Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre figuras de linguagem em português

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Q2294580 Português
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Disponível em: http://educacao.globo.com/portugues/assunto/figuras-de-linguagem/eufemismo.html. Acesso em: 18 set 2023.


Na tira, temos a tentativa de produzir um efeito de tornar a expressão menos agressiva. A figura de linguagem que tem por finalidade suavizar expressões, tornando-as menos impactantes é 
Alternativas
Q2294556 Português
O texto 1 serve de base para a questão desta prova.


Os riscos das telas para os Nativos Digitais!
Os riscos das telas para os Nativos Digitais! Os alunos fazem parte do que está sendo chamado de geração dos “nativos digitais”
Nativos Digitais seriam crianças e jovens nascidos já imersos no universo tecnológico. Por isso, teriam capacidades cognitivas mais adaptadas a essas tecnologias. Para esse grupo, portanto, a alta exposição a telas e tecnologia traria apenas benefícios no desenvolvimento cognitivo.

Mas será que isso é verdade?
Os riscos das telas para os nativos digitais – De acordo com o neurocientista Michel Desmurget, diretor de pesquisa do Instituto Nacional de Saúde da França, o conceito de “nativos digitais” não tem qualquer embasamento científico.
Em seu livro “A Fábrica dos Cretinos Digitais: os perigos das telas para nossas crianças”, recém-lançado no Brasil, o neurocientista é categórico em afirmar: quanto maior o investimento dos sistemas educacionais em tecnologia digital, pior é o desempenho acadêmico dos alunos em Matemática, Linguagem e Ciências.
Em seu livro, Desmurget cita dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) para sustentar essa afirmação.

Por que o rendimento acadêmico cai?
O livro escrito pelo neurocientista francês traz dados alarmantes sobre o tempo que crianças e jovens passam diante das telas. Segundo esses dados, jovens entre 13 e 18 anos de idade usam aparelhos digitais por aproximadamente 8h30 por dia. Ou seja, eles passam mais de um terço de um dia diante das telas. Desse total, porém, o tempo utilizado para estudos e dever de casa é de em média uma hora por dia. O restante é usado em jogos, filmes e redes sociais. Desmurget sustenta que o uso prolongado das telas acarreta problemas como déficit de atenção, distúrbios de concentração e impulsividade. A combinação desses problemas leva a queda no desempenho escolar.
O livro traz também os tempos gastos por crianças de outras idades em frente às telas: os pré-adolescentes (8 a 12 anos) passam em média 5h20 por dia em aparelhos, dos quais apenas 20 minutos dedicados a trabalhos acadêmicos; as crianças de 5 a 8 anos gastam em média 3h05 em frente às telas, das quais apenas 5 minutos são dedicados aos estudos.

Culpa da pandemia?
Michel Desmurget não concorda que a pandemia de Covid-19 seja responsável por esse quadro. Segundo o neurocientista, o uso exacerbado de telas para recreação já acontecia antes da crise sanitária. Depois do fechamento das escolas, sustenta ele, houve até uma melhora no tempo de uso das tecnologias para trabalhos escolares. O problema, para o autor, reside no fato de que as tecnologias se mostraram ineficientes para substituir os professores em aulas presenciais. Segundo Desmurget, o governo francês insistiu em reabrir as escolas poucas semanas depois da suspensão das aulas porque percebeu rapidamente que Ensino digital era um fracasso pedagógico.

Os recursos tecnológicos devem ser banidos?
Embora traga todos os riscos das telas para os nativos digitais, a obra de Michel Desmurget não defende a total retirada dos recursos tecnológicos da educação. Segundo o neurocientista, as crianças devem aprender as habilidades básicas para utilizar recursos tecnológicos em seu dia a dia.
O problema maior, para Desmurget, está no uso exagerado para recreação. Ele cita em seu livro um estudo que relacionou o uso de videogames e televisão com a diminuição da capacidade de memorização.
Nesse estudo, jovens de 13 anos receberam uma lista de palavras para memorizar. Em seguida, foram divididos em três grupos. Um deles, o de controle, fez qualquer atividade que não incluísse tela pela hora seguinte. No outro grupo, os jovens assistiram a uma hora de televisão e no terceiro grupo, eles passaram esse tempo jogando videogame.
No dia seguinte, os pesquisadores contaram a quantidade de palavras esquecidas pelos jovens de cada grupo. Os integrantes do grupo de controle esqueceram 13% das palavras da lista. Entre os que assistiram à televisão, o percentual foi de 39%. Os que jogaram videogame esqueceram 47% das palavras da lista.

Como reduzir os riscos das telas para os nativos digitais?
Em seu livro, Desmurget defende que é preciso reduzir o tempo dedicado a aparelhos digitais e traz 7 regras básicas para atingir esse objetivo:
1. Suspender totalmente as telas para crianças com menos de 6 anos.
2. Estabelecer tempo médio de uso entre 30 e 60 minutos por dia para crianças maiores de 6 anos. 
3. Permitir o uso de apenas um aparelho por vez.
4. Acesso a conteúdo inapropriado para a idade.
5. so de dispositivos pela criança ou jovem no quarto, principalmente quando estiver sozinho, proibido.
6. Proibir o uso imediatamente antes de dormir.
7. Proibir o uso antes de ir para a escola.

