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Ano: 2024 Banca: Quadrix Órgão: CRP-MS Prova: Quadrix - 2024 - CRP-MS - Serviços Gerais |
Q2505147 Português

Texto para o item.



A respeito do texto, julgue o item,
A palavra “década” (linha 4), que aparece no subtítulo, é um substantivo coletivo. 
Alternativas
Q2504850 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão.

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Na era dos esportivos elétricos, além de assegurar a performance, modelos precisam manter vivo o ronco dos motores a combustão que tanto seduz os fãs - Por André Sollitto

    São celebrados – por quem gosta, é claro – os vilões do filme Mad Max: Estrada da Fúria, de 2015, do australiano George Miller. Devotos do “Culto do V8”, mistura de religião e filosofia militar, bebem da atração por carros velozes e seus poderosos motores a combustão, de onde tiram a força vital. O totem dessa seita ficcional é o propulsor do Ford Mustang. Ele pode ser reconhecido de longe pelo ronco agressivo, espalhafatoso, em forma de fetiche. No mundo das coisas reais, sem o exagero da imaginação cinematográfica, há uma turma com essa pegada – os petrolheads, viciados em veículos sobre quatro rodas, sobretudo se forem muito, mas muito ruidosos. Como então adaptar o amor eterno pelo escarcéu das máquinas com o atual empenho para levar às ruas e estradas os carros elétricos, ecológicos, menos poluentes, mas naturalmente mais silenciosos?
    Pode soar como indagação bizantina, mas não é. Trata-se de preocupação real do mercado, atento aos nós ambientais mas também ao gosto dos consumidores. Tome-se como o exemplo a própria Ford, que acaba de trazer ao Brasil o Mustang Mach-E, versão eletrificada do clássico esportivo e primeiro veículo totalmente elétrico da montadora no país. O visual mudou. Ele virou um SUV, maior e mais alto, de pegada familiar, mas rapidíssimo. É capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,7 segundos – ante 4,3 segundos do motor tradicional. Tudo isso, em calmaria sepulcral. Mas e aquele vruuuuuuuuum gostoso e infernal, afeito a não alijar os adoradores? Deu-se um jeito, com o apoio de tecnologia de ponta. Ao selecionar o modo de “condução esportiva”, o motorista pode optar por ativar uma simulação sonora de propulsão. [...] O resultado não é idêntico, mas quem sentiu e ouviu aprovou.
    Convém não desdenhar do zelo pelo que emana da lataria. O alemão Dieter Landenberger, diretor dos arquivos históricos da Porsche, chegou a definir o querido alarido da grife como uma “mistura única entre a melodia emocionante do motor boxer, o crescendo das válvulas e o trombetear do sistema de escapamento”. [...] Na Europa, a montadora tentou registrar uma patente para a simulação sonora que desenvolveu, mas as autoridades de propriedade intelectual acharam que o estrondo não era tão memorável para ser reconhecido como único, e disseram “não”. A empresa está recorrendo da decisão, afirmando se tratar de uma criação artificial desenvolvida por músicos e compositores de trilhas sonoras.
    A Porsche não está sozinha. ABMWcontratou Hans Zimmer, autor de várias trilhas de Hollywood, para criar o som de seu BMW i4. Para os saudosistas, há empresas que vendem kits específicos com caixas de som acopladas ao veículo, projetadas para reproduzir o saudoso ruído. É movimento que faz um barulhão danado, porque a civilização avança, mas o já conhecido demora para ser abandonado. Contudo, há quem caminhe na contramão, certo de abrir novas estradas. Achinesa BYD, que trouxe o esportivo Seal ao Brasil, assumiu o silêncio quase total a bordo da cabine, com apenas uma ligeira sonoridade futurista do motor elétrico, e incluiu apenas um alerta sonoro para pedestres. Os tempos estão mudando – mas é sempre bom não abandonar a história e desdenhar da cultura. (Veja, 20/10/23)

A respeito das estruturas oracionais introduzidas pela preposição PARAnos períodos I e II a seguir, é CORRETO afirmar: 


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Alternativas
Q2504847 Português
Leia o texto abaixo e responda à questão.

