente automatizadas.

Enquanto isso, três em cada cinco trabalhadores temem perder o emprego para a IA nos próximos 10 anos, constatou a OCDE em uma pesquisa no ano passado. A pesquisa contemplou 5.300 trabalhadores em 2.000 empresas, abrangendo manufatura e finanças em sete países da OCDE. Essa pesquisa foi realizada antes do surgimento explosivo da IA generativa como o ChatGPT.

Apesar da ansiedade com o advento da IA, dois terços dos trabalhadores que já trabalham com ela disseram que a automação tornou seus trabalhos menos perigosos ou tediosos.

"Como a IA afetará os trabalhadores no local de trabalho e se os benefícios superarão os riscos dependerá das ações políticas que tomarmos", disse o secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann, em entrevista coletiva.

"Os governos devem ajudar os trabalhadores a se prepararem para as mudanças e se beneficiarem das oportunidades que a IA trará", continuou ele.

Salários-mínimos e negociações coletivas podem ajudar a aliviar a pressão que a IA pode exercer sobre os salários, enquanto governos e reguladores precisam garantir que os direitos dos trabalhadores não sejam comprometidos, disse a OCDE.


REUTERS. Inteligência artificial pode acabar com 27% dos empregos em países da OCDE. CNN Brasil. Disponível em: ar-commm-2-dos-em mpeeegoseemm-pasesdda-oocdeee encia-artificial-pode-acabar-com-27-dos-empregos-em-paises-da-ocde/ Acesso em: 11 jul., 2023. 




Texto 2



Analise o trecho a seguir:
___ principal diferença em relação ___ tecnologias anteriores é que ___ novas modalidades de inteligência artificial podem inferir relações tácitas que não são passíveis de codificação e gerar conteúdo, como texto e imagens. Por isso, podem vir ___ substituir trabalhadores que exercem atividades não-rotineiras. Embora ___ novas tecnologias possam aumentar a produtividade do trabalho, o debate tem se concentrado nos seus aspectos disruptivos. Em particular, ___ discussão está centrada na ideia de que ___ inteligência artificial produzirá ganhadores e perdedores, e de que os últimos deveriam receber compensações, sob ___ forma de um aumento das transferências de renda ou pela criação de uma renda básica universal (VELOSO, 2023).
Assinale a alternativa que correta e respectivamente completa as lacunas do excerto apresentado: 
Alternativas
Q2236172 Português
Não vai dar tempo
Paulo Pestana
Crônica 

      O mundo anda com muita pressa. Não bastasse ouvir os recados deixados no telefone com rotação acelerada para ganhar parcos segundos, agora a onda é ouvir música em velocidade mais rápida. Isso mesmo: o pessoal está com urgência que a música acabe.
        O artista gasta fosfato e talento – alguns nem tanto – para fazer uma canção e o gaiato do ouvinte agora está alterando o andamento _______ tem o cérebro pedindo pé embaixo.
      Ritmos vêm sendo acelerados há tempo, mas pelos artistas, não pelos ouvintes. O blues virou rock, que virou uma massa sonora difícil de ser catalogada; o samba cadenciado dos desfiles das escolas foi tão apressado que virou uma marcha, com pouco espaço para a evolução dos passistas. São mudanças que o tempo trouxe.
       Mas o que ocorre agora com a tecnologia e a compressão é uma interferência direta na obra. Os serviços de streaming ainda não oferecem a opção de se ouvir música acelerada, mas não vai demorar.
      Ainda bem que tem gente que gosta de andar na contramão. Aos 82 anos de idade, o cantor e compositor Paul Simon está lançando um disco com uma suíte, faixa única de 33 minutos e dois segundos, dividida em sete partes. Chama-se Seven Psalms e é um convite à reflexão sobre mortalidade e espiritualidade que não combina com essa pressa toda.
       Autor de clássicos inescapáveis da música popular – The Sound of Silence, Bridge Over Troubled Waters, entre tantos – Simon obriga que o ouvinte atravesse toda a obra desde o início, já que não há separação de faixas. Há uma delicadeza que cobra tempo de quem ouve, como a lembrar Drummond, que a vida necessita de pausas.
      A pressa não é exclusiva dos ouvidos. Já faz algum tempo que versões reduzidas de grandes romances são oferecidas a quem tem preguiça de enfrentar[,] por exemplo[,] as 1.544 páginas da tradução brasileira de Guerra e Paz, de Tolstoi. Não são as famosas condensações de livros que as Seleções de Reader’s Digest publicam há 101 anos (81 no Brasil) com linguagem simplificada e narrativa resumida para facilitar a[,] digamos[,] digestão.
        Agora é radical: as 3.938 páginas de Em Busca do Tempo Perdido, de Proust, estão resumidas em apenas 30 linhas. E o sujeito sai achando que pegou tudo. O mesmo ocorre com Dom Quixote de La Mancha, de Cervantes (1.328 páginas), Os Miseráveis, de Vitor Hugo (1.912), O tempo e o Vento, de Érico Veríssimo (2.832) ou qualquer obra que exija disposição intelectual e bíceps bem preparados – tudo registrado em algumas linhas.
       Já estamos quase na metade do ano que começou ainda outro dia, o que dá uma sensação de urgência em tudo o que nos cerca. Viramos Lebre de Março, o coelho do País das Maravilhas, de Carroll, sempre com um enorme relógio das mãos, “dois dias” atrasado e para quem o eterno dura às vezes apenas um segundo.
      Não adianta, não vai dar tempo de fazer tudo. É melhor ler 49 resumos de livros do que um romance inteiro? Ouvir três músicas no espaço que teríamos para ouvir uma? Ou apertar a tecla FF (ainda existe?) para acelerar a reprodução de um filme?
         Mas se você chegou até aqui é bom saber que gastou sete minutos para ler esse texto.  

PESTANA, Paulo. Não vai dar tempo. Correio Braziliense, 21 de junho de
2023. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/nao-vai-dartempo/. Acesso em: 22 jun. 2023. Adaptado.
No 2º parágrafo, há uma lacuna propositadamente inserida, que deve ser preenchida por uma das versões da escrita dos porquês. Diante do contexto apresentado no parágrafo citado, a versão correta da escrita a ser aplicada é: 
Alternativas
Q2235948 Português
Marque a alternativa com erro /desvio ortográfico.
Alternativas
Q2235947 Português
Marque a alternativa com erro / desvio ortográfico.
Alternativas
Respostas
191: E
192: A
193: C
194: B
195: E