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Q2442044 Português
A Seleção precisa de divã

Confederação Brasileira de Futebol (CBF) monta mais uma comissão técnica para a Copa sem psicólogo para auxiliar o treinador no ciclo rumo ao Mundial de 2026

Marcos Paulo Lima | 02/03/2024 06:01  




        O esporte olímpico envia alertas, mas o futebol os ignora. Atletas de alta performance, como os surfistas Gabriel Medida e Filipe Toledo, a nadadora Ana Marcela Cunha e a tenista Bia Haddad, chamaram a atenção recentemente para o zelo pela saúde mental. Alguns deles deram pausa na carreira. Enquanto o Comitê Olímpico do Brasil (COB) levará aos Jogos de Paris-2024 um departamento de psicologia liderado por nomes como Eduardo Cillo e Carla di Pierro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) monta mais uma comissão técnica para a Copa sem um profissional da área para auxiliar o treinador no ciclo rumo ao Mundial de 2026.

         Em tempos de debate crescente sobre saúde mental, a Seleção Brasileira tem vaga para diversos cargos, menos para um psicólogo. Tite não quis em 2018 nem em 2022. Perguntei pelo menos duas vezes a ele a razão da preferência e as respostas tergiversavam. A informação nos bastidores era de que Neymar, o dono do vestiário, desaprovava. Simplesmente não queria.

        O ex-técnico interino da Seleção Fernando Diniz era psicólogo. A vitoriosa comissão técnica do Fluminense conta com Emily Gonçalves para auxiliá-lo. Campeão da Copa do Brasil em 2023, o São Paulo disponibilizou Anahy Couto ao técnico Dorival Júnior na campanha em que o tricolor paulista se impôs contra Palmeiras, Corinthians e Flamengo. Abel Ferreira empilha títulos, porém o Núcleo de Saúde e Performance do Palmeiras trata a psicologia como aliada. Gisele Silva faz parte da estrutura do time profissional.

         Adversária do Brasil no amistoso do próximo dia 26, no Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, a Espanha não ignora a saúde mental. O psicólogo López Vallejo é um dos homens de confiança do técnico Luis de la Fuente. "Consideramos que o trabalho do psicólogo é muito importante para todos. Para nós, quando há situações de máximo estresse e tensão; e, para os jogadores, quando precisam libertar aquela tensão que se acumula em determinados momentos. Ele é um grande conhecedor de futebol. É um grande apoio não só no aspecto psicológico, mas em todos os outros aspectos que envolvem o desenvolvimento do futebol", justifica o treinador.

         Pia Sundhage tinha uma psicóloga no grupo na última Copa do Mundo feminina: Marina Gusson. Por que a masculina virou as costas ao pioneirismo? A CBF contratou Evandro Mota para apoiar Parreira no tetra, em 1994. Regina Brandão fez parceria com Felipão no penta, em 2002. Luxemburgo contava com Suzy Fleury. Ganhou a Copa América em 1999 e o Pré-Olímpico em 2000.

            A demanda por saúde mental bate à porta da Seleção. O atacante Richarlison passou por crise emocional recentemente e gritou por socorro. Só achou no Tottenham! O clube inglês o ajudou a driblar o preconceito. Ele conheceu a terapia. A CBF precisa devolver o divã ao vestiário da esquadra masculina.


LIMA, Marcos Paulo. A Seleção precisa de divã. Correio
Braziliense, 02 de março de 2024. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2024/03/6
811962-a-selecao-precisa-de-diva.html. Acesso em: 02
mar. 2024. Adaptado.

Quantas palavras acentuadas no penúltimo parágrafo do texto recebem tal acento por serem proparoxítonas? 
Alternativas
Q2441963 Português
         Os contos populares são tão antigos quanto a própria civilização humana. Uma síntese do falado e do escrito, uma fusão de diferentes versões para a mesma história. O conto da Cinderela, por exemplo, apareceu na China antiga e no Egito antigo. Os detalhes da narrativa mudam dependendo das origens culturais de quem está contando a história. No Egito, o sapatinho da Cinderela é de couro vermelho; já nas Índias Ocidentais é uma fruta-pão e não uma abóbora que é transformada em carruagem. A história da Cinderela que aparece na coleção de contos populares alemães de Jacob e Wilhelm Grimm, publicada pela primeira vez em 1812, pode chocar os familiarizados com a versão de hoje, onde uma empregada doméstica vira princesa.

         Nos relatos dos irmãos Grimm, a heroína se chama Aschenputtel, e seus desejos se realizam não pelo balançar da varinha de uma fada madrinha, mas por uma avelã que cresce no túmulo de sua mãe, que ela rega com suas lágrimas. Quando o príncipe tenta encontrar o delicado pé que irá caber no único sapatinho (que é de ouro e não de cristal), as irmãs não só forçam e gritam para que seus pés entrem, mas os desmembram: uma corta fora o dedão, a outra corta uma parte do calcanhar. E, no final da história, o casamento de Cinderela com o príncipe inclui dois pássaros brancos, que em vez de cantarem alegremente “Cinderela” a caminho do “felizes para sempre”, bicam os olhos das irmãs.

          Os irmãos Grimm publicaram o que se tornaria uma das coleções mais influentes e famosas do folclore mundial. Contos Infantis e Domésticos (Kinder und Hausmärchen), mais tarde intitulados Contos de Grimm, são histórias que definem a infância. Os Grimms, no entanto, haviam montado a coleção como uma antologia acadêmica para estudiosos da cultura alemã, não como uma coleção de histórias para ninar jovens leitores.


(Disponível em: https://www.nationalgeographicbrasil.com/cultura/2019/10/contos-de-fadas-irmaos-grimm-criancas-cinderela-brancade-neve-folclore-alemanha)
Assinale a alternativa que preenche CORRETAMENTE as lacunas da afirmação a seguir.
“As versões mais antigas das histórias populares nem sempre agradam _________ que gostam _____ contos de fadas”.
Alternativas
Q2441733 Português
Abaixo aparecem cinco cartazes de rua; o cartaz que está inteiramente correto, é:
Alternativas
Respostas
246: A
247: E
248: D
249: A
250: E