SILÊNCIO ENSURDECEDOR

Na era dos esportivos elétricos, além de assegurar a performance, modelos precisam manter vivo o ronco dos motores a combustão que tanto seduz os fãs - Por André Sollitto

    São celebrados – por quem gosta, é claro – os vilões do filme Mad Max: Estrada da Fúria, de 2015, do australiano George Miller. Devotos do “Culto do V8”, mistura de religião e filosofia militar, bebem da atração por carros velozes e seus poderosos motores a combustão, de onde tiram a força vital. O totem dessa seita ficcional é o propulsor do Ford Mustang. Ele pode ser reconhecido de longe pelo ronco agressivo, espalhafatoso, em forma de fetiche. No mundo das coisas reais, sem o exagero da imaginação cinematográfica, há uma turma com essa pegada – os petrolheads, viciados em veículos sobre quatro rodas, sobretudo se forem muito, mas muito ruidosos. Como então adaptar o amor eterno pelo escarcéu das máquinas com o atual empenho para levar às ruas e estradas os carros elétricos, ecológicos, menos poluentes, mas naturalmente mais silenciosos?
    Pode soar como indagação bizantina, mas não é. Trata-se de preocupação real do mercado, atento aos nós ambientais mas também ao gosto dos consumidores. Tome-se como o exemplo a própria Ford, que acaba de trazer ao Brasil o Mustang Mach-E, versão eletrificada do clássico esportivo e primeiro veículo totalmente elétrico da montadora no país. O visual mudou. Ele virou um SUV, maior e mais alto, de pegada familiar, mas rapidíssimo. É capaz de ir de 0 a 100 quilômetros por hora em apenas 3,7 segundos – ante 4,3 segundos do motor tradicional. Tudo isso, em calmaria sepulcral. Mas e aquele vruuuuuuuuum gostoso e infernal, afeito a não alijar os adoradores? Deu-se um jeito, com o apoio de tecnologia de ponta. Ao selecionar o modo de “condução esportiva”, o motorista pode optar por ativar uma simulação sonora de propulsão. [...] O resultado não é idêntico, mas quem sentiu e ouviu aprovou.
    Convém não desdenhar do zelo pelo que emana da lataria. O alemão Dieter Landenberger, diretor dos arquivos históricos da Porsche, chegou a definir o querido alarido da grife como uma “mistura única entre a melodia emocionante do motor boxer, o crescendo das válvulas e o trombetear do sistema de escapamento”. [...] Na Europa, a montadora tentou registrar uma patente para a simulação sonora que desenvolveu, mas as autoridades de propriedade intelectual acharam que o estrondo não era tão memorável para ser reconhecido como único, e disseram “não”. A empresa está recorrendo da decisão, afirmando se tratar de uma criação artificial desenvolvida por músicos e compositores de trilhas sonoras.
    A Porsche não está sozinha. ABMWcontratou Hans Zimmer, autor de várias trilhas de Hollywood, para criar o som de seu BMW i4. Para os saudosistas, há empresas que vendem kits específicos com caixas de som acopladas ao veículo, projetadas para reproduzir o saudoso ruído. É movimento que faz um barulhão danado, porque a civilização avança, mas o já conhecido demora para ser abandonado. Contudo, há quem caminhe na contramão, certo de abrir novas estradas. Achinesa BYD, que trouxe o esportivo Seal ao Brasil, assumiu o silêncio quase total a bordo da cabine, com apenas uma ligeira sonoridade futurista do motor elétrico, e incluiu apenas um alerta sonoro para pedestres. Os tempos estão mudando – mas é sempre bom não abandonar a história e desdenhar da cultura. (Veja, 20/10/23)

Considere o período abaixo, que inicia o texto, e analise as propostas de análise sintática fornecidas para a estrutura da frase.