Desmurget alerta que, para que as regras tenham sucesso, é importante envolver as crianças na construção dessas restrições, porque quando entendem que o objetivo não é puni-las nem frustrá-las, as crianças tendem a seguir as regras com maior tranquilidade.

https://educador360.com/pedagogico/os-riscos-das-telas-para-os-nativos-digitais/Acesso em:26 ago. 2023.
Quanto ao gênero textual e à função da linguagem, prevalece
Alternativas
Q2294316 Português

E tinha a cabeça cheia deles


  Todos os dias, ao primeiro sol da manhã, mãe e filha sentavam-se na soleira da porta. E deitada a cabeça da filha no colo da mãe, começava esta a catar-lhe piolhos.

   Os dedos ágeis conheciam sua tarefa. Como se vissem, patrulhavam a cabeleira separando mechas, esquadrinhando entre os fios, expondo o claro azulado do couro. E na alternância ritmada de suas pontas macias, procuravam os minúsculos inimigos, levemente arranhando com as unhas, em carícia de cafuné.

   Com o rosto metido no escuro pano da saia da mãe, vertidos os cabelos sobre a testa, a filha deixava-se ficar enlanguescida, enquanto a massagem tamborilada daqueles dedos parecia penetrar-lhe a cabeça, e o calor crescente da manhã lhe entrefechava os olhos.

    Foi talvez devido à modorra que a invadia, entrega prazerosa de quem se submete a outros dedos, que nada percebeu naquela manhã – a não ser, talvez, uma leve pontada – quando a mãe, devassando gulosa o secreto reduto da nuca, segurou seu achado entre polegar e indicador e, puxando-o ao longo do fio negro e lustroso em gesto de vitória, extraiu-lhe o primeiro pensamento.


(COLASANTI, Marina. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.)

A autora utiliza-se das transformações de sentido das palavras para a construção do texto. O emprego deste recurso – a linguagem figurada, pode ser observado em:
Alternativas
Q2293075 Português

Leia o texto.


TEXTO III



(Disponível em: https://blogdoaftm.com.br/charge-antes-e-depois-3/. Acesso em: 04 ago. 2023.)

Marque a alternativa que indica a figura de linguagem presente em: “... que eu levaria uma vida de princesa”.
Alternativas
Q2291758 Português
TEXTO I

O que é ser “assim”?

        Já faz algum tempo, eu ganhei o livro A oração de Jabez. Nele, o autor Bruce Wilkinson discorre sobre o sentido de cada trecho da prece, considerada, por muitos, milagrosa. Então, movida mais pela curiosidade do que pela fé, fiz questão de conhecê-la e, por ter apenas cinco frases, aqui a transcrevo: Oh! Que me abençoes e me alargues as fronteiras, que seja comigo a Tua mão e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição!
        Achei a oração bonita, e levei adiante a minha leitura, até que me deparei com a seguinte frase: Não é sempre que você pode se dar ao luxo de ser o segundo colocado. A menção feita ao segundo lugar, ainda mais o destacando como posição grandiosa, atraiu minha atenção. Sou a segunda filha do segundo casamento do meu pai. [...] Portanto, na minha posição de herdeira nata, herdei objetos, roupas, livros de escola. Quando fui matriculada no curso primário, tive medo de ir à escola, temerosa de, por ser segunda, não dar continuidade ao brilhantismo familiar que me precedia. Criança sofre, viu? Eu era uma aluna comum,[...] a professora aproveitou a minha desatenção para perguntar quanto seria 9x9, mas, antes, exigiu que eu colocasse as duas mãos abertas sobre a carteira para que não contasse nos dedos. Evidente, não fui capaz de responder. Com visível impaciência, ela me fez a seguinte pergunta: Por que você é “assim”? Mais uma vez, não soube responder, entretanto, juro, eu voltei para casa muito intrigada e me perguntando: o que é ser “assim”?! A vida continuou... com essa pergunta me alfinetando de vez em quando.
        Passados quase quarenta anos, apresentaram-me o poeta Manoel de Barros. A aproximação foi imediata. Só pelos títulos dos seus livros, é possível entender. E foi quando eu li o seu poema O Provedor, que descobri o que era ser “assim”. O poema diz: Andar à toa é coisa de ave. Meu avô andava à toa. Não prestava pra quase nunca. Mas sabia o nome dos ventos. E todos os assobios para chamar passarinhos... [...]
        Hoje, sem titubear, sem constrangimento de ser a segunda e já recuperada da minha ignorância tímida por não saber explicar o que é ser “assim”, eu simplesmente responderia àquela professora: Eu não sabia, naquele tempo, o quanto é bonito ser “assim”!

(BORGES,HELOÍSA HELENA DE CAMPOS. As fomes do mundo & outras crônicas. Ed.Kelps, Goiânia, 2018. pp.111-114. Texto adaptado).
Analise a seguinte frase do texto e marque a figura de linguagem presente nela: “A vida continuou... com essa pergunta me alfinetando de vez em quando”.
Alternativas
Respostas
271: C
272: B
273: E
274: C
275: B