Questões de Concurso

Foram encontradas 2.576 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q2368463 Português
Considerando os processos fonológicos e de formação de palavras da Língua Portuguesa, analise as assertivas a seguir:


I.    As palavras “amanhecido” e “expatriado” são formadas por derivação parassintética.
II.   A palavra “companhia” contém um encontro consonantal e um dígrafo.
III. “Padaria” é uma palavra que contém um ditongo aberto.


Quais estão corretas?
Alternativas
Q2368155 Português

Transtorno de compulsão alimentar






(https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/compulsaoalimentar.htm) 

Em “prejudicial” (L.15), há caso de
Alternativas
Q2368154 Português

Transtorno de compulsão alimentar






(https://brasilescola.uol.com.br/psicologia/compulsaoalimentar.htm) 

Em “necessariamente” (L.8), há
Alternativas
Q2366967 Português
Texto CB2A2


            No caso de uma criança com menos de dez anos — entenda-se aqui o nível de maturidade, e não a idade —, o professor deve preocupar-se principalmente para que ela não seja importunada no seu brincar e nas suas experiências. Ensiná-la não faz sentido, pois, nessa idade narcisista, ela responde a cada interferência fugindo da realização da atividade. Nessa idade, desenhar e pintar são os seus principais meios de expressão.

          A partir dos 10 anos, a criança começa a ficar insatisfeita com seus modos de expressão; o ambiente mais amplo ganha sentido para ela — não mais como aquele que existia em sua fantasia, mas como é na realidade —, e só então pode ser instaurado o “ensino da forma”, que não deve, porém, encobrir a sua espontaneidade expressiva. As técnicas de desenho e pintura devem ser apresentadas à criança conforme suas necessidades. Tamanhos, relações entre tamanhos (proporção), ritmo, claro, escuro, escultura, espaço, cor e o valor de expressão do exagero, da sutileza e da composição. Os elementos com os quais a criança opera são por natureza os mesmos da “grande arte” e levam a criança, por si mesma, a ter consciência deles, abrindo o caminho da “grande arte” para ela.


Friederike Brandeis. O desenhar das crianças.
In: Cadernos CEDES, v. 42, n.º 116, 2022, p. 122 (com adaptações).
Cada uma das opções a seguir apresenta um vocábulo retirado do texto CB2A2 seguido de uma proposta de separação silábica. Assinale a opção em que a forma de separação silábica do vocábulo indicado está correta.
Alternativas
Q2364036 Português

A sofisticação das línguas indígenas   



       Você provavelmente já encontrou pelas redes sociais o famigerado #sqn, aquele jeito telegráfico de dizer que tal coisa é muito legal, “só que não”. Agora, imagine uma língua totalmente diferente do português que deu um jeito de incorporar um conceito parecido na própria estrutura das palavras, criando o que os linguistas apelidaram de “sufixo frustrativo” — um #sqn que faz parte da própria história do idioma.   


       É exatamente assim que funciona no kotiria, um idioma da família linguística tukano que é falado por indígenas do Alto Rio Negro, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Para exprimir a função “frustrativa”, o kotiria usa um sufixo com a forma -ma. Você quer dizer que foi até um lugar sem conseguir o que queria indo até lá? Basta pegar o verbo “ir”, que é wa’a em kotiria, e acrescentar o sufixo: wa’ama, “ir em vão”. Dá para encontrar detalhes surpreendentes como esse em todas as mais de 150 línguas indígenas ainda faladas no território brasileiro. Elas são apenas a ponta do iceberg do que um dia existiu por aqui.   


       Calcula-se que pelo menos 80% dos idiomas que eram falados no Brasil desapareceram de 1.500 para cá. Mesmo assim, o país continua abrigando uma das maiores diversidades linguísticas do planeta. A propósito, esqueça aquele negócio de “tupi-guarani”, expressão que é meio como dizer “português-espanhol”. O tupi é uma língua; o guarani é outra — e, aliás, existem diversas formas de guarani, nem sempre inteligíveis entre si.   


       O único emprego correto do substantivo composto “tupi-guarani” é o que serve para designar uma subfamília linguística com esse nome, a qual engloba dezenas de idiomas. Entre seus membros ainda usados no cotidiano estão o nheengatu, os vários “guaranis”, o tapirapé e o guajá. Uma subfamília, como você pode imaginar, faz parte de uma família linguística mais ampla — nesse caso, a família tupi propriamente dita.   


       Existem pelo menos outras três grandes famílias linguísticas no país, diversas outras famílias de porte mais modesto e, de quebra, várias línguas consideradas isoladas. É mais ou menos o mesmo caso do basco, falado na Espanha e na França — com a diferença de que o basco é um dos únicos casos desse tipo no território europeu.   


       Essa comparação ajuda a entender o tamanho da riqueza linguística brasileira. Com raríssimas exceções (fora o basco, temos também o finlandês e o húngaro, por exemplo), todos os falares ainda utilizados hoje na Europa fazem parte de uma única família linguística, a do indo-europeu. Pode não parecer à primeira vista, mas é praticamente certo que o alemão, o russo, o grego, o português e o lituano descendem de um único idioma pré-histórico, que hoje chamamos de protoindo-europeu.


Reinaldo José Lopes. Internet. <super.abril.com.br.> (com adaptações). 

A palavra 
Alternativas
Respostas
196: A
197: A
198: C
199: C
200: D