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I- Estrutura oracional na voz passiva sintética, estando o sujeito “os vilões do filme Mad Max: Estrada da Fúria” posposto.

II- Estrutura oracional passiva em que o sujeito está oculto (carros com motores a combustão), e o agente da passiva está expresso.
III- Estrutura oracional em que se apresenta a princípio o agente verbal por uma forma indefinida, havendo necessidade de especificálo por meio de um aposto.
IV- A estrutura formal da frase representa a seguinte interpretação: todo aquele que gosta dos vilões do filme Mad Max: Estrada da Fúria gosta dos carros que fazem barulho.


A análise que se aplica à frase apresentada se apresenta apenas em:

Alternativas
Q2504838 Português
Após a leitura da crônica abaixo, responda à questão.

Um pé de milho

    Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.
    Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim – mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando estava com dois palmos, veio um outro amigo e afirmou que era cana.
    Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais – mas é diferente. Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa esquina de rua – não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas – mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento – e em outra madrugada, parecia um galo cantando.
    Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.
(BRAGA, Rubem, Melhores crônicas - Seleção Carlos Ribeiro. São Paulo: Global, 2013)
Observe as três ocorrências do verbo ACONTECER nos contextos abaixo:
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 Avalie a veracidade das explicações sobre os usos do verbo em cada situação:
I- Nas três ocorrências o verbo comporta-se diferentemente quanto à transitividade: em (1), comporta-se como transitivo indireto; em (2) como intransitivo e em (3), como transitivo direto. II- Com relação à posição dos constituintes que acompanham o verbo, o que difere a ocorrência (1) das demais é o fato de o sujeito em (1) ser anteposto; enquanto em (2) e (3) ser posposto. III- A mais complexa das estruturas formadas com o verbo acontecer é a (3), em que o constituinte na função de sujeito tem como núcleo o pronome demonstrativo, modificado por orações adjetivas, que se apresentam coordenadas, e em seguida vem um aposto.
É CORRETO o que se afirma em:
Alternativas
Q2504725 Português
A questão refere-se ao texto a seguir.

A beleza de Foz do Iguaçu e as quedas d'água gigantes pela própria natureza

    O Brasil é mesmo um país admirável. Não se conquista o privilégio de figurar entre as sete maravilhas do mundo por acaso. Nas categorias moderna e natural da honorável seleção, nós estamos lá, com destaques reconhecidos mundialmente: o Cristo Redentor, a Amazônia e as Cataratas do Iguaçu. Enquanto o maior bioma do mundo tem a paternidade compartilhada com outros oito países, as robustas quedas d'água são divididas apenas com a vizinha Argentina e até parecem ficar esquecidas lá no Sul do país, mas é um dos destinos mais procurados pelos turistas. Segundo levantamento feito pelo Parque Nacional do Iguaçu, 1,4 milhão de visitantes estiveram no local em 2022.
    Foz do Iguaçu, porém, não é exatamente uma rota de fácil acesso. Localizada em uma ponta mais a oeste do Paraná, a uma distância de cerca de 600 km da capital do estado e de 700 km do litoral, a cidade tem lá sua tradição turística, mas a economia se sustenta à base do seu maior cartão postal. Ainda que haja um aeroporto próprio, os voos geralmente exigem algumas conexões. Saindo de Brasília, fizemos duas paradas antes de desembarcar no destino: em São Paulo e em Curitiba.
    A viagem toda, que durou cerca de oito horas, é um pouco cansativa, porém, a sensação da chegada é reconfortante quando você, ainda no avião, visualiza de cima o conjunto gigantesco de cachoeiras e se dá conta de que está próximo não somente das famosas cataratas, e sim também da fronteira com outros dois países da América do Sul, tornando o passeio uma experiência também internacional.
    O acesso pelo lado brasileiro é muito tranquilo: o Parque Nacional do Iguaçu fica dentro de Foz, a poucos quilômetros do centro, com diversas modalidades de transporte, incluindo ônibus coletivo urbano e carro por aplicativo — com preços que vão de R$ 3,50 a R$ 50, aproximadamente. Os ingressos custam R$ 78, adquiridos antecipadamente pela internet, com direito ao transporte até as estações que dão início às atrações oferecidas. 
    Para quem não abre mão de uma boa aventura e gosta de sentir a adrenalina pura, existe o Macuco Safari, logo na primeira parada do ônibus. Nada mais é que um passeio de bote, em torno de duas horas, em que o turista embarca, protegido por colete salva-vidas, até as volumosas e potentes quedas das águas. O banho aqui é certo e dizem que a emoção supera qualquer desconforto por ficar todo ensopado. O tour, que pode ser adquirido no local, é bem mais salgado: entre R$ 300 e R$ 400, podendo ser parcelado no cartão. Porém, é um investimento que tem recompensas. Basta conferir alguns dos vídeos disponíveis na internet.
    Já na trilha terrestre, a visita também leva em torno de duas horas, porém em uma caminhada de cerca de 1,2 km que oferece uma vista panorâmica deslumbrante das cataratas em diversos ângulos e enquadramentos. Aos menos aventureiros que fugiram do safári aquático, há a garantia de que essa não é uma jornada perigosa: o caminho é todo cercado e há paradas estratégicas para assegurar as melhores fotos, sem nenhum risco. Mas as roupas confortáveis devem ser priorizadas, já que a temperatura pode esquentar ao longo da caminhada. E não esqueça a garrafinha de água, claro.
    A capa de chuva é um item indispensável para visitar as Cataratas do Iguaçu. À medida que as pessoas se aproximam mais do ponto onde as quedas estão mais fortes, os respingos vão se tornando maiores e inevitáveis. A época do ano deve ser observada com atenção: no período chuvoso, o volume das águas pode aumentar em até dez vezes. Especialmente no final do circuito, onde está a passarela suspensa de cerca de 670 metros que nos leva à base inferior da suntuosa Garganta do Diabo.
    Gigante pela própria natureza, tal qual o verso descrito no Hino Nacional Brasileiro, a cortina fluvial que surge do cânion parece que vai nos sugar com a potência das águas que se derramam de uma altura de 82 metros e 150 metros de largura, trafegando em uma impressionante correnteza por baixo dos nossos pés. Mas não se deixe amedrontar. Nesse ponto final do circuito, a experiência é única, imperdível e indescritível.
    Diante dessa maravilha do mundo, Eleanor Roosevelt, então primeira-dama dos Estados Unidos da América, teria exclamado: "Pobre Niágara!", em comparação às famosas cataratas que se ostentam na divisa entre as províncias de Nova York, nos EUA, e Ontario, no Canadá. Estive por lá, em 2011, e não dá para negar: a nossa é infinitamente soberana. 
   Para todos os lados que se olha nessa travessia, a visão das cataratas brasileiras é um deleite. Em um cenário que nos remete ao que ilustraram em nosso imaginário como o Jardim do Éden, no Parque Nacional do Iguaçu temos a constatação do quão vigorosa é a obra divina. A robustez das quedas d´água, que parecem surgir do céu, formando um rio que se molda com precisão entre as pedras e os montes, é um espetáculo que emociona. Em dias ensolarados, o arco-íris é uma presença constante na paisagem magnífica que se forma, trazendo ao instante esse sentimento que se aproxima da contemplação do sagrado. Desfrutar essa imagem, definitivamente, é uma benção. 

Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/revista-do-correio/2023/10/5128017. Acesso em: fev. de 2024. [Adaptado]

Considere a oração a seguir. 


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Considerando o português escrito padrão, ao se flexionar o sujeito no plural, obtém-se: 

Alternativas
Respostas
241: E
242: E
243: D
244: C
245